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Eucaristia
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18/11/2015
Rastros da abominação!
Texto importantíssimo para entender o modo sorrateiro do ataque contra Jesus Eucaristia!


151117 - Rastros da abominação!

Ontem eu coloquei o texto de um autor americano, comentando a entrevista que Francis fez em uma igreja protestante de Roma, quando uma senhora luterana, casada com um católico, pergunta a ele como fazer para receber a Eucaristia junto com o esposo. Como o assunto é complexo, e seria muito longo anexar ao texto dele, além do que é da maior importância que tudo seja bem esclarecido, pensei melhor em separar o comentário para um texto específico, porque, como nunca nós devemos defender Jesus Eucaristia da abominação. Então vamos mostrar como ela se propaga e avança.

Diversas coisas me incomodam quando me sinto impelido a comentar artigos como o citado, mesmo de autor bem informado e sério. A primeira delas é que me sinto como um herege – quem se alia a um herege é outro – quando, em se tratando de Francis, para ser fiel, eu tenho que deixar no texto a palavra “Papa”, em letra maiúscula, e pior ainda quando falam em “Santo Padre”.  Isso porque ele não é nem a primeiro, e valha-me Deus, é blasfêmia citar a segunda. E óbvio, não me esqueço da lição do Papa Agatão: quem reza com um herege e outro herege! A regra canônica da nossa Igreja proíbe até um leigo, quanto mais um papa, de rezar em templos de outras religiões.

O segundo ponto que me incomoda tem a ver com estas duas palavras acima, no sentido de que estes autores não vão direto ao ponto, não têm coragem de dizer com todas as letras, que afirmações como estas do Padre Jorge Mário, embora ditas com floreios verbais, com polidas desculpas e fingidos medos, na realidade contém uma grave afronta à doutrina da Igreja. Vai em frente, o que quer dizer, comunga sem problemas! Pois se fazem isso devem aceitar que ele não é papa da verdadeira Igreja Católica, menos ainda santo. Entrementes no correr do texto da reportagem, existem outras citações que são verdadeiro escândalo. Uma delas é dizer que Walter Kasper é um teólogo, quando ele é um demonólogo, um destruidor da Igreja. Imagine agora que Bergóglio o cita como seu teólogo de cabeceira, pois aprecia seus escritos. E o ditado é este: diga-me com quem andas e te direi quem tu és.

Mas comentando a respeito da sirigaita que muito afoitamente vai perguntar ao padre Jorge Mário, por qual motivo ela não pode comungar com o marido, uma vez que um deles é protestante o outro católico. Alega que vivem felizes juntos, e que assim já vivem durante muitos anos – sempre o uso da emoção e não da razão – mas o mínimo raciocínio, a mais mísera das reflexões há de concordar que um casal, se vive dividido naquilo que é essencial – Deus – jamais poderá ser de fato feliz. Isso porque Deus é um só, e “jesus” e Jesus, são duas pessoas e dois “deus” diferente. E um dos dois não está com o Verdadeiro! Ou os dois?

Veja: ela é luterana, o marido é católico! Ela tem pão e vinho na CEIA protestante. O seu esposo tem o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, no Santo Sacrifício da Santa Missa, não apenas simples memorial, mas Sacrifício Real, não apenas presença espiritual, mas Presença Viva, Corpo Vivo, Sangue Real vermelho e vivo. Como Bergóglio pode dizer que as doutrinas são iguais? Ela recebe aquele pão que as pessoas comem, mas depois morrem como nossos pais no deserto, ele recebe aquele Pão da Vida Eterna, aquele sem, o qual não existe salvação (João 6). Foi Jesus Quem ensinou isso, e nenhum papa tem poder de mudar!

Mas têm outros “poréns”, que ainda precisam ser destrinchados, a coisa não acaba apenas no mistério, até porque tem um “antes” que complica tudo. Ela afirmou que eles são casados, mas eu pergunto: em qual denominação, na católica ou protestante? Se “casaram” na protestante, estão sem o Sacramento do Matrimônio e, portanto, vivem em adultério. Se eles casaram na Igreja Católica, o Sacramento foi sacrílego, ao menos da parte dela, porque o Matrimônio Católico, como Sacramento de união entre um homem e uma mulher, os liga também a sua Igreja, e implica no cumprimento de toda a doutrina que esta mesma Igreja prega e vive. Sim, pode ainda ser que nem são casados, vivem juntos, como é tão comum.

Tem mais: mesmo ele sendo católico, se ele se casou no protestante e vive com uma protestante, se ele for comungar estará indo em pecado grave. Neste caso, nenhum dos dois tem direito de participar do Banquete do Cordeiro. Naturalmente que ela, de forma alguma pode comungar validamente, sem se converter. E não adianta “falar com Jesus” como lhe pede o Padre Mário, porque Ele não vai aprovar. E de fato então eu não entendo por qual motivo, senão por uma teimosia aberrante, senão por uma trama que está por trás deste caso, muito bem orquestrada para ir de encontro aos desejos do Vaticano, é que ela insiste em receber Jesus Eucaristia?

Se ela acredita que Jesus está na ceia protestante, por que não participa dela e se contenta com isso? Quem senão o diabo a faz insistir em introduzir a abominação no Templo Santo? E quanto ao seu marido ele deve se analisar, observando atentamente a sua situação, dentro dos parágrafos que comentei acima. No fundo, dada a situação em que os dois vivem, ele somente poderia receber a comunhão se eles vivessem separados de corpos, porque quando ele não cai num pecado – o adultério – cai noutro – o sacrilégio. E assim, nenhum dos dois pode Comungar com efeitos de bem, se o fizerem comem e bebem a própria condenação.

Ou seja: a Eucaristia é sim um viático, mas para quem recebe em estado de Graça, para quem recebe em pecado, ou não discernindo que aquele É o Corpo do Senhor, pode ser causa de condenação. Muitas foram as mulheres que pretendiam se casar com pessoas de outra religião que eu desencorajei, porque até hoje nunca vi um só caso dar certo! Pode ser no começo, enquanto não chegam os filhos, mas na hora de educar na fé a coisa pega. Em qual delas os educarão? Se concordarem de educar na fé de um, o outro será mau exemplo. E os filhos sempre tenderão pelo mais fácil. Que naturalmente não é ser católico!

Como diz o autor acima, a Igreja Católica não tem apenas um Sacramento: o Batismo! E como não é um Dogma de nossa fé, e eu posso então afirmar com todas as letras que os dois batismos, o protestante e o católico não são iguais diante de Deus, e mesmo que as duas igrejas concordem que é, NÃO É, porque o protestante não é um batismo Sacramental, e sim mero sinal. Eles vivem como pagãos, seu matrimonio também é inválido diante de Deus, vivem, portanto, como adúlteros, entretanto, porque “desejam” um Batismo, Jesus os batiza apenas na hora da Morte, para que não caiam no vazio Limbo, e sim no Purgatório, onde se processam alguns espantosos mistérios, e eles podem se salvar. Foi isso que nós aprendemos, e um dia todos os nossos Padres e Bispos entenderão este mistério: os protestantes somente se salvam através dos Sacramentos e das orações dos católicos!

É cínico então da parte de Francis tentar esquivar-se dizendo que não vai abrir o jogo, mandando a tal senhora que ela “vá em frente” de acordo com a sua consciência, como é herético afirmar que os dois credos são irmãos, que a doutrina é a mesma. Da mesma forma, não adianta o Pastor protestante, ou a dita senhora, afirmarem que “acreditam” na presença real de Cristo na Eucaristia, porque se eles realmente acreditassem nisso – ele ou ela – ambos se converteriam para o catolicismo. E sem exigências! Mentem, portanto, os dois! O que eles querem é que a Igreja Católica conspurque os seus Sacramentos, traindo assim a Cristo.

Para mim, tudo isso é nada mais que outra armação, outro rodeio do Padre Jorge, um esquema montado para ele chegar ao ponto central do seu falso ecumenismo: a união das duas denominações, em torno do Banquete do Cordeiro. Ora, como é que isso vai acontecer, estando um vestindo preto na alma e outro o branco? O crer protestante, em relação ao Pão da Vida, é apenas um “crer” que “Deus está em toda parte”, então está também naquela Hóstia, consagrada ou não. Para eles é a mesma coisa, não há diferença.

Ora, se todos os ditos protestantes e evangélicos, acreditassem mesmo na Eucaristia, não haveria divisão entre nós: Todos estariam já unidos no mesmo Jesus, no mesmo rebanho, no mesmo redil! Católico! E de fato existem até “católicos” que acreditam que Jesus está presente na Hóstia Consagrada, entretanto estes não devem desconhecer o que reza o Cânon 11: Se alguém disse que somente a fé é preparação suficiente para receber o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, seja excomungado. E esta caros amigos, não é apenas a Santa e Reta a imutável LETRA da Lei como não é ter “coração duro”, segui-la! Vale idem para protestantes!

Porque, ainda que ambos vivessem um e o mesmo batismo de salvação, e ainda que Jesus tenha dito: “façam isso em Minha Memória”, isso em nada tem a ver uma coisa com a outra, no sentido que Bergóglio quer fazer crer. Nem o Batismo Católico é autorização plena e “salvo-conduto” para o acesso ao Banquete da Vida – porque ele pressupõe antes a Confissão Sacramental em dia, uma alma confessa, contrita e humilhada – nem Hóstia Transubstanciada, Jesus Vivo, pode ser objeto de profanação por um protestante, inconfesso e herege. Entretanto para Sacalfari consta que Francis tenha dito que, mais cedo ou mais tarde, todos os que pedirem receberão a Eucaristia. Pecadores e seitas!

Isso porque, nem o Padre Jorge Mário tem noção do real significado da Eucaristia – e se ele entende tem a deliberada intenção de destruí-la, como se está vendo – mais do isso, ignora a verdadeira essência, do IMENSO INAUDITO que é o Santíssimo Sacramento, JESUS DEUS VIVO, Real, Puro, Santo e Admirável, embora Se apresentando na forma diminuta de um pequeno pedaço de pão aparente. Por isso ele diz muito estouvadamente que a senhora Anke deve seguir a sua consciência e ir para frente – no que ele está mandando que ela vá e receba assim indignamente a Jesus – isso quando ela tem ainda menos consciência do que o próprio Padre Bergóglio que a instrui. Se ela de fato tivesse esta consciência e a necessidade deste viático, e soubesse o que É e significa, seguiria seu esposo, para uma vida de santidade: Numa só fé, num só batismo! Católico!

Assim a única forma de a senhora Anke ter acesso à comunhão é ela deixar de ser teimosa, arrogante, presunçosa e fingida e se tornar verdadeiramente católica, como o seu esposo, fazendo ela uma boa Catequese sobre a Sã Doutrina Católica, para que ela primeiro receba o Batismo Válido em nossa Igreja, depois ela se Confesse, que participe da Comunhão, que ela receba também o Sacramento da Crisma, confirmando a sua fé na nossa Igreja – para ter consciência do que É a Jesus Eucaristia – e que depois ambos recebam o Sacramento Católico do Matrimônio. Óbvio, ele também precisa antes de uma boa Confissão Sacramental. Somente assim, na nossa Igreja, no Sacrifício da nossa Santa Missa, ambos podem ir juntinhos receber o Santo dos santos. Caso contrário será o SANTÍSSIMO dado aos imundos.

Por fim é preciso que todos nós tenhamos, pelo menos minimamente, a consciência, o respeito e a noção de importância de Jesus Eucaristia, porque não se trata de mero pão, mas de um Deus Altíssimo Se entregando amorosamente a nós, para a salvação de nossas almas. Para que nós tenhamos a imensa graça de entrar no Céu, para a vida eterna com Deus e EM Deus. Tenham certeza absoluta de que nenhuma pessoa, nenhuma alma poderá entrar no Céu sem antes receber o Corpo de Cristo e beber do Seu Sangue Redentor. Nenhuma! Jamais! De fato, eu nunca ouvi um só sacerdote falar nesta doutrina, e mesmo me escandaliza que padres e bispos – passados quase dois mil anos – não tenham entendido ainda mistério.

Qual mistério? O mistério de um Deus que se faz alimento, e que doa a Sua Carne e o Seu Sangue para nossa salvação? Apenas isso? Mas certamente até este ponto todos eles já conseguiram avançar – nem todos, pelo menos 2/3 partes deles não entenderam nada, nem acreditam no mistério que celebram – mas tem algo mais além e está contido nesta frase de Jesus: Quem não come a Minha Carne, e não bebe o Meu Sangue, não terá a vida a eterna. Como é que eles irão explicar para uma alma sedenta, o que acontece com pessoas como esta inquisitiva e protestante senhora Anke, o que acontece com ela, quando chega diante de Jesus, ela que nunca se alimentou do Seu Corpo nem bebeu do Seu Sangue? Digam-me?

Nós fomos criados por Deus à Sua Imagem e semelhança! O Batismo Católico, nos torna filhos de Deus e herdeiros do Céu, também faz de nós um povo de sacerdotes, profetas e reis. Mas também está no salmo 81, 6: Eu disse: sois deuses, sois filhos do Altíssimo, contudo, como simples homens morrereis... Falta, portanto, para que uma alma participe, não somente da felicidade eterna, mas que participe, ou melhor, que mergulhe na própria divindade em Si – é bem difícil de explicar estas coisas, como disse São João Bosco – mas sendo bem simples, para que a alma ou a pessoa possa VER DEUS como ELE É, se torna absolutamente necessário que tenha em seu corpo uma partícula real do Próprio Deus. Caso contrário ela não suportaria!

Vejam que Jesus um dia falou: ninguém jamais viu Deus, somente Aquele que Ele enviou. É preciso compreender como são incomensuráveis os extremos, entre nós humanos, que somos apenas e míseras criaturas mortais – embora dotadas de um espírito de filiação e de uma alma imortal – e Aquele que É Infinito e Eterno, de tal modo que sem esta participação direta no Ser de Deus, seria IMPOSSÍVEL uma alma suportar a presença do Altíssimo. É então Jesus Eucaristia, vivo e dentro de nós, que nos proporciona esta extraordinária possibilidade: Ver Deus, tal qual ele é! Viver com Ele e Nele, por toda a eternidade!

Em minhas longas meditações sobre este Sacrossanto Mistério da nossa fé eu chego a imaginar que é blasfemo, que é um escárnio que fazem contra Jesus Eucaristia, quando eles O banalizam de tal forma. E é um crime de lesa-a-Deus, o fato de colocarem justamente o que de mais Puro e Santo nós temos, na mesa das negociações ecumênicas, como se Jesus Mesmo fosse uma reles moeda de troca. É como se dissessem: nós lhes damos o direito de receber Jesus, e vocês assinam aqui uma papeleta dizendo: agora somos “reconciliados no amor” e “unidos na diversidade”. Vamos unidos ao banquete! À ceia de confraternização! Escandaloso, um escárnio, mais um prego posto no Crucificado!

Por isso, é criminoso insinuar que uma luterana vá em frente, e que “fale com o Senhor” se ela pode ou não comungar, porque não tendo consciência da gravidade do pecado que é uma comunhão sacrílega, ela estará sendo induzida a um pecado grave, cuja culpa maior caberá a quem assim a instruí, pelo dano que causa a sua alma. E isso vale para todos os que vivem nas igrejas protestantes, sejam quais forem as denominações, seitas ditas evangélicas e vale para todas as outras religiões pagãs. A ceia protestante é mera insinuação banal de uma refeição familiar, jamais a prefiguração do Mistério da Cruz, a Verdadeira Cruz Daquele que, enquanto encerrava a aliança antiga exclamou: a Minha Alma está triste até a morte!

De fato, como é que alguém como Jesus teria condições de confraternizar alegremente com seus discípulos como uma despedida, se depois desta frase tão sofrida caminhou para o Getsêmani, aonde em sua Divindade chegou a chorar e suar sangue antevendo não só a Paixão que deveria sofrer, mas também o que aconteceria com a Sua Igreja, em especial em nosso Tempo Final, onde homens que se travestiram de dignitários da Igreja, clero alto e baixo, ousariam cometer o crime de lesa-a-Deus de colocar em votação a Palavra Dele, uma Palavra Eterna, imutável, fria como a letra que a descreve: divórcio com adultério é pecado grave, é uma traição e uma quebra do Juramento Matrimonial, e uma abominação diante de Deus.

Tudo isso vai contra o verdadeiro magistério da Santa Igreja católica, e como exemplo temos a declaração de alguns heréticos bispos dos Estados Unidos dada em outubro passado e que diz assim: Os luteranos e os católicos em geral reconhecem que as Eucaristias que hoje celebramos são sinais imperfeitos da unidade da Igreja, porque nem todos os cristãos batizados podem compartilhar dela. Portanto a catolicidade da Igreja não está presente em sua plenitude devido a separação dos cristãos batizados, na mesa do Senhor. O Batismo os une, porém esta divisão os guarda, em sua fé e em sua vida, a um distanciamento entre uns e outros. Em consequência a catolicidade não é operativa na Igreja Católica de modo completo (UR 4). Ademais, esta separação na mesa eucarística significa que nossa unidade em Cristo não se manifesta ao mundo.

Ora isso tudo é na mais que a síntese herética de uma teologia nefanda. Mas percebam que Bergóglio se afina com este torpe pensamento. Em primeiro eles falam em “eucaristias”, como se existissem dois “jesus”, ou confirmassem que efetivamente são dois diferentes, como acima já mencionei. Também é mentira que o Batismo une os dois credos, porque um batismo na divisão é um sinal de rebeldia irreparável, no que se torna um elemento claríssimo da real impossibilidade de uma “união na diversidade”, ou união nos elementos afins deixando de lado os aspectos irreconciliáveis.

A ousadia dos protestantes é tanta – e a pusilanimidade dos representantes católicos é tamanha e sua covardia é de tal monta – que recentemente a lésbica e bispa sueca luterana, Eva Brune, teve o descaramento do pedir ao Francis que a “igreja elimine as cruzes”, que ela se livre dos “símbolos marianos”, para que haja livre trânsito ecumênico, e não houve reação de santa ira contra este disparate. Aceitar qualquer proposta neste sentido, não se irar contra a heresia, é motivo de excomunhão automática da Igreja, tais pessoas se encontram em estado de pecado grave, e não podem participar dos Sacramentos.

Eis o que diz nosso Código de Direito Canônico em 1364 § 1. O apóstata da fé, o herege ou o cismático incorre em excomunhão latae sententiae, salva a prescrição do cân. 194, § 1, n. 2; além disso, o clérigo pode ser punido com as penas mencionadas no cân. 1336, § 1, n. 1, 2 e 3. O item 1331 e seus parágrafos definem também, com luminar clareza, todas as punições e proibições dos clérigos – padres, bispos ou papas – que se tornam hereges ao pretenderem mudar a Doutrina da Igreja, perdendo completamente as suas funções e invalidando todos seus atos. Nem um papa é imune a isso. Além disso, o item 977 culmina pena de excomunhão ao sacerdote que absolve um pecado contra o sexto mandamento – por exemplo, uniões ilícitas, o adultério – a não ser em caso de iminência de morte.

Ou seja: desde os séculos nossa Igreja formulou uma Santa Doutrina, extremamente concisa e clara, que está a disposição livre para todos os seus fiéis, onde estabelece todas as regras canônicas que nos regem. Ninguém pode alegar ignorância destas leis, e nem mesmo um papa, nem mesmo a humanidade inteira em grito rebelde, pode mudar isso, porque, mesmo não sendo no todo classificado como “Dogma de Fé”, torna-se dogmático por Tradição e imutável pela simples razão.

Terminando: pretender dar a comunhão a divorciados em segunda união, pretender que protestantes participem do Santíssimo Sacramento, de Jesus Eucaristia, sem que se cumpram ANTES todos os elementos vitais que tornam este o Alimento da Vida Eterna, é uma prova claríssima de heresia, contumaz e persistente, que condena com a exclusão da Igreja a todos os que a defendem.  E notem bem, condena também com excomunhão, com anátema, a todos os que seguem tais hereges. Isso é gravíssimo! Os atos posteriores de tais clérigos – de alto ou baixo padrão – são inválidos, e as preces dos seus seguidores resultam não em bênção e sim em blasfêmia. E isso é terrível!

A minimização blasfema do Poder do Altíssimo, feita por uma claque de teólogos orgulhosos e rebeldes, que imaginam em sua ousadia e insensatez que Deus deve circular em ciranda ao redor dos seus umbigos é algo que clama aos céus. A mim me foi dado pela graça divina, um sentimento tão profundo da LETRA com a qual Deus escreve a Sua Santa Lei, que se Ele colocar penas um ponto (.) eu jamais ousarei transpor este limite. Todos os que vão adiante disso, que tentam subverter o sentido desta Palavra, caem em heresia, e as condenas a eles destinadas, vão muito além da falsa misericórdia bergogliana.

Eis a tremenda gravidade do ato de Francis naquele encontro ecumênico e fatídico: ele bebeu do mesmo cálice dos protestantes, se alimentou do mesmo pão de ceia deles, no que tacitamente aprova tal ato, e assim confirma a sua heresia. Esta é uma formal e flagrante rebeldia contra a Divina Revelação, um menosprezo acintoso contra a Verdade Revelada, que nos impõe como fiéis seguidores de nosso Senhor, Jesus Cristo, um rechaço veemente, uma condenação expressa e clara e a obrigação por Batismo, de jamais aprovar tal procedimento.

Ao firmar que a Eucaristia não é um prêmio para os bons e sim uma força para os débeis, para os pecadores, o Padre Jorge Mário Bergóglio comete um gravíssimo pecado, porque esta frase, embora pareça bonita e florida é na verdade uma abominação. Isso não apenas porque inverte completamente o sentido Divino deste Sacramento Santo, dizendo que a Eucaristia é cura física para pecadores, também porque escarnece dos bons, daqueles que  O recebem dignamente. É como se o pecador dissesse: para que ser bom e santo, se recebo Jesus tão dignamente como qualquer um deles. Ou seja: é bobagem ser bom e santo!

Ainda no dia 12 deste mês de novembro ele voltou a afirmar em mais uma de suas heréticas homilias matinais da celebração da Missa na casa Santa Marta, que “a Eucaristia é PERDÃO, é viático que nos ajuda a caminhar”. Dizer que a Eucaristia é perdão, é o mesmo que afirmar que para curar um paciente picado por uma serpente é preciso que se lhe aplique na veia uma dose multiplicada do mesmo veneno. Insistir que os pecadores podem se aproximar de Jesus Eucaristia é o mesmo gesto de Judas, que entregou Jesus aos renegados do sinédrio.

Como disse Santo Agostinho, tanto São Pedro quando Judas comungaram e receberam do mesmo alimento, mas para o contrito e arrependido Pedro ele foi alimento que salva, enquanto para o pecador incontrito Judas foi a causa de sua condenação eterna. Eis o grande perigo, e eis o motivo pelo qual, já por longos vinte anos, nós temos alertado daqui para as profecias que nos avisam que o “anticristo retirará o Sacrifício Costumado, e colocará em seu lugar a Abominação da Desolação”, como nos profetizou Daniel. E somente um cego ou um torpe demolidor dos Sacrários será capaz de negar que estes atos todos levam a isso.

Nossa LETRA não é dura, porque jamais pode ser classificado de intransigente, de duro de coração, de conservador ultrapassado, de fariseu e restaurador de formas obsoletas de culto – como o senhor Bergóglio tem insistido em taxar aqueles que conservam a mesma fé de sempre e vivem o Batismo único e a Tradição – e jamais se poderá acusar de orgulhoso ou de arrogante, aquele que não transige diante dos que desejam impor a mentira. Em matéria de fé temos o Mestre que disse: vosso dizer seja SIM ou NÃO, pois tudo o mais vem do diabo!

Defendamos JESUS EUCARISTIA, com toda a força do nosso coração, com o mais ardente desejo das nossas almas, como a mais profunda das devoções, com a mais ardorosa valentia do nosso ser e com o sentido mais exaltado da nossa adoração, contra os ataques daqueles que desejam nos fazer engolir a abominação. A verdadeira igreja não condena os pecadores, mas veda o acesso dos Sacramentos aos que se obstinam no pecado.

Enfim, no caminho da Eucaristia está o Sacramento da Confissão. O elemento curador do “viático” Santíssimo tem na sua composição “química”, uma dose completa de perdão. Eis a verdade: o perdão é o princípio da cura, do corpo e da alma! Somente os reconciliados de pleno, com Deus e antes com os irmãos e a Igreja, recebem da Eucaristia as “vitaminas”, as forças vitais que nos levam para Deus. Sem a química do Perdão, a Eucaristia se torna veneno e ele mata não somente o corpo, como também a alma.

Tanto é que São João afirma que só existem católicos doentes por se alimentam indignamente do Corpo e do Sangue de Jesus. Que se dirá então das almas protestantes, que, conforme elas, numa das últimas mensagens ao Movimento afirmaram que eles vivem na lama aqui na terra? Eis porque devemos clamar mil vezes: Bendito e louvado seja a todo o momento: O Santíssimo e Diviníssimo Sacramento! (Aarão)


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