recadosdoaarao



Cartas
Voltar




30/11/2010
Eis uma valente


Cartas - Eis uma valente
30/11/2010 21:48:23

Cartas - Eis uma valente



Amigo Arnaldo,
Paz!
Gostaria de relatar um fato para todos os que acompanham o MSA. Precisamos  entender a seriedade do pedido do Céu para a visita aos cemitérios.
Vou sempre só. Peço a companhia da milícia celeste e sigo muito feliz.  E já há cerca de um mês um nome me tem vindo bem claro : PIABAS. Não me era um nome estranho mas a verdade é que não dei muita importância a ele. Passando com meu marido, cerca de uns 10 dias depois disso, num bairro aqui do RJ, chamado Recreio dos Bandeirantes, me chamou atenção não só o cemiterio bem pequenininho mas o nome dele, Piabas: CEMITÉRIO DE PIABAS. Na verdade, eu já havia passado ali antes e me lembro até de ter achado um cemitério muito interessante porque bem pequeno. Mas isso, depois do fato acontecido. Até então não lembrava de nada.
Lembro que na época até me emocionei, pedi a meu marido que me levasse lá quando possível e o assunto encerrou mas o nome PIABAS me inquietava muito fortemente o coração. E, apesar da vontade enorme de visitar o lugar, como além de contra mão é de difícil acesso, sem carro, eu já estava vendo a coisa distante de mim. E o nome ali. Firme no meu coração.
Pois bem, ontem, 29/11, última 2ªfeira de novembro, mês das almas, eu tinha o firme propósito de visitar o cemitério aqui perto de casa. Mas acordei passando tão mal que  não consegui ir a missa. Assisti pela TV.  Desde o dia anterior, vinha passando mal mas nesta 2ªf, meu Deus, foi um horror. Mas mesmo assim, me enfrentei e fui ao cemitério aqui perto. Só Deus sabe como. Mas fiquei numa felicidade única por ter conseguido superar meus limites prá uma causa tão nobre.
No dia seguinte, hoje, 30/11, já melhor, tive que visitar a mãe de uma amiga que operou um câncer de intestino. Não sabia como chegar lá. Perguntei a um e a outro. Enfim, prá encurtar a história, o ônibus passou bem em frente ao Cemitério de PIABAS. Quando  me dei conta, o ônibus já havia passado muito e não tinha como saltar porque ele fica muito longe do ponto de õnibus. E vi também que ele estava fechado. Com cadeado do portão. Mas marquei bem o lugar e fiz o propósito de, na volta, visitá-lo. Acredite, já saí da casa da minha amiga, passando mal de novo. Muito. E fiquei tão mal que não sabia mais se teria condição de saltar.
Rezei muito, Arnaldo. Quando vi mais ou menos o ponto que marquei, dei um impulso e puxei o sinal. Mas a trocadora do ônibus me disse que não havia mais ponto ali (e não havia mesmo) e que o motorista não tinha como parar. E perguntou: onde a senhora vai? Eu respondi, ao cemitério. Nessa hora, o motorista foi freando, freando e com muito cuidado, parou. Percebi que era incomum porque todos os passageiros me olharam surpresos. Agradeci muito e desci correndo. Andei que foi um horror e pedi a Deus que me protegesse porque não tinha acostamento. Muito perigoso mesmo. Depois entendi a preocupação da trocadora. Um trânsito muito intenso e eu tive medo. Sozinha ali. Nem uma viva alma. Aí lembrei de chamar NªSª, o arcanjo Miguel e S.Jose. Arnaldo, acredite se quiser, não veio mais nenhum carro. Parou tudo. Foi só eu chegar ao cemitério e o trânsito todo voltou ao normal: uma fila de carros de ambos os lados. Foi muito emocionada que me deparei com o portão do cemitério aberto e um senhor muito simpático, parecia que estava me esperando, dizendo: pode rezar a vontade (eu estava com o terço na mão). E eu, já aos prantos, fiz o tercinho do amor ali, sozinha, aparentemente, sentindo uma alegria enorme, imensa, tanto minha quanto a que parecia brotar daqueles túmulos. Nunca vou esquecer.
Quando saí, o senhor que me recebeu, me atravessou, como um pai a uma criança, e disse que eu voltasse quando quisesse e me avisou que eu teria que andar prá trás, e muito, porque o ponto de ônibus era bem distante. Agradeci o zelo dele que ficou me acompanhando com o olhar até eu virar a curva e, fui embora, feliz da vida.
Cheguei em casa e fui logo abrir o site prá checar o livro azul e constatei que o cemitério de Piabas, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro,
não estava cadastrado. Arnaldo, você pode imaginar com que alegria fiz este cadastro?
Estou relatando isso prá que os amigos do MSA percebam a seriedade dos pedidos do Céu. NªSª queria a libertação das almas daquele cemitério e não sossegou enquanto não conseguiu. E minha alegria foi maior que foi no útimo dia do mês de  novembro, tão importante prá todos nós, devotos das almas.
Por favor, reze por mim. Prá que eu perceba as intenções do Céu e possa cumpri-las a risca. Mais uma vez, muito obrigada a todos vocês.
Forte abraço,
MC
Rio de Janeiro 
 
PS. Se alguém disser que algum santo da devoção dela é quem a conduziu ali para rezar, pode acreditar nesta pessoa. Quem mais se habilita a proceder assim? E quanto vão pensar seriamente em unir-se nas cidades, para que pessoas assim nao precisem ir sozinhas?
 
Vamos, ânimo e sem medo, o Céu vai junto e o prêmio é eterno!


Artigo Visto: 2492

ATENÇÃO! Todos os artigos deste site são de livre cópia e divulgação desde que sempre sejam citados a fonte www.recadosdoaarao.com.br


Total Visitas Únicas: 4.204.539
Visitas Únicas Hoje: 191
Usuários Online: 61