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Histórias
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21/08/2019
Uma Libertação
Os males que podem acontecer a quem entra em um terreiro de macumba, umbanda, candomblé...


UMA LIBERTAÇÃO.

Esta história é real e aconteceu comigo, melhor dizendo, com um dos meus irmãos já falecido em Rondônia, a quem eu, com minha família fomos visitar tempos atrás. O intuito da nossa viagem foi mostrar para meus filhos, a diferença entre um parente pobre – meu irmão – e meus segundos primos riquíssimos, um dos quais é hoje multibilionário, a quem fomos também visitar.

Mas fico com meu irmão.

Este irmão, o terceiro dos doze saiu de casa cedo e foi rodar o Brasil, chegando a ficar dois anos sem que nós tivéssemos qualquer notícia dele, tendo neste tempo final, ficado por 10 meses nas matas, roçando a abertura da Transamazônica, começando pela abertura do aeroporto da Serra do Cachimbo. Quando finalmente nos escreveu, por um detalhe que ele me passou num telefonema, soube que ele estava sem dinheiro, num hotel de Belém do Pará, isso depois de ter ficado três meses internado num hospital de Santarém.

Contou ele que estavam roçando a floresta, numa turma de 30 homens, e começou o tempo das chuvas, com muita neblina e os aviões não conseguiam mais jogar a comida, de paraquedas. Ocorre que, nos últimos dias, um galho de árvore se desprendeu do alto e lhe bateu na cabeça, afundando inclusive o topo, ficando ele desacordado e como morto, por mais de quatro horas. Como estavam sem comida, decidiram voltar andando pela floresta, mesmo que levasse como levou, três dias de sofrimento.

Piorando, as valas e rios encheram e se formaram alagados imensos, por onde avançavam com dificuldade. Como ele estava muito mal, e tendo a pancada lhe afetado a visão mal enxergando as coisas na frente dele, os peões amigos resolveram fazer uma padiola e o carregaram por um dia. Como isso lhes atrasava muito a viagem, eles chegaram a solução de que era meu irmão ou eles, pois poderiam morrer de cansaço e fome, resolveram abandoná-lo na mata.

Contou ele que, diante a situação e não tendo alternativa, foi se “arrastando” atrás deles, como último da turma, e somente pela graça de Deus conseguiu chegar onde havia recurso. A empresa contratante o levou até o Hospital de Santarém, e o médico que o atendeu, depois de ele lhe ter revelado o ocorrido, pediu para ele tirar uma radiografia da cabeça, como desencargo de consciência, porque se ele tinha andado três dias na mata, certamente não era nada grave.

Quando o médico chegou com a chapa, pegou ele pelos ombros e começou a chocalha-lo, ao que meu irmão perguntou: mas por que o senhor está me chocalhando? É porque eu quero saber se tu estás vivo ou não és uma assombração, porque esta radiografia aqui é a de um morto não de um vivo. É que o sangue havia se espalhado entre o cérebro e o crânio, este rachado e afundado formando uma crosta, de tal modo que o médico achou ser impossível uma pessoa viver naquele estado.

Terminando, depois que eu enviei dinheiro para ele via correios, uns dias depois eu ia de bicicleta para meu trabalho, e passando no roteiro de sempre, de repente senti um cheiro nauseabundo de fossa, e pensei: mas nem tem fossa aqui eu nunca senti este cheiro antes? Mas olhando para o outro lado da rua, eis que vem meu irmão, com sua velha bolsa do exército a única coisa que ele nunca largou nem perdeu e pasme quem fedia daquele jeito, era ele, isso depois de ter ficado noventa dias internado num hospital e mais algum tempo no Hotel. Bendito seja o caminhoneiro caridoso que suportou traze-lo.

Ele estava ainda com o corpo tomado de feridas da leishmaniose e tivemos que deixa-lo por uma hora debaixo do chuveiro para perder aquele cheiro horrível. Parecia um cadáver! Imaginem o que é ficar 10 meses na mata, apenas de calção e sem camisa, no meio daquele inferno de mosquitos. Ele diz que só sobreviveu porque aprendeu a comer coró de pau, carne crua de anta, beber leite de Amapá e comer formigas. Mas depois disso se casou, teve dois filhos e tempos atrás faleceu.

Tudo isso eu conto porque é impensável o que uma pessoa pode suportar naquelas imensidões inóspitas, e são milhares as histórias de loucura humana, neste “paraíso” tão cobiçado, mas que a Mãe chama de “lamaçal de opróbrios”.  Numa destas histórias, consta de uma mulher de zona, que se aliou a um garimpeiro que tinha descoberto uma mina foi garimpar com ele, a razão de 40 por 60 e tendo ela se machucado na coluna, sem poder andar ereta, apenas de quatro pés, ele a abandonou, sem uma arma sequer, e ela se arrastou pela mata durante 57 dias, isso depois de ter atravessado uma mata pantanosa, onde foi atacada por um crocodilo, que lhe rasgou as costas a dentadas.

Ela disse que só se salvou porque conseguiu furar os olhos dele com as unhas, mas depois teve a carne invadida por vermes de mosca, que a obrigou a ficar, por três dias e três noites, deitada de costas dentro da lama, para afogar os vermes. Depois deste tempo ela foi achada por dois garimpeiros que a levaram carregada até onde havia socorro. Só para complementar, ela foi dali levada ao hospital por este meu primo rico, que depois eu fui visitar, me disse ele que fez 100 Km dirigindo com a cabeça do lado de fora do fusca, tamanho era o fedor que aquela pobre criatura exalava.

Este primo, a deixou no hospital, esperou uns dias até que ela melhorasse e acertou sua conta, pela compaixão que aquele ser humano lhe causou. E quando ele foi se despedir ela profetizou: O senhor será um homem muito rico neste Mato Grosso pela caridade que me fez. De fato ela chegou no hospital já à beira da morte. E aconteceu a profecia ele que andava na época de fusca, hoje é multibilionário. Histórias é que não faltam daquela disputada floresta.

Mas vamos agora ao assunto que quero tratar aqui.

Chegando a casa deste meu irmão, vi que eles moravam num casebre, taboas mal pregadas, um bico de luz para toda a casa, o chuveiro deles ela uma mangueira de água e o “banheiro” era a céu aberto, com gretas enormes entre as taboas e a primeira coisa que fiz foi ir na loja de material de construção e buscar material para algumas instalações essenciais. Ele estava um mendigo, a bem da verdade, embora estivesse construindo uma casa de tijolos, mal coberta ainda.

Conversamos muito, ele contou-me muitas histórias sobre o que passou na floresta, estava ainda meio assombrado com as coisas que viu e viveu na mata, acreditava em lendas e coisas assim, e entre outras coisas me disse que estava tentando converter um velho macumbeiro, que tinha seu terreiro uns 100 metros da casa dele, e me contou o que fazia aquele blasfemo. Eu o alertei sobre os perigos que ele corria e o instei a nunca mais pisar os pés naquela espelunca. Mas ele não obedeceu!

Que aconteceu alguns meses depois? Como sempre, à noite, subo com Dulce para nossa capelinha para as orações, e assim que começamos as 15 Orações, eu olhei para uma imagem do Menino Jesus que temos no altarzinho, e percebi que ele abria e fechava os bracinhos. Eu fechava os olhos, passava a mão nas vistas, mas era abrir novamente e lá estava Ele mexendo os bracinhos. Mais ainda, uma das imagens de Nossa Senhora, “respirava”, arfava o peito – foi a única vez em minha vida que vi tais coisas – de modo que isso me impressionou de uma forma nunca vista.

Depois que terminamos as orações e fui deitar, como sempre, procuro ainda rezar um terço do Rosário para adiantar o dia seguinte, mas depois disso não consegui dormir, nem largar o terço. Rezei os segundos Mistérios e terminei o Rosário sem dormir, sem pregar o olho, e assim foi até amanhecer o dia, creio que rezei mais de 1500 Ave Maria, sem dormir um só minuto. Mas isso não me fez falta no sono e trabalhei o dia seguinte normalmente, embora meditando no ocorrido. O que tinha isso a ver?

Na noite seguinte, novamente, passei a noite inteira sem pregar olho, rezando um Rosário atrás do outro, isso até as sete horas da manhã. Foi então que finalmente peguei no sono. Mas mal dormi, e diante dos meus olhos surgiu um “macaco” gigante, como o king-kong, com aquela carantonha imensa e negra bem diante dos meus olhos. Comecei novamente, Ave Maria, Santa Maria e afigura não desaparecia. Eu também não desistia do Terço.

E foi que, de repente, uma brecha se abriu na testa da fera, do alto da cabeça até o queixo, mas apenas uns centímetros. Como eu continuava com a Ave Maria, logo a abertura se abriu mais, mas logo se fechava, e assim cada vez mais largo, até que percebi, dentro daquela máscara estava o rosto do meu irmão. Logo caiu a capa de pixe que o cobria, primeiro a cabeça, depois se rasgou também no peito e aquela espécie de macacão, parecendo casca de pinheiro, caiu ao solo, estando ele livre. E assim acordei!

Tive então a certeza de que meu irmão tinha insistido em converter aquele maldito, que aliás já está no inferno, e havia se contaminado. E meditando assim, eis que recebo o telefonema da esposa dele, completamente apavorada. Disse ela: vem buscar o irmão de vocês aqui porque nós estamos em pânico. Eu não fico mais com ele. Passamos toda esta noite em desespero, ele gritando e urrando como um louco dentro de casa dizendo que o demônio o queria levar, pedia socorro, mas não acordava, e eles estavam desesperados. Disse ela que, quando amanheceu e ele acordou falou para eles que sim, o demônio queria levar ele, mas que tinha certeza de que não ia conseguir, porque “a Televisão passou a noite inteira rezando Ave Maria”.

Quando lhe contei toda a história de que eu tinha ficado sem dormir por perto de 36 horas rezando, e esta era a “TV” que ele escutava, ela entendeu. Acho que rezei mais de 3.000 Ave Maria.

Escrevo estas coisas para alertar milhares de “católicos” que caem nos centros espíritas, seja de qualquer categoria – TODOS lidam com demônios e não com almas – para que fujam destas espeluncas, porque dali sai apenas maldições quando não possessões e outros tipos de contaminações infernais. Quem nunca viu satanás visível, seja na forma humana, seja nas mais diferentes e horripilantes formas, não é capaz de entender o poder de maldade que eles têm. Satanás nunca consegue fazer algo de bom, porque mesmo o “bom” aparente, ainda faz encaminhar para alguma maldição. Mas quem já viu pode atestar isso. E ele aparecerá para milhares, visível, isso é profecia! Em especial para os que duvidam dele - Deus obrigará a que eles se mostrem - e os que dele fazem pouco caso. Muito cuidado e oração!

Sintomaticamente, enquanto eu escrevia este texto – coisa que nunca aconteceu aqui em casa – minha esposa ligou a TV e estava rezando o Terço em alguma destas TVs católicas, Ave Maria, Santa Maria... Sinal de que eu precisava fazer este relato. Certamente, também, foi por isso que na noite que passou fui tão tremendamente atacado por este maldito, e já foram duas vezes nesta semana. Mas Deus está conosco e estas coisas não me amedrontam mais. (Aarão)

 

 


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