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21/02/2007
No Calvário


Orações - No Calvário
21/02/2007 21:18:19
Orações - No Calvário

No Calvário



Jesus é despojado de Suas vestes


Jesus surgiu, de repente, diante de mim, despido de Suas vestes, coberto de chagas por todo o corpo, os olhos cheios de sangue e lágrimas, o rosto todo desfigurado, coberto de escarros.
"Olha o que fez de Mim o amor pelas almas humanas."
(Diário de Irmã Faustina nº. 1418)
"Só o fogo do Amor é capaz de aceitar tanta humilhação para mostrar ao objeto amado até onde chegam suas labaredas, que só são saciadas no sacrifício."
Os persas inventaram o processo de crucifixão por motivos religiosos:
Não queriam que a terra fosse contaminada com o cadáver de um criminoso, pois a terra era consagrada ao seu deus.
Portanto, os que morriam na cruz não eram sepultados: o corpo era deixado para se decompor no patíbulo, à vista de todos. Quando da morte de Jesus, os condenados naquele dia foram retirados da cruz a pedido dos judeus, pois era a festa da Páscoa.
"O meu ardente Amor permitiu tudo isto para te ensinar a despojar-te de ti mesma por Meu Amor.
O amor é um fogo que purifica, por isso há de queimar todas as tuas vontades, deixando-te pura para pertenceres à Minha causa.
Por amor de ti Me deixei despojar de Minhas roupas; por amor de Mim, deixa o Meu ardente Amor te despojar de todas as tuas vontades." (Jesus à Irmã Amália)
De acordo com a lei romana, os criminosos eram flagelados e executados nus.
Acredita-se que Nossa Senhora tenha coberto a nudez de Jesus com Seu véu, antes da Crucificação.

Crucificação



Crucificação


"Para Mim os espinhos e para vós o perfume de Minha infinita caridade!
Para Comigo usei de todos os rigores possíveis e imagináveis, para convosco sou todo caridade!
Vê, alma, o que te ensino neste caminho de sangue!
Sou todo Amor!
Para te demonstrar este Amor, permiti que Me dessem a morte a mais humilhante!" (Jesus à Irmã Amália)
O vinho com mirra foi oferecido a Jesus antes da crucificação para mitigar-lhe o sofrimento, assim como naquele tempo se davam bebidas inebriantes aos pacientes por ocasião de grandes operações.
Mas Jesus afastou a bebida e suportou com inteira consciência as dores de ser pregado na cruz.
(E a Bíblia tinha Razão...)
"Contemplai um instante estas mãos e estes pés ensangüentados...
Este corpo despido, coberto de feridas, urina e de sangue.
Sujo... Esta cabeça traspassada por agudos espinhos, empapada de suor, cheia de poeira e coberta de sangue..."
"Quem é que sofre assim, vítima de tais ignomínias?
É o Filho de Deus!"
"Contempla teu Jesus, estendido sobre a Cruz, sem poder fazer o menor movimento... despido, sem fama, sem honra, sem liberdade... Tudo Lhe foi tirado!
Não há quem se apiede e se compadeça de Sua dor!
Só recebe tormentos, escárnios e zombarias!" (A Paixão)

Dimas, o bom ladrão


O ato de fé está em que num dado momento, depois de nos havermos aproximado de Jesus - uma vez ou um cento de vezes, pouco importa - depois de termos talvez feito girar toda a nossa vida à volta Dele, ou depois do primeiro olhar - na nossa juventude ou mais tarde -, está em que, eu dizia, num dado momento vemos que Ele é o que diz ser. (...)
No momento em que, vencido, morria sobre a cruz ensangüentado, desfeito, escarnecido e aparentemente impotente, o que é que vê o bom ladrão que lhe faça dizer:
"Senhor, lembrai-vos de mim quando tiverdes entrado no vosso reino"?
Nenhum ato de fé, talvez, seja mais emocionante e mais perfeito que esse, no momento em que tudo o que era humano abandonava Jesus, em que já se não vê nada mais que possa seduzir ou arrastar, nada mais, seguramente, que dê impressão de poder.
O Mestre desapareceu, já só resta a Vítima.
Os apóstolos pensaram assim e fugiram.
Mas não, há uma testemunha.
"Senhor", diz ele.
Ouvis? Ele diz "Senhor".
"Senhor, lembrai-vos de mim quando tiverdes entrado no vosso reino".
É de REINO que ele fal
a, e eles estão lado a lado, agonizando juntos, e é Jesus o mais desfeito. (Por que Jesus?)

A Paixão de Jesus, até o Fim dos Tempos



Hoje entrei no amargor da Paixão de Nosso Senhor Jesus; sofri tudo, em espírito.
Conheci como é terrível o pecado.
Deus deu-me a conhecer toda a aversão ao pecado.
Interiormente, na profundeza da minha alma, conheci como é terrível o pecado, por menor que seja;
Conheci como atormentava a alma de Jesus.
Eu preferiria sofrer mil infernos, a cometer ainda que fosse o menor pecado venial.
"...se tivesse bastado uma das minhas criaturas para expiar o pecado dos outros homens, com uma vida e uma morte como a do meu Filho, Eu teria hesitado.
Porquê? Porque Eu atraiçoaria o meu Amor fazendo sofrer outra criatura que amo em vez de sofrer Eu próprio, no meu Filho.
Eu jamais teria querido fazer assim sofrer os meus filhos."
"...as almas dos sacerdotes e religiosos...
Me deram força para suportar a amarga Paixão.
...as almas piedosas e fiéis... consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
...os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão.
O seu futuro zelo consolou o Meu Coração.
...as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja... Na minha amarga Paixão dilaceravam o Meu Corpo e o Meu Coração, isto é, a Minha Igreja.
Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as Minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a Minha Paixão.
...as almas mansas, assim como as almas das criancinhas... Estas almas são as mais semelhantes ao Meu Coração.
Elas reconfortaram-Me na Minha amarga Paixão da Minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos Meus altares.
...as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha Misericórdia...
Estas almas foram as que mais sofreram por causa da Minha Paixão e penetraram mais profundamente no Meu espírito.
Elas são a imagem viva do Meu Coração compassivo.
Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno;
Defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte." (Jesus a Irmã Faustina)
"Vede-me aos pés da Cruz, assistindo à morte de Jesus, com a alma e meu coração traspassados com as mais cruéis dores!
Não vos escandalizeis com o que fizeram os judeus!
Eles diziam: 'Se Ele é Deus, por que não desce da cruz e se livra a si próprio?!'
Pobres judeus, ignorantes uns, de má fé outros, não quiseram crer que Ele era o Messias.
Não podiam compreender que um Deus se humilhasse tanto e que a sua divina doutrina pregava a humildade.
Jesus precisava dar o exemplo, para que seus filhos tivessem a força de praticar uma virtude, que tanto custa aos filhos deste mundo, que têm nas veias a herança do orgulho.
Infelizes os que, à imitação dos que crucificaram a Jesus, ainda hoje não sabem se humilhar!"
(Nossa Senhora a Irmã Amália)

No Calvário, Maria estava presente.


"Felizes aqueles que ouvem a palavra de Deus e a guardam..." (...) Maria havia guardado a lição.
Feliz, não a mãe, a irmã, mas aquela que escuta e guarda, aquela que crê, aquela que permanece firme.
Ela, então, estava presente.
E julgo que repetiu o tempo todo sem compreender o "fiat" da primeira hora, o "fiat" de sua vocação e o de sua fidelidade, e teve de agarrar-se a ele.
Era um mistério incompreensível, bem o percebeis, uma espécie de contradição aparente entre os dois seres que mais amava no mundo: o Pai e o Filho...
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?", um dilaceramento no íntimo de sua fé, de sua esperança...
E no fundo de seu coração fiel, ela cria que era bom, que estava direito, que aquilo devia acontecer, que Deus tinha razão. (...)
Ela admitia tudo, aderia a tudo, coincidia com tudo, estava ali para fazer o sacrifício supremo e dizer, não mais apenas desta vez:
"Eis a serva do Senhor" (ainda era fácil), mas:
"Eis o Servo do Senhor...
faça-se Nele segundo a Vossa Vontade..."
Houvera um primeiro "fiat" em sua vida, mas é o último que conta realmente.
Ela se tornou verdadeiramente Mãe no Calvário, porque ninguém se torna verdadeiramente mãe senão quando dá tudo. (...)
No Calvário, ela O gerou em Sua Redenção, em Sua obra, em Sua missão própria.
Ela consentiu: e tornou-se plenamente mãe.
Nisto consistiu a vida daquela que melhor encontrou a Deus. (A Serva do Senhor)
"Filho Meu", Eu ia repetindo.
"Por que tanta desolação?
Tua Mãe está junto de Ti.
Não Te basta sequer Meu amor?
Quantas vezes Te consolei em Tuas aflições?
E agora, por que nem sequer Tua Mãe pode Te dar algum alívio?...
Ó Pai de Meu Jesus, não quero outra coisa além do que Tu queres, Tu o sabes;
Mas vê se tanta aflição pode ter alívio; isto Te pede a Mãe de Teu Filho."
E já no Calvário clamei:
"Meu Deus, faz voltar àqueles olhos que adoro a luz que neles imprimiste desde o dia em que

Morte de Jesus


"Naquela hora o mundo inteiro recebeu uma grande graça:
A Misericórdia venceu a Justiça."
(Jesus a Irmã Faustina)
Tu Mo deste! Pai Divino, vê que horror aquele rosto santo!
Não podes enxugar ao menos tão copioso Sangue?
Ó Pai de Meu Filho; ó Esposo Amor Meu, ó Tu mesmo, Verbo que quiseste ter a Humanidade de Mim!
Sejam oração aqueles braços abertos ao Céu e à terra, sejam a súplica da Sua e Minha aceitação!
Vê ó Deus, a que se reduziu Aquele a Quem amas!
É Sua Mãe que Te pede um alívio a tanta tristeza.
Daqui a pouco, fica-rei sem Ele, assim se cumprirá inteiramente Meu voto quando O ofereci de coração no Templo;
Sim, ficarei sozinha, mas alivia Sua dor, sem atender à Minha...""
"Oh, Meu Pai... Tenho sede de Tua Glória... e eis que é chegada a hora...
De agora em diante, realizando Minhas palavras, o mundo conhecerá que Tu és Aquele que Me enviou e serás glorificado.
Tenho sede de Tua Glória.
Tenho sede de almas... e para refrescar esta sede, derramei até a última gota de Meu Sangue.
Por isso posso dizer:
"Tudo está consumado".
Agora se cumpriu o grande mistério de Amor pelo qual Deus entregou ao mundo Seu próprio Filho, para devolver a Vida ao homem... Vim ao mundo para fazer Tua Vontade, oh Meu Pai.
Já está cumprida!
A Ti entrego Minha alma.
Assim, as almas que cumprem Minha Vontade poderão dizer com verdade:
"Tudo está consumado..."
Meu Senhor e Meu Deus, recebe Minha alma...
Eu a entrego em Tuas amadas mãos.
Pelas almas agonizantes, ofereci ao Pai Minha morte, e elas terão a Vida.
No último grito que lancei da Cruz, abracei toda a humanidade passada, presente e futura;
O espasmo lancinante com o qual Me desprendi da terra foi acolhido por Meu Pai com infinito Amor e todo o Céu exultou por ele, porque Minha Humanidade entrava na Glória.
No mesmo instante em que entreguei Meu Espírito, uma multidão de almas se encontrou Comigo: quem >Me desejava há séculos e séculos, poucos meses ou dias, mas todos intensamente.
Pois bem, somente esta alegria bastou para todas as penas sofridas por Mim.
Deveis saber que, em memória daquele gozoso encontro, decidi assistir, e muitas vezes até visivelmente, aos moribundos.
Dou a estes a salvação, para honrar aos que tão amorosamente Me acolheram no Céu.
Assim, orai pelos moribundos, porque Eu os amo muito.
Todas as vezes que fizerdes o oferecimento do último grito que lancei ao Pai, sereis ouvidos;
Porque por ele Me são concedidas muitíssimas almas." (A Paixão)
"Não creiais, no entanto, que Minha natureza humana não sentiu nem repugnância nem dor.
Ao contrário, quis sentir todas as vossas repugnâncias e estar sujeito a vossa mesma condição, dando-vos exemplo que vos fortaleça em todas as circunstâncias da vida e vos ensine a vencer as rejeições que se apresentam, quando se trata de cumprir a Vontade Divina." (Jesus a Irmã Amália)
"Depois de três horas de tormentosa agonia, meu adorável Filho morre, deixando-me a alma na mais negra escuridão! r>Sem duvidar um só instante, aceitei a vontade de Deus, e no meu doloroso silêncio, entreguei ao Pai minha imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos.
Entretanto, quem me confortou nesta hora angustiosa?
Fazer a vontade de Deus foi o meu conforto; saber que o Céu foi aberto para todos os filhos foi meu consolo!
Porque Eu também no Calvário fui provada com o abandono de toda consolação!" (N. Sra. a Irmã Amália)
"De novo sofreria a morte de Cruz para cada alma, ainda que fosse sofrendo mil vezes mais, pois para os condenados não há mais esperança."
(Jesus a Elizabeth Kindelmann)
Ocorreu nessa hora um grande terremoto em Nicéia.
No ano IV da 202a. Olimpíada, Flégon escreveu que uma grande escuridão inexplicável aos astrônomos cobriu toda a Europa.
De acordo com Tertuliano os relatórios romanos registram uma escuridão completa e universal que afligiu o Senado então reunido e lançou a cidade em tumulto, pois não havia tempestade nem nuvens.
Os relatórios dos astrônomos gregos e egípcios registram que a escuridão foi tão intensa que até mesmo os cientistas se alarmaram.
O povo gritava em pânico pelas ruas, os pássaros abrigaram-se nos ninhos e o gado procurou os estábulos.
No entanto não existe registro de eclipse que, aliás, não era esperado.
Era como se o sol se houvesse retirado de seu sistema.
Os relatórios maia e inca também anotam essa ocorrência, levando-se em conta a diferença de tempo.
Tomei como símbolo um madeiro, uma cruz.
Levei-o, com grande amor, pelo bem de todos.
Sofri verdadeira aflição, para que todos pudessem se alegrar em Mim.
Mas hoje, quantos crêem nAquele que verdadeiramente vos amou e vos ama?..." (A Paixão)

Seu Lado aberto, fonte de Misericórdia Divina.


"A fonte da Minha Misericórdia foi aberta pela lança na Cruz, para todas as almas; não excluí a ninguém."
(Jesus a Irmã Faustina)
"Do meu Coração também brotaram Sangue e Água sobre vós e o poderoso Desejo com que o fiz por vós." "(o desejo) é algo admirável e delicado que até o homem mais incapaz tem o poder de usá-lo como instrumento milagroso para salvar as almas.
O importante é unir seu desejo com o precioso Sangue que jorrou do Meu Coração." (Jesus a Elizabeth Kindelmann)
"Amados filhos, com a alma imersa na mais profunda dor, vi Longuinho traspassar o coração de meu Filho, sem poder dizer palavra!
Derramei muitas lágrimas...
Só Deus pode compreender o martírio desta hora, na alma e no coração!"
"A dor de ver traspassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu-me o poder de introduzir, neste amável Coração, a todos aqueles que a Mim recorrerem.
Vinde a Mim, porque Eu posso vos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!" (Nossa Senhora a Irmã Amália)

Jesus descido da Cruz


"Depois depositaram Jesus nos meus braços, não cândido e belo como em Belém...
Morto e chagado, parecendo mais um leproso do que aquele adorável e encantador menino, que tantas vezes apertei ao meu coração!
Amados filhos, se Eu tanto sofri, não serei capaz de compreender vossos sofrimentos?
Por que, então, não recorreis a Mim com mais confiança, esquecidos que tenho tanto valor diante do Altíssimo?
Porque muito sofri aos pés da cruz, muito me foi dado!
Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em minhas mãos." (Nossa Senhora a Irmã Amália)

Abandono


Em redor da cruz reinava o silêncio; todos se tinham afastado, muitos fugiram para a cidade.
O Salvador, naquele infinito martírio, mergulhado no mais profundo abandono, dirigia-se ao Pai celestial, rezava pelos inimigos, impelido pelo amor.
Rezava, como durante toda a Paixão, recitando versos de salmos que nEle se cumpriam.
Vi figuras de Anjos em redor dele.
Quando, porém, a escuridão cresceu e o terror pesava sobre todas as consciências e todo o povo estava em sombrio silêncio, ficou Jesus abandonado de todos e privado de toda a consolação... Je
sus, inteiramente desamparado e abandonado, ofereceu-se a si mesmo por nós, fez até do abandono um riquíssimo tesouro: pois se ofereceu, com toda sua vida, seus trabalhos, amor e sofrimento e a dolorosa experiência de nossa ingratidão, ao Pai celestial, por nossa fraqueza e pobreza.
Fez testamento diante de Deus e ofereceu todos os seus merecimentos à Igreja e aos pecadores.
Pensou em todos; naquele abandono estava com todos, até o fim dos séculos; e assim rezou também por aqueles que afirmam que, sendo Deus, não sentiu as dores da Paixão e não sofreu ou sofreu menos do que um homem comum em igual martírio.
Participando dessa oração e sentindo com ele as angústias, parecia-me ouvi-lo dizer que
"devia-se ensinar o contrário, isto é, que ele sentiu esse sofrimento do abandono com mais amargura do que um homem comum, porque estava intimamente unido à Divindade, porque era verdadeiro Deus e verdadeiro homem e, no sentimento da humanidade abandonada por Deus, bebeu, como Deus-Homem, até o fundo, o cálice do abandono completo".
E testemunhou por um grito a dor do abandono, dando assim a todos os aflitos, que reconheceram a Deus por Pai, a liberdade de uma queixa cheia de confiança filial.
Pelas três horas, Jesus exclamou em alta voz:
"Eli, Eli, lama Sabachtani!", o que quer dizer:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?"
(Ana Catarina Emmerich)

Sepultamento de Jesus




"Amados filhos, quanta dor, quando tive que ver sepultado meu Filho.
A quanta humilhação meu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar sendo Ele o mesmo Deus!
Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos! Bem sabia Jesus o quanto Eu ia sofrer vendo-o sepultado; não me poupando quis que Eu também fosse participante na sua infinita humilhação!

Terço das Santas Chaga

s



No lugar do Pai-Nosso

:


Eterno Pai, eu Vos ofereço as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, para curar as chagas de nossas almas e das almas do mundo inteiro

No lugar da Ave-Maria

:


Meu Jesus, perdão e misericórdia, pelos méritos de Vossas Santas Chagas.
Almas que temeis ser humilhadas, vede como Deus amou a humilhação!
Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo!
Na verdade, o que se vê no Sacrário?
Apenas uma Hóstia Branca e nada mais!
Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão!
Em verdade vos digo, não O admirais tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos!
A humildade não rebaixa o homem, pois Deus Se humilhou até à sepultura e não deixou de ser Deus."
No exame do Santo Sudário de Turim, deduz-se que umas mãos bem femininas e bem delicadas terão tratado das Chagas dos membros superiores.
Terá havido um cuidado especial na colocação do lençol entre as mãos.
Essa pessoa delicadíssima não seria outra, certamente, senão Nossa Senhora.
Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? (Lc 24, 5b)

Ressurreição


"...e viu a pedra retirada do sepulcro" (Jo 20,1).
Aquela pedra colocada na entrada da tumba, tornara-se num primeiro momento uma testemunha muda da morte do Filho do homem.
Com esse tipo de pedra se encerrava o curso da vida de tantos homens daquela época, no cemitério de Jerusalém, aliás, o arco da vida de todos os homens nos cemitérios da terra.
Debaixo do peso da pedra sepulcral, atrás da sua barreira maciça, cumpre-se, no silêncio do sepulcro, a obra da morte: quer dizer, o homem tirado do pó se transforma lentamente em pó (Jo 3,19).
A pedra, colocada na noite de Sexta-feira Santa, sobre o túmulo de Jesus, tornou-se, como todas as pedras sepulcrais, a testemunha muda da morte do homem, do Filho do homem.
O que testemunha esta pedra no dia depois do sábado, nas primeiras horas do dia?
O que diz? O que anuncia a pedra retirada do sepulcro?
"Não morrerei, mas hei de vive
r, e narrarei as obras do Senhor...
A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular.
Isto é obra do Senhor; e é uma maravilha aos nossos olhos" (Sl 117).
Os responsáveis pela morte do Filho do homem "...foram e guardaram o sepulcro, selando a pedra e postando-lhe sentinelas" (Mt 27,66).
Muitas vezes os construtores do mundo pelos quais Cristo quis morrer, procuraram colocar uma pedra definitiva sobre a sepultura. Mas a pedra permanece sempre removida do seu sepulcro;
A pedra testemunha da morte, tornou-se testemunha da Ressurreição:
"A direita do Senhor fez maravilhas" (Sl 117).
A Igreja anuncia sempre de novo a Ressurreição de Cristo.
A Igreja com alegria repete aos homens as palavras dos anjos e das mulheres, pronunciadas naquela manhã radiosa em que a morte foi derrotada.
A Igreja anuncia que está vivo Aquele que se tornou a nossa Páscoa; Aquele que morreu na Cruz revela a plenitude da vida...
Vocês todos que anunciam "a morte de Deus", que tentam expulsar Deus do mundo humano, parem e pensem, pois "a morte de Deus" pode trazer fatalmente em si também a "morte do homem"!
Cristo ressuscitou para que o homem encontre o verdadeiro sentido da existência, para que o homem viva em plenitude a própria vida: para que o homem, que vem de Deus, viva em Deus.
Cristo ressuscitou; Ele é a pedra angular.
Já naquela época se tentou rejeitá-lO e derrotá-lO com a pedra guardada e selada do sepulcro.
Mas aquela pedra foi removida; Cristo ressuscitou.
Não rejeitem o Cristo, vocês que constroem o mundo humano...
Não somos mais os escravos do "medo da morte"(cf. Hb 2,15). Pois Cristo nos libertou para sempre! João Paulo II




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