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10/10/2019
Tradicionalismo dos índios?
Os ideólogos deste desatino, não estão nada preocupados com os índios, e sim em quebrar a estrutura da Santa Igreja.


Tradicionalismo, sim… Mas só para os indígenas.

Por FratresInUnum.com, 10 de outubro de 2019 – O desprezo ao catolicismo tal como o conhecemos transparece a cada dia com mais força e violência nas palavras e nos gestos do Papa Francisco. Despido de pudores, ele avança contra qualquer sinal de legítima devoção católica, enquanto usa a mesma autoridade em favor de todas as tradições indígenas e pagãs.

Papa Francisco e sua preferência por modelos alternativos de Saturno

Papa Francisco e sua preferência por modelos alternativos de Saturno.

Em seu discurso na abertura dos trabalhos sinodais, Dom Claudio Hummes — que alguns querem demonizar isoladamente, como se não estivesse ali nomeado por Francisco —   disse que “desde o início de seu ministério papal, Francisco sublinha a necessidade de a Igreja caminhar. Ela não pode ficar sentada em casa, cuidando de si mesma, cercada de muros de proteção. Muito menos ainda, olhando para trás com certa nostalgia de tempos passados. Ela precisa abrir as portas, derrubar muros que a cercam e construir pontes, sair e pôr-se a caminho na história, nos tempos atuais de mudança de época, caminhando sempre próxima de todos, principalmente de quem vive nas periferias da humanidade. (…) Esse caminhar a torna fiel à verdadeira tradição. Uma coisa é o tradicionalismo que fica preso no passado, outra é a verdadeira tradição que é a história viva da Igreja, em que cada geração, acolhendo o que lhe é entregue pelas gerações anteriores como compreensão e vivência da fé em Jesus Cristo, enriquece esta tradição com sua própria vivência e compreensão desta mesma fé em Jesus Cristo no tempo atual”.

Mas, ao mesmo tempo em que, com um chutinho, joga toda a tradição católica no lixo do esquecimento e da banalidade, o mesmo Dom Claudio assegura que:

“De fato, a humanidade tem uma grande dívida para com os povos indígenas nos diferentes continentes da terra e também na Amazônia. É preciso que aos povos indígenas seja devolvido e garantido o direito de serem sujeitos de sua história, protagonistas e não objetos do espírito e prática de colonialismo de quem quer que seja. Suas culturas, línguas, história, identidade, espiritualidade constituem riquezas da humanidade e devem ser respeitadas, preservadas e incluídas na cultura mundial”.

Cegados por sua ideologia, os promotores do Sínodo não percebem a gritante contradição: aos católicos, que superem o que consideram quinquilharias do passado. Mas, aos índios, — alto lá! — se alguém deseja qualquer tipo de progresso. Até o infanticídio das tribos mereceu uma resposta dura pelo Cardeal Pedro Barreto, que parece ter se sentido ofendido com uma pergunta feita a esse respeito por um jornalista.

É absolutamente nítido que não trata mais de uma guerra entre conservadores e progressistas, mas entre católicos e anti-católicos, que agora assumiram as instâncias de poder na Igreja.

Incomodado por alguma risada indiscreta acerca da indumentária dos índios presentes na sala sinodal, Francisco reagiu: “Me entristeceu ouvir, aqui mesmo, um comentário sarcástico sobre um homem devoto que carregava oferendas com plumas na cabeça. Me digam: qual é a diferença entre ter plumas na cabeça e o chapéu de três pontas (barrete) utilizado por certos oficiais em nossos dicastérios?”

A diferença é simples: o barrete simboliza as três virtudes teologais que devem iluminar o pensamento dos sacerdotes, enquanto a arte plumária indígena é apenas um ornamento ritual e hierárquico, sem referência senão à religião natural e pagã.

Antes, em sua viagem a Moçambique, o Papa Francisco afirmara: “O clericalismo tem como consequência direta a rigidez. Nunca viram jovens sacerdotes totalmente rígidos de batina preta e capelo com a forma do planeta Saturno na cabeça? Aí estão eles. Por trás de todo rígido clericalismo há sérios problemas”.

Ousaríamos perguntar se há sérios problemas, além dos relativos à lógica e ao duplo padrão, também por trás de todo rígido ecologismo…

O tradicionalismo vale quando é para se adorar a Pachammama ou entronizar ídolos com o órgão viril ereto e desproporcional como símbolos de adoração, o tradicionalismo é lícito quando se deve adotar a nudez e a brutalidade de costumes, o tradicionalismo é aceito quando usado como arma para destruir uma outra tradição, a Católica.

Não existem sacerdotisas mulheres nas tribos indígenas. A cultura indígena é patriarcal. Mas isso não importa para os ideólogos. Eles querem diluir a Igreja e usar a “tradição” indígena apenas como elemento solvente. Os índios e o discurso ecológico não são mais que meros pretextos.

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OBS > Óbvio que todo o arcabouço deste malsinado sínodo é moldado em pretextos. Os ideólogos deste desatino, não estão nada preocupados com os índios, e sim em quebrar a estrutura da Santa Igreja. Dom Cláudio afirma que os índios querem ser “protagonistas da história”, entretanto a falsa parcela da nossa Igreja tem desde décadas, feito de tudo para que eles permaneçam como sinônimos do atraso, sendo protagonistas do tempo da pedra lascada e da borduna, do arco e da flecha, destinados a andar nus e com frio, sofrendo na pele os rigores da natureza, mosquitos, cobras, etc. Não havia uma tradição deles de comer carne humana?

Falam eles que devemos nos inculturar nas “tradições” indígenas e pergunto, quais? Tradição de caçar micos com zarabatana, e come-los, sem sal, depois de moqueados numa fogueira? Tradição de comer aranhas e coró de pau? Tradição curar doenças com a fumaça do cachimbo dos pajés? Tradição de enterrar vivos aqueles que eles julgam ser excedentes, por escassez de comida, como eu assisti a um vídeo que eles fazem? Tradição de se matarem, como certas tribos do Mato Grosso do sul, porque como selvagens não conseguem perceber mais futuro em suas vidas? A vida na selva é um horror! Eles precisam participar do progresso, e principalmente da Salvação, e é apenas a isso que a Igreja é chamada.

Socorro meu Deus? Que lições espirituais nós poderemos ter de povos que adoram os espíritos da floresta, que têm por deusa a terra, que adoram o raio e o sol, e cultuam ainda outras divindades, diferentes de tribo para tribo, e são milhares os deuses e ídolos entre eles? E a pergunta que não quer calar: onde entra Jesus Cristo nesta história? Onde está dito por Ele que deveremos adorar espíritos ancestrais e cultuar a terra e a natureza – das quais, apenas e unicamente Deus cuida, e apenas Ele, sobre tudo isso tem poder – e seguir os cultos dos pagãos? Jesus e por São Paulo nos mandou levar a mensagem da salvação eterna aos pagãos, mas onde está dito que deveremos incorporar as tradições e idolatrias deles? São Paulo nos ensinou que devemos levar aos índios pagãos a mensagem de salvação do “Deus desconhecido”, não a de perdição de Zeus ou Júpiter. Batizando-os!

Quer dizer então que devemos respeitar e nos adaptar às milenares “tradições” indígenas, enquanto dizem que devemos estar preparados para abandonar velhas tradições? Quais as “tradições” que eles desejam que nós abandonemos? A de ordenar como sacerdotes apenas homens? A de não ordenar sacerdotisas? A de usar apenas trigo e não farinha de mandioca na confecção das hóstias? A tradição de ofertar apenas vinho e pão nas Santas Missas e não oferendas cocos, frutos da terra, mandingas e feitiços?

Vou parar por aqui, pois pode acontecer de dizer coisas que não devia sobre os que estão cometendo este crime de: lesa-a-deus, com esta malsinado sínodo. Certamente eles aprovarão todas estas coisas, como o diabo também quer, mas tão certo como a cada novo dia nasce um sol, muito antes do que eles imaginam, esta falsa igreja que ele estão montando, será fulminada pelo braço poderoso do Altíssimo, em Sua Santa e Justa Ira. Quem viver verá! E dou a mão à palmatória se tudo isso demorar muitos anos. Os sinais são evidentes! (Aarão)

 

 


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