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O Papa
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12/12/2005
Vem guerra


O Papa - 06 Vem guerra
O Papa - 06 Vem guerra

2051208 VEM GUERRA
 
     No artigo “Pedro Vence”, nós já colocamos alguma coisa relativa ao desenvolvimento do trabalho, e do pensamento de nosso querido e atual Papa Bento XVI, e a forma como ele vai aos poucos conduzindo a Igreja de Cristo. Embora os percalços, naturais, embora também as dificuldades enormes que ele enfrenta – e veremos isso aqui – pode-se dizer que ele está se saindo muito melhor do que qualquer bom católico tradicional pudesse imaginar. Ele se tem pautado, não só pela fidelidade absoluta ao Catecismo de João Paulo II, à Tradição da Igreja e os princípios milenares que sempre a nortearam, como tem feito todo o esforço possível para fazer cumprir as determinações da Igreja, em especial quanto os últimos documentos do saudoso Papa João Paulo II. A resistência é, porém, enorme!
 
     Em Bento XVI, o olhar mais atilado, o espírito mais atento, poderá perceber com uma clareza ímpar, a continuidade da ação do divino Espírito Santo, na condução da Igreja. Se você for ler textos e reportagens mais antigos, digamos de 10 anos atrás, que tratassem sobre o então Cardeal alemão Josef Ratzinguer, que aventasse a possibilidade de ele vir a ser um futuro substituto de João Paulo II, certamente entenderá o pavor que eles traziam diante desta possibilidade. De fato, a obscuridade de sua ação, a forma escondida mas dura e quase feroz, com a qual ele conduzia e defendia, a Sagrada Doutrina, fizeram não poucos articulistas prever que – caso ele fosse eleito – seria um antipapa.
 
     Mas o mundo dá muitas voltas, e nos dez últimos anos já deu 3.650 delas. Cada noite que finda, abre um novo dia de pensamento, e cada nova idéia pode trazer junto com ela uma mensagem de conversão, uma luz de vida. E certamente que Ratzinguer teve, por ação direta de seu querido amigo, João Paulo II, uma grande conversão. Uma mudança radical de postura, uma visão completamente nova, daquilo que é ser Igreja de Cristo. Igreja da verdade, não da modernização constante, mas da fidelidade absoluta ao divino e sagrado, aos princípios eternos e perfeitos da nossa fé Católica, Apostólica, Romana.
 
     Naturalmente que, sozinho, sem o mesmo cacife moral e – se poderia dizer – político, de seu antecessor, Bento XVI estaria completamente perdido. Ele não conseguira dar um só passo, aliás, já se notava em João Paulo II, nos últimos tempos, uma fraqueza natural e devida ao seu estado precário de saúde, que permitia o avanço assustador das hostes do  mal, sobre a cadeira de Pedro. Todos nós, que estudamos e acompanhamos estas coisas, tínhamos quase certeza, de que o profetizado antipapa era iminente, e quase ninguém acreditava que pudesse haver esta tão tremenda reviravolta nos caminhos da Igreja, e nos rumos do mundo. Como somos tardos e lentos para entender os mistérios de Deus!
 
     De fato, Deus tem sempre ainda muitas cartas na manga. E a grande carta que Ele sacou naqueles dias da morte de João Paulo II, foi levar aqueles 5 milhões de peregrinos a inundarem a cidade de Roma, a sufocarem o Vaticano, uma “tsunami” humana que deu o mais tremendo e arrasador dos sustos na besta. Ela tremeu! Óbvio, ela achava – erradamente – que a decrepitude do Papa, havia diminuído a sua capacidade – única até hoje no mundo – de reunir as multidões. Até porque nos últimos anos, sucessivas campanhas de difamação, entre insinuações maldosas – pensavam os maus – haviam feito o povo católico, a desejar, não a morte, mas o descanso do Papa. Mas não contavam eles com o imenso carisma dele, que conseguiu assim, mesmo com a morte, reunir tanta gente ali, diante de seu caixão. Inclusive, sim, os abutres (Mt 24, 28), do mundo inteiro.
 
     Uma outra destas cartas na manga de Deus, foi sem dúvida a conversão, a mudança de voto, a conversão, de três grandes Cardeais da Igreja, que numa situação normal teriam votado naquele que está marcado para ser
o infiel. Nossa Senhora, pouco após a morte de João Paulo II, já nos alertava sobre estas três grandes conversões. Mas se tratava não somente de cardeais sozinhos, mas de “papáveis”, que tinham naturalmente votos no colégio cardinalício, como o Cardeal Camilo Ruini. E isso elegeu Bento XVI!
 
     O que importa é que estes três grandes convertidos, têm sido o suporte de Bento XVI, nestes poucos meses de caminhada. Por que menciono isso? Porque foi somente devido a ação destes convertidos de última hora, que o atual Papa conseguiu avançar. Todas as matérias que temos recebido mostram a ação decidida, firme e segura em especial do Cardeal Ruini, o que tem permitido ao Papa ações até mais fortes para conter os exaltados, em especial durante o Sínodo dos Bispos que se realizou neste ano. Naturalmente que, a intervenção direta do Papa, durante o sínodo, coibiu a ação dos modernistas e hereges, que queriam avançar além, não para águas mais profundas – como Jesus nos pede – mas para águas pantanosas, onde satã comanda.
 
     Um caso especial, e recente, da tentativa do Papa em colocar ordem na Igreja, se deu em relação aos franciscanos de Assis. Num documento chamado Motu Próprio, o Papa "modificou" a atual situação jurídica de que gozavam os franciscanos da basílica de Santa Maria dos Anjos desde 1966, e os frades conventuais da basílica de São Francisco, desde 1969, submetendo-os ao Bispo de Assis. É que neste tempo eles se haviam tornado uma pedra de tropeço, não somente para os bispos locais, mas sim para toda a Igreja, em todo mundo. A experiência se havia tornado negativa, porque partindo de pressupostos falsos, e descambando para um falso ecumenismo louco, estes frades haviam desandado pelo caminho da heresia absoluta, pois satanás se aproveitou da quebra da unidade, para por ali instilar sem veneno dentro da Igreja, e isso se espalhava rapidamente por todo mundo.
 
     Que acontecia? Mudando a imagem da vida de São Francisco de Assis, e usando a sua pureza, o fato de ele ter se despido diante de seu pai quando rejeitou a imensa fortuna dele, em troca de um surrado hábito franciscano, também se espalhava pelo mundo inteiro, a falsa noção de que tudo poderia ser permitido, até nudismo, como se fosse normal se andar pelado por aí. Em nome de São Francisco, ou do “espírito de Assis”, não do Espírito Santo, abriam caminho para os hereges. Também era direcionado a um falso apelo ao ecologismo diabólico que hoje impera no mundo inteiro – onde o animal passou a ter mais valor que a vida humana – eis que este Santo conversava com os animais.
 
     Nada mais falso sobre a imagem deste santo. Ele não foi um deslumbrado, que vivia por ai com a cabeça no mundo da lua, pelado, e falando com os animais. Ele tinha sim, este dom, mas era valente. Era guerreiro! São Francisco chegou a ir junto aos Cruzados para a terra santa, onde lutou até para converter o sultão, comandante dos mouros. Nada então justifica o uso errado da imagem dele, para induzir a este naturismo diabólico, ou ao ecologismo satânico, porque isso nada tem a ver com a Igreja. O fato é que as coisas haviam desandado tanto, que estes frades já tinham até – em nome do falso ecumenismo – permitido que macumbeiros africanos viessem a matar galinhas e espargir seu sangue dentro da igreja, durante a Santa Missa. Ecumenismo ou demonismo puro?
 
     Também haviam já protagonizado uma insólita “dança da chuva”, aos índios norte-americanos, em frente ao altar da Igreja, em plena Santa Missa. Mas que diabos deu na cabeça destes frades? Onde é que já se viu misturar o satanismo, com a Eucaristia? Ou os deuses indígenas com o nosso Deus, Único e verdadeiro? Acaso não dizem as escrituras: os deuses das outras religiões são demônios? Mas dizem os destruidores da Igreja que “caiu a praça forte do diálogo inter-religioso” que este diálogo está em perigo.
 
     Nada disso, o que estava em perigo grave é toda a Igreja, de ser engolida por este falso diálogo e maligno, que vende a nossa fé e a Igr
eja em troca nossos dogmas mais sagrados, por cocares indígenas, e galinhas macumba. Temos então que derribar imediatamente todas estas “praças fortes”, ou cabeças de ponte do demônio! Não se pode dar tréguas ao avanço insidioso deste ecumenismo, que não tem pejos em trocar nossa Doutrina, e fazer desabar nossos dogmas mais profundos, em nome de um falso “abracemo-nos naquilo que nos une, e deixemos o diabo ficar zangado com o que nos divide”.  Zangado ou feliz?
     Ora, quem se abraça com o erro, mesmo pequeno, se abraça com satã. Já dança com ele, e sob o silvo de seu apito. Não existe fórmula de unir os adoradores do diabo, com qualquer outra religião. Ecumenismo, somente aquele que vise trazer de volta à verdade, aqueles que dela se apartaram. Então Bento XVI resolveu dar um basta nisso tudo e voltou a submeter tais frades ao domínio de seu bispo. Escândalos assim, realmente colocam em risco a sã Doutrina, porque são péssimos exemplos que não podem se alastrar. Com isso o Papa dá um claro recado a todos os que pugnam pelo falso ecumenismo, e pelo ecologismo satânico: chega de desgraçar com a vida e a imagem da Igreja de Cristo. Isso nada tem a ver com ela! E sim, como é natural, coisas assim embora não tenham levantado vozes discordantes – apenas veladas – no fundo atiçam a ira dos inimigos da Igreja e de Deus, porque vêem barrado seu caminho, e ficam impossibilitados de seguir avante na destruição dela.
 
     Outro terreno pantanoso pelo qual Bento XVI avança é quanto ao Concílio. Aos poucos ele tem deixado escapar frases, que podem nortear nossa cabeça, sobre o que pretende. Há, na realidade, uma briga monumental em relação ao que foi disposto no Concílio Vaticano II, e é preciso que o católico entenda. Os outros Concílios anteriores já havidos, foram todos dogmáticos e doutrinais. Ou seja: o que eles decidiram é matéria de fé, se tornou Doutrina, ou virou Dogma, e ponto final. Não se discute mais! Mas os modernistas, peçonhentamente, e de forma guiada por satanás, conseguiram criar, não um documento dogmático e infalível, mas algo apenas pastoral, que pode ser entendido como se quer, como se gosta. Como sugestão, e aí, o diabo é quem sugere a cada um.
 
     Há décadas que Bispos e bons padres já viram tais erros, e se revoltaram já contra isto. Porque uma coisa assim, abre leque para milhares de interpretações. E isso corrói a doutrina, corrompe os costumes, e destrói o tecido da Igreja. O primeiro grande rombo que isso causou, foi a debandada de mais de 100 mil sacerdotes, que depois do Concílio, e reinterpretando cada um a seu modo, largaram a batina, em nome do casamento. Este foi e é um sinal claro, de que houve algo de muito errado no Concílio. Em termos de Doutrina e de verdade, nada pode ser aleatório, dúbio, duvidoso, ou interpretável por qualquer um: tudo precisa ser muito claro e definitivo! A Igreja e o papa, devem ser fonte segura da Doutrina, para a Igreja do mundo inteiro, e todos os seus documentos, precisam ser bem claros e definidos, senão tudo se descaminha. E as seitas, milhares delas, estão aí para provar – junto com os padres fugitivos – esta verdade: De fato, o Concílio não foi uma luz para a Igreja, mas uma fumaça. Uma sombra perturbadora.
 
     E Bento XVI, um dos padres conciliares – e entusiasta dele no início – já há tempos percebeu que algo aconteceu de errado com o Concílio Vaticano II. Nas semanas que se passaram, ele acabou de deixar escapar uma frase que define tudo: O Concílio Vaticano II, foi na realidade uma pedra de tropeço no caminho da Igreja. Também o Papa Paulo VI, já havia percebido isso. No início, em sua homilia de encerramento, ele havia dito que o Concílio seria um sol para a Igreja, mas, mais tarde, acabou entendendo o ardil que o maligno havia criado para ela, a deixar aleatória a interpretação, e apenas sugerir de forma pastoral, não afirmar de maneira dogmática. E veio a tempestade!
 
     Foi quando ele próprio acabo
u por dizer que via a fumaça de satanás entrando na Igreja, até pelas portas e pelos batentes. E também ele já deixou dito e escrito, que aquele Concílio não havia sido dogmático e definitivo, apenas sugestionador e pastoral. Mas aqui surge um monstruoso empecilho no caminho do Santo Padre. É que a maioria, dos bispos e padres, não está interessada nisso, e acha mesmo melhor assim, tendo eles autonomia. O pior de tudo, é que milhares de bispos e padres acabaram por entender, erradamente é claro que, depois do que o Concilio Vaticano II definiu com suas simples sugestões, passou-se uma borracha por cima do passado da Igreja, e que se deve colocar no lixo tudo aquilo que a Santa Igreja e a Sã Doutrina, haviam decidido antes dele.
 
     Que horror, este sentimento, esta idéia. Imaginem, largar às traças toda a Doutrina anterior da Igreja, abraçando em seu lugar algumas simples normas pastorais, que podem ser mudadas e decididas por qualquer padre. Isso explodiria com a unidade da Igreja em poucos dias. Ora, tudo aquilo que a Igreja decidiu e dogmatizou, até o Concílio Vaticano II, e que se deve tomar muita atenção quando ao que se decidiu neste. Não é à toa que dezenas de padres conciliares, destes que introduziram estes ardis na Igreja, para sua ruína, perderam-se já para sempre. Tudo isso é motivo de guerra! E ela vem!
 
     O grande problema está na Santa Missa. O Papa Bento XVI, seus bispos e padres fiéis devem ter percebido e sentido, aquilo que nós na prática já apontamos. O Grande, o maior de todos os desastres do Concílio, foi a Missa Nova. Milhares de padres e bispos sabem, muito bem, que ela foi introduzida na Igreja de forma errada, forçada, contra a vontade da maioria de 2/3 dos bispos. Poucos sabem desta verdade. E é exatamente isto que Bento XVI está pretendendo: voltar atrás! Pode-se notar, em seus movimentos, que seu desejo era imediatamente voltar à Missa Antiga, a Tridentina, aquela que salvava almas, largando de vez esta que virou show para alguns, festa para outros, e um covil de sacrilégios para muitos! E sob as “bênçãos” de satanás. Mas se o Papa fizer isto, acabará por criar um cisma monumental na Igreja. Então, prepara-se aqui também a guerra!
 
     O chuço dos adversários dele não é mais disfarçado. Nestes dias que passaram, houve um movimento negativo em relação à beatificação do Papa João Paulo II, com muitas vozes orquestradas e contrárias a isto. Eu não sei a que pretexto, eles podem se levantar contra, a não ser pela firme decisão de agradar ao demônio. Não consigo entender por outra ótica, porque somente ele se levanta contra aquilo que é santo e que é sagrado. E João Paulo II é sim, um santo, para o Céu ele já é: São Karol Wojtyla! Para o povo que o amava e o invoca com tanto sucesso, ele é “santo súbito”. Ou seja: mais adversários para Bento XVI. Arma-se então a guerra, em múltiplas frentes!  
 
     Outro assunto que renderá inúmeros inimigos potenciais ao Papa, será a decretação oficial dos dois Dogmas de Nossa Senhora, como já mencionamos tantas vezes e sempre insistimos. Os inimigos da Igreja declaram que a decretação de tais dogmas, iria dificultar o tal “diálogo inter religioso” – não diálogo mas monólogo, onde a Igreja Católica tem sempre dito: sim! Enquanto os outros nada cedem – porque os protestantes não aceitam sequer Maria, quanto mais sua mediação entre nós e Jesus. Tampouco aceitam que ela seja Co-redentora, porque dizem que Jesus lhes basta. Ora, nossa igreja não depende do diálogo inter-religioso para existir. Ela funcionou bem por milênios sem ele, e não pode parar. Não se pode ceder nem um só milímetro da verdade, sob pena de criar uma farsa.
 
     Na realidade, estes aspectos sobre Maria, já estão decididos desde o Concílio Vaticano II, e aqui está mais uma prova de que ele foi dúbio e não dogmático e taxativo. A maioria dos padres conciliares decidiu sim, pelo voto, que Maria é nossa Medianeira. Então, só bastaria o Papa oficializar isso, documentalmente
e de forma solene, publicando o Dogma “urbi et orbi”. Isso definiria para sempre a questão, e ponto final. Entretanto, o demônio sabe muito bem que este avanço da Igreja em direção à Maria, implica em sua ruína. Os filhos da serpente, sabem disso! Sim, porque as graças que desabarão sobre o mundo, depois que a Igreja decretar em definitivo aquilo que na prática já se vive, serão de um tal volume arrasador, que implicarão logo na derrocada do inferno.
 
     E é justo por isso, há 40 anos que o maldito consegue criar obstáculos a proclamação oficial: os ecumenistas!  Na decisão do Concílio, pelo voto, a questão de Maria Medianeira recebeu 52% dos votos SIM, e 48% de votos NÃO. Então, os bons padres, que ganharam pelo voto, acharam uma vitória pouco expressiva e ficaram com medo. Enquanto isso, os maus, viram, na sua quase vitória, um incentivo. E continuaram e conseguiram barrar até hoje este processo. E, pelo que se vê, caso Bento XVI tiver a coragem – e terá – de publicar os Dogmas, pode se preparar para mais inimigos e mais guerra.
 
     A Igreja não depende do ecumenismo para subsistir: ela depende somente da verdade! No dia em que ela deixar de ser a verdade, deixará de ser católica, para ser uma qualquer, e isso nunca acontecerá. Porque o demônio não prevalecerá contra ela. A mentira de satanás não prevalecerá! O falso ecumenismo cairá, redondamente estatelado. E assim todos os hereges modernistas: cairão sob o peso de seus pecados contra a Igreja e contra Deus. A união, sim, virá um dia, sob um só pastor! Mas quem fará isso, não são os homens, e sim o Espírito Santo. Mas os Dogmas serão enfim proclamados, nalgum dia destes, e certamente por este Papa, ainda. Mas que Bento XVI esteja preparado para a guerra, não somente isso, preparado para morrer, porque os carrascos o esperam.
    
     O último ponto de grande atrito de Bento XVI, será com certeza a divulgação oficial do chamado 3º Segredo de Fátima, sem dúvida, o evento mais comentado dentre todas as mensagens de aparições de Nossa Senhora. Temos alertado aos leitores, à respeito de uns escritos que circulam por aí, dando conta de que são verdadeiros, mas são montagens. Isso surgiu pela década de 60, logo após o Concilio e desde lá até hoje tem sofrido inúmeras versões. Pode sim, haver algo de verdadeiro naquilo, mas devemos aguardar que o Papa bento XVI promulgue oficialmente – e na íntegra – este 3º Segredo, só então saberemos – e em tempo – do que se trata.
 
     Milhares de pessoas, no mundo inteiro, têm se perguntado o motivo pelo qual os Papas até hoje não tiveram coragem de publica-lo na íntegra. Que coisa de tão terrível contém ele, para que a Igreja não o divulgue, de uma vez por todas, se o Céu pediu? Na realidade terrível são as Escrituras! Basta ler o que nelas está dito sobre o “Dia do Senhor”, a começar sobre os capítulos 2 e 24 de Isaías, depois seguindo por todos os profetas – menos Jonas – e se terá um quadro apocalíptico. Então, nada de mais terrível que isso, se poderia encontrar naquele segredo tão comentado. Que mais terrível, do que as profecias atuais, sobre os eventos que virão em breve? Se o povo já sabe tudo o que vem, por qual motivo esconder o segredo?
 
     Tudo isso leva a crer que existe algo de tenebroso nele, que “alguém”, não quer que o povo saiba. Ora, catástrofes, furacões, terremotos, queda de astros, afundamento de nações inteiras com todos os seus habitantes, caos na Igreja, apostasia generalizada, tudo isso já não abala mais as pessoas, que se vacinaram contra tais notícias. De fato, após o Papa Pio XII, que resolveu não divulgar o segredo por prudência, porque achava que o povo deveria ter antes uma preparação para receber tal notícia, na realidade todos os que vieram depois dele já não tiveram mais condições – não e trata de coragem – para divulgar o segredo na íntegra, porque “algo” os impedia.
 
     Que será este “algo” de tão poderoso, capaz de sustar todo um processo dentro da Igreja? Quem, será – dentro da Igreja – mais poderoso que o próprio Papa,
capaz de impedir que chegue ao conhecimento do povo católico, aquilo que o Céu determinou que fosse divulgado? O que entendemos, em primeiro lugar, é que todos os Papas anteriores, que deveriam divulgar o segredo, não o fizeram porque foram impedidos, por forças malignas que dominam dentro do Vaticano. Ora, o Papa João XXII, pelo simples fato de haver convocado o Concílio e não ter pulso sobre ele, já provou que era presa dos padres modernistas. Como divulgaria um documento que mostra este assalto?
 
     Seu sucessor, Paulo VI, foi sem dúvida um refém deles, e inúmeros escritos, trabalhos e livros mostram – inclusive com fotos – que ele era substituído por um falso papa, em muitas cerimônias oficiais, que inclusive assinava documentos. Por qual motivo nunca um destes livros foi desmentido pela Igreja? Primeiro porque era impossível desmentir uma realidade que é clara e patente. Segundo, porque assim, pelo menos fica para eles o benefício da dúvida. Ou seja, na dúvida, o pressuposto é que a notícia é falsa. Mas o fato de Paulo VI haver sido forçado a promulgar a Nova Missa, contra a vontade da maioria de 2/3 dos bispos do mundo inteiro, é prova mais do que clara, do quanto ele era refém de pessoas escondidas... que continuam lá dentro!
 
     Que, pois, de gravíssimo, este segredo pode anunciar? Sem dúvida, o que eles querem esconder do povo católico é exatamente esta rebelião que existe dentro da Igreja. Os maus não estão preocupados com as catástrofes – já anunciadas e sabidas – mas sim com a possibilidade de virem a ser denunciados e desmascarados em suas falcatruas. Eles tremem de pavor, ante a possibilidade de suas tramas virem às claras, porque são das trevas e isso iria, sem duvida, levantar o povo Católico, em todo mundo. Isso poderia provocar uma comoção geral, de modo a frustrar os planos escusos deles, com vistas a destruir a Igreja. E foi isso, desde sempre, o que impediu os Papas de falar a verdade. E até tentaram – os maus – nos enganar com um artifício, mas ninguém acreditou naquilo.
 
     Ora, pelo que se vê então, a divulgação do Segredo de Fátima soaria como uma bomba no meio católico. E não resta dúvida de que, se isso for feito, obrigará os maus a uma reação imediata, senão violenta, para evitar que a maioria do povo fique sabendo da verdade sobre eles e se revolte. Eu não tenho dúvidas em dizer que eles agirão  de forma violenta, e temo então, pela vida do Santo Padre, Bento XVI. Eles simplesmente não podem permitir que a denúncia contra eles, contida no documento, se alastre por todos os continentes, sob pena de frustrar imediatamente seus diabólicos planos, arquitetados e implementados, já por décadas e décadas de tramas, ciladas e ardis contra a Igreja. Um destes ardis, foi sem dúvida do Concilio Vaticano II. Vem, pois, guerra por aí!
 
     Enfim, existem outros movimentos, que se encastelaram dentro da Igreja – que não são a Igreja, embora se digam ser – e que precisam ser contidos, amarrados, quem sabe até, devem ser extirpados do seio da Igreja de Cristo, e para sempre. Falo do Opus Dei, do Neocatecumenato e de alguns setores ou grupos heréticos da RCC. Estes três movimentos têm fiéis aliados no Vaticano, entre cardeais e bispos promotores. Somente a existência de maus poderosos é que pode manter tais movimentos em curso. Mesmo que o Papa, vez por outra, seja fotografado com algum dos promotores ou criadores de tais coisas, isso não quer dizer, absolutamente, que a verdadeira Igreja as aprove. O Papa é envolvido por ardis e arapucas deles, e não consegue falar abertamente contra o que eles pregam. Ou seja: mais guerra!
 
     Todo o problema do Papa, este centralizado naqueles que querem modernizar a Igreja: adapta-la aos tempos, acatar as correntes heréticas de pensamento, acolher a seitas e outras religiões num mesmo caldo, aceitar homossexuais no sacerdócio, dar a comunhão aos divorciados, aplicar o Concílio como dogma, quando foi apenas sugestão pastoral, e com isso querem por uma pedra sobre o caminho da Igreja. Querem que o Papa Bento XVI, ac
eite uma só e primeira mentira, basta um demoniozinho só! Se ele fizer isso, pelo mesmo furo, entrará o inferno inteiro. Basta dar a comunhão a divorciados, por exemplo!
 
     Sabendo disso ele quer voltar à Igreja de sempre, aquela eterna, com suas verdades imutáveis, seu Catecismo, sua Tradição, e se possível, passar uma borracha sobre o Concilio Vaticano II. Em especial acabando com a Missa nova, voltando para a Missa de Pio V, a Tridentina, rezada em latim, e de costas para o povo, frente para Deus. Como nunca deveria ter deixado de ser. Como um sacrifício, e não como simples ceia, como querem os hereges, o demônio e os protestantes que a fizeram. Por isso, se podem avistar nuvens negras pairando sobre a cúpula de São Pedro. Isso explodirá em rebelião!
 
     Quanto a nós, compenetremo-nos de uma coisa: somente a oração manterá este Papa firme, no timão da Igreja, e lhe permitirá conduzi-la ao porto seguro. O inferno não irá prevalecer, porém, tudo o que estiver podre na Igreja cairá. E o mundo inteiro será abalado, no dia em que esta podridão cair. Rezemos por Bento XVI, e ele vencerá!
(Aarão) 



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