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17/03/2016
Caos nos conventos
O número das freiras católicas na Itália está diminuindo tão rapidamente, que por volta de 2050 talvez não fique nenhuma,


Religiosas rumo à extinção na Itália e no mundo

Por Luis Dufaur em 16 de março de 2016Sem comentários

Todos os anos a agência FIDES (da Congregação para a Evangelização dos Povos) fornece um censo das religiosas de todo o mundo. Segundo ele, havia em 1997 cerca de 400.000 religiosas na Europa. Em 2015 elas eram menos de 300.000. A estatística constata uma perda anual de aproximadamente 8.000 religiosas. Os dados dos Estados Unidos e da Austrália apontam uma decadência análoga.

O número das freiras católicas na Itália está diminuindo tão rapidamente, que por volta de 2050 talvez não fique nenhuma, registrou reportagem do site Narratively.

O site foi entrevistar freiras idosas internadas num antigo convento de clausura em virtude de sua avançada idade. Essas religiosas se perguntam com angústia quem virá dar continuidade à sua missão inconclusa.

O site menciona soror Zenaide celebrando seu 101º aniversário num dia de inverno e cantando “a dor de milhares de ilusões”.

Quase não há mais noviças jovens no convento de Santa Ana, em Turim. As que chegaram mais recentemente vieram da Índia como enfermeiras das idosas. É o caso da irmã Evangelina, originária de Kerala.

Todos os anos a agência FIDES (da Congregação para a Evangelização dos Povos) fornece um censo das religiosas de todo o mundo.

Segundo ele, havia em 1997 cerca de 400.000 religiosas na Europa. Em 2015 elas eram menos de 300.000. A estatística constata uma perda anual de aproximadamente 8.000 religiosas. Os dados dos Estados Unidos e da Austrália apontam uma decadência análoga.

Na Ásia e na África os números estão distorcidos pela quantidade de moças que entram em conventos só para conseguir completar os estudos.

Mas ser uma religiosa é uma vocação divina. Soror Gesualda, 95, lembra as dificuldades que enfrentou para entrar na vida religiosa e a tenacidade com que agiu face à oposição de seu pai.

A irmã Clotilde, 92, acredita que a diminuição das vocações é também punição pelos “milhões de abortos que acontecem no mundo”.

A lamentável crise das vocações religiosas não atinge só a Itália.

Em dezembro de 2015, o Global Sisters Report constatou que restam menos de 50.000 religiosas nos EUA — mesmo número de um século atrás — e que só 9% delas têm menos de 60 anos.

Em São Paulo, o Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, explicou que a Igreja Católica perde anualmente cerca de dois mil religiosos e religiosas (O Estado de S. Paulo, 20.08.15).

A crise da Fé produziu outros dolorosos efeitos negativos revelados em 2015. Na Alemanha, segundo o episcopado, 218.000 fiéis abandonaram a Igreja em 2014, 39.000 a mais que em 2013, quando 179.000 deixaram de pagar o imposto dos fiéis (La Croix, 21.07.15).

Em setembro de 2015, a Arquidiocese de Nova York fechou quase 40 paróquias, por falta de sacerdotes e de recursos econômicos (Folha de S. Paulo, 05.08.15).

O bispo de Besançon, França, permitiu que se realizasse uma exibição equestre em sua catedral.

Cerca de 20 igrejas são fechadas anualmente na Inglaterra. A Alemanha fechou 515 numa década e dois terços das 1.600 igrejas católicas da Holanda serão desativadas proximamente (Infocatólica, 06.01.15).

Nos últimos anos, centenas de igrejas católicas na Europa foram postas à venda e algumas já são hotéis, residências, museus, lojas, oficinas, supermercados, floriculturas, e até um bar estilo Frankenstein em Edimburgo, Escócia.

Um tsunami de liberalismo moral, disciplinar e na doutrina da fé devastou a Igreja no período pós-conciliar, esvaziando conventos e seminários com o pretexto de apresentar uma Igreja Nova menos rigorosa e mais atrativa para o mundo.

O resultado está aí.

Porém, a Igreja Católica é imortal. A reportagem não menciona, mas é fato largamente constatado que os conventos e seminários que retornam à disciplina e às práticas da Igreja de sempre, estão enchendo invariavelmente.

Quando o espectro da Igreja Nova se dispersar no nada de onde parece ter saído, a Igreja ressurgirá com um renovado rosto ainda mais esplendoroso que nos séculos de sua maior glória.

  Autodemolição da IgrejadescristianizaçãoIgreja Católica

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OBS > Eu diria que não se trata aqui de um “liberalismo moral”, mas um liberalismo imoral. Claro que este é um fruto putrefato da apostasia, de uma profunda crise de fé, o que, aliás, já é anunciado por São Paulo quando diz que “primeiro terá que vir a apostasia”, e que este é um sinal da proximidade iminente do “filho da perdição”, do anticristo. Se as profecias atuais nos avisam de que o anticristo conseguiu preparar para si um verdadeiro exército de sacerdotes apóstatas, não deixou de fazer o mesmo com as religiosas apóstatas.

O que resulta disso é um povo liberal, morno e também apóstata, um exército pavoroso e digno do anticristo.  Tudo está sendo preparado por ele e para ele. Já em diversos textos nós expusemos estas estatísticas sobre o acelerado esfacelamento da Igreja, a começar pela sua cúpula. Depois do malsinado Concílio Vaticano II a Igreja perdeu mais de 100 mil sacerdotes para o mundo do liberalismo imoral, com gravíssimas consequências, para eles e para o povo que Deus havia lhes confiado. Não existe maior traição na terra, do que a daquele sacerdote que, deitado ao solo em frente ao altar e aos pés do seu Bispo, jura solenemente diante de Deus, e depois quebra este juramento, que seria como um pacto de sangue.

Alguém poderá cacarejar alegando que isso não é fruto da imoralidade conciliar, mas seu cocorico não engana a Jesus. Não que antes do Vaticano II já não houvesse problemas, o que se viu foi o aceleramento de uma crise projetada, que desde séculos corroía as bases da Igreja, tentando minar até os seus fundamentos. Eu não saberia, neste momento, afirmar com absoluta certeza entre duas assertivas, se tal crise se deve à certa fatalidade já anunciada nas Sagradas Escrituras, ou se isso veio da incúria dos nossos antepassados, que não se deram contas de como inimigo avançava célere sobre o tesouro espiritual da nossa Igreja: a moral católica, fundamentada na Lei de Deus.

Óbvio que a primeira foi predita porque Deus sabia que o povo se deixaria corromper, como já acontecia desde os primórdios da criação. Mas com o advento das tecnologias e as facilidades da vida cotidiana, especialmente após a invenção das máquinas, aos poucos o sustento da vida se tornou tão fácil, que a humanidade chegou ao ponto de achar que não mais precisa de Deus para sobreviver. Mas os homens não se dão conta de que, já houve um dia uma catástrofe sobre as Cidades de Sodoma e Gomorra e outras, exatamente pelo mesmo motivo: a fartura gerou o ócio, e o ócio o vício torpe. E não restou mais nada a Deus, senão o fogo e o enxofre caídos do Céu, que exterminou a todos.

Mas aqui tratamos apenas da Igreja. São João Bosco, ao seu tempo deixou escrito que “no próximo século haverá um Concílio, e depois dele a destruição da Igreja”. Isso quer dizer que a destruição da Igreja se daria pelo concílio, por aquilo que ele estabeleceu. Algo que não foi dogmático, apenas pastoral ou sugestivo, mas que exatamente por causa disso subverteu toda a doutrina da Igreja, levando a esta laicização, a este descalabro de hoje.

E óbvio então que com o advento do “inominado”, aquele que afirmou recentemente que Jesus se fez pecado para nos salvar, não devemos estar longe do tempo em que irão afirmar que Jesus não nos redimiu da escravidão do pecado, com Seu Preciosíssimo Sangue derramado inteiro na Cruz, mas foi o fato de assumirmos nossa natureza pecaminosa que nos libertou. Libertou para pecar! Libertou para adulterar! Libertou para unir-se em cópula nos descaminhos gays, e nos libertou para mesmo assim, sem arrependimento e sem confissão, sem conversão e mudança de vida, nos apropriar do Banquete do Divino Cordeiro.

Quando os sacerdotes largaram suas batinas e vestiram roupa mundana para “ir ao povo” como mandou o Concílio, e quando as freiras largaram seus hábitos para vestirem saias mais curtas, e cada vez mais, e incorporaram o batom e os apliques em seus apetrechos comuns – e cada vez mais comuns – estava dada a largada para o desastre. No campo de batalha se distinguem os soldados pelas suas fardas e os seus generais pelos distintivos. No meio do povo, padres e freiras despem-se não somente de suas fardas, mas de sua honra, de sua dignidade. Ninguém respeita a quem não se impõe respeito!

Milhares de igrejas, conventos, mosteiros e outras construções da Igreja têm sido vendidas nos últimos anos, para serem ocupadas por hotéis, centros de acolhida, e também para bordéis como em certos casos na Europa. Sinal de conventos vazios, de seminários às moscas e de conventos imensos povoados por alguns velhinhos, em seus dias finais. Quem hoje afirma que o Concílio Vaticano II foi bom, pode ter certeza de que é um servo fiel do anticristo. Ou por ser conivente, ou por ser um cego!

Óbvio que a Igreja verdadeira vencerá: mas somente depois que o podre que está nela for extirpado. Então ela terá voltado para o esplendor antigo, onde sua ocupação maior era a salvação das almas e a vivência santa dos Sacramentos, não como hoje, onde o lixo e o esgoto são a palavra chave das homilias. Então terá ido para o esgoto e o lixo esta falsa igreja do homem, do inominado e do seu grupo, que tem o nariz voltado para a terra. (Aarão)

 

 


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