Bispos celebram o Dia de Oração pelo Cuidado da Criação.
Por Arquidiocese do Rio de Janeiro – O Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação – instituído pelo Papa Francisco – foi comemorado com uma celebração ecumênica, no dia 2 de setembro, às margens do rio Paraíba do Sul, na cidade de Volta Redonda, com a presença de líderes religiosos e dos bispos diocesanos da Província Eclesiástica de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Os participantes foram acolhidos pelo bispo da Diocese da Barra do Piraí-Volta Redonda, Dom Francisco Biasin, que também é o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB.
“É muito importante receber os nossos irmãos e irmãs de outras representações religiosas no Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação nessa celebração junto ao Rio Paraíba do Sul, fonte de vida para todos nós”, disse.
O local da celebração foi sugerido pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, que também é o presidente do Regional Leste 1 da CNBB, com a finalidade de dar visibilidade às questões referentes ao rio Paraíba do Sul.
“O Papa Francisco nos convida a tratar com misericórdia a nossa Casa Comum. Na sua mensagem ao mundo, ele acrescenta duas novas obras de misericórdia: uma espiritual e uma temporal. Em primeiro lugar, contemplar e bendizer ao Senhor pela criação, e em segundo, ter atitudes concretas que cuidem da Casa Comum”, destacou o cardeal.
Com a presença de crianças da Infância Missionária, após a celebração, os participantes saíram em caminhada até a beira-rio, onde plantaram mudas de espécie nativa para representar a necessidade da recuperação da mata ciliar e como compromisso de promover essa ação ampliada onde atuam.
Para o pastor Mauro Paiva, da Igreja Metodista, é preciso cuidar da Casa Comum como o próprio Reino de Deus. “Se não tivermos a visão e o compromisso, como administradores do Reino, da terra que o Senhor nos colocou, as gerações futuras estarão comprometidas”.
Para a representante do candomblé, Márcia Mireles, é na natureza que se reconhece as divindades. “Eu preciso da conservação do meio ambiente, das florestas, dos animais que são sacralizados para que eu possa reconhecer aquilo que cultuo. No dia em que acabar a natureza, acaba-se o candomblé”, destacou.
Ainda no período da manhã, foi realizado na ponte Dom Waldyr Calheiros um abraço simbólico ao rio Paraíba do Sul.
O pastor Donizete Cavalheiro, representante do Conselho de Pastores de Volta Redonda, elogiou a iniciativa e convidou para a reflexão. “Deus nos deu o poder, o direito de cuidar da sua criação. Nós, como povo de Deus, independentemente da religião, precisamos cuidar do que Deus fez para nós”, disse.
A representante do Conselho Espírita do Estado do Rio, Nair Ângela de Santana, afirmou que o homem é a única espécie na Terra que está conseguindo destruir o seu habitat. “Pequenas contribuições no dia a dia ajudam para que tenhamos êxitos. Nossas preces precisam estar acompanhadas de atitude”.
No período da tarde, os bispos se reuniram com técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Comitê do Médio Paraíba do Sul (CBH-MPS), da Comissão Ambiental Sul e um professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) para discutir a situação do rio Paraíba do Sul.
“A questão desse rio, que atravessa o Estado do Rio de Janeiro e em relação ao qual tantas cidades dependem, já tem sido aprofundada e questionada pelas organizações que se ocupam com a ecologia nessas regiões”, acrescentou Dom Orani.
Fotos: Diocese da Barra do Piraí-Volta Redondazado na ponte Dom Waldyr Calheiros um abraço simbólico ao rio Paraíba do Sul.
O pastor Donizete Cavalheiro, representante do Conselho de Pastores de Volta Redonda, elogiou a iniciativa e convidou para a reflexão. “Deus nos deu o poder, o direito de cuidar da sua criação. Nós, como povo de Deus, independentemente da religião, precisamos cuidar do que Deus fez para nós”, disse.
A representante do Conselho Espírita do Estado do Rio, Nair Ângela de Santana, afirmou que o homem é a única espécie na Terra que está conseguindo destruir o seu habitat. “Pequenas contribuições no dia a dia ajudam para que tenhamos êxitos. Nossas preces precisam estar acompanhadas de atitude”.
No período da tarde, os bispos se reuniram com técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Comitê do Médio Paraíba do Sul (CBH-MPS), da Comissão Ambiental Sul e um professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) para discutir a situação do rio Paraíba do Sul.
“A questão desse rio, que atravessa o Estado do Rio de Janeiro e em relação ao qual tantas cidades dependem, já tem sido aprofundada e questionada pelas organizações que se ocupam com a ecologia nessas regiões”, acrescentou Dom Orani.
Fotos: Diocese da Barra do Piraí-Volta Redonda