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06/05/2016
Sexo fora do casamento
É tremenda a lacuna de amoralidade e imoralidade, em que está assentada HOJE a catolicidade.


Sexo fora do casamento! (Comentário ao final)

Todo sexo fora do casamento é um pecado mortal (Lembra-nos um bispo) (Tradução pelo google)

02/05 / 2016 – Por Monsenhor Bialasik – Boletim diocesano em Oruro (Bolívia) de Maio de 2016.

Maio é, por excelência, o mês de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. A recitação diária do Rosário, como ela mesma aconselhou um século atrás, em Fátima, está tradicionalmente ligada à bela Ladainha de Loreto exaltando todas as virtudes que a Virgem viveu entre os quais brilha com uma luz brilhante a Santa Pureza. A Imaculada Virgem Maria, esposa de Deus Espírito Santo, e prometida ao Castíssimo São José (com mérito adicionado de não sido concebido de forma impecável como se fosse a Mãe de Deus), aqui e agora chama todos os cristãos a recuperar o sentido moral da castidade, que o pós-modernismo eliminou da grande maioria das consciências, neste que é o ataque mais diabólico já havido, nos mais de dois mil anos de história cristã.

Alguém acredita que esta carta começa com algum exagero? Quem assim entende que projete um olhar de fé também para a Lei Natural, não apenas sobre a situação geral da sociedade, mas no povo de Deus, nos batizados que fazem parte do corpo Místico de Cristo que é a Igreja Católica. Vamos examinar o nosso nível íntimo de consciência e fazer o teste com uma revisão crítica para enfrentar a tremenda lacuna de amoralidade e imoralidade, em que está assentada HOJE a catolicidade:

"Pureza do Santo Sacerdócio":

Urge repensar a formação espiritual e pessoal (psicológica e emocional), destinada aos candidatos ao Sacramento da Ordem. Se o sacerdote, formador e professor das almas, não tem virtude, como ele a irá transmitir aos outros? Vai tornar-se num "cego guiando outro cego" (Lc 6, 39). Temos de começar por recordar-lhes o Sexto Mandamento da Lei de Deus (nunca abolido), que define como Pecado Mortal qualquer ato sexual fora do casamento, pois apenas no matrimônio há espaço moral para o exercício da sexualidade aberta à vida e o que só é possível somente pelo amor recíproco entre um homem e uma mulher.

O padre recebeu uma vocação diferente da do casamento; Não é nem melhor nem pior do que os casados (apenas Deus nos julga), mas a fidelidade a Deus significa ser fiel à vocação que recebeu, e não viver uma "híbrida" que mistura de aspectos de uma e outra. O sacerdote recebeu um dom extraordinário, e sem qualquer mérito, foi escolhido por Deus para um plano misterioso. E sabendo que "Ele não escolhe o melhor, mas simplesmente aqueles que quer escolher" (Santa Teresa do Menino Jesus), Deus lhe é dado completamente ao estar nestas mesmas mãos que podem consagrar (privilégio que nem os anjos nem tem a Santíssima Virgem).

Como ensinou o patrono São João Vianney: "Como o Senhor foi carregado pela Virgem por nove meses em seu ventre, o sacerdote O segura em suas mãos ao longo de sua vida ministerial." A partir desta maravilha recebida por cada padre, não é totalmente absurdo, além de tremendo, que o sacerdote busque consolações afetivas fora Daquele que lhe dá tudo? E, seguindo a partir daí, como é possível que o celibato não seja aceito como um dom e sim como uma fria regra canônica? Então é preciso dizer alto e bom som: O celibato é um dom, um regalo de Deus, e que coloca o Senhor no centro do coração sacerdotal, para que ele mesmo se amplie e se encaixe com todos os irmãos, com preferência aos desfavorecidos.

E a experiência do celibato como um dom, é essencial para viver a virtude da santa pureza sacerdotal. O padre, ou candidato ao sacerdócio, que não assume o celibato como um dom, acabará por cair em um dos maiores horrores dentre os que mais ofendem ao Sagrado Coração de Jesus: a duplicidade da vida espiritual, a que o leva a viver sua vocação em "espaços reservados", que são preenchidos com afetos sensuais, ou expressamente atos sexuais. Isso faz com que o padre já não seja mais um ministro de Deus, mas de Satanás ao celebrar os Sacramentos (Confissão, Eucaristia ...) em pecado mortal e, portanto, em um estado de sacrilégio habitual que o leva à condenação eterna.

A Virgem Maria, Mãe da Igreja, toca hoje a consciência de cada sacerdote e cada seminarista: se um padre vive uma vida dupla, com urgência que ele abandone isso radicalmente e confesse a sua duplicidade; e se algum seminarista não tem a intenção firme de lutar para viver a castidade, deixe o mais depressa possível seminário ou converta o seu coração, se deseja continuar, mas que de forma alguma receba o Sacramento da Ordem sem emendar sua consciência. O que é requisito básico para sua salvação eterna.

"A Santa Pureza dos Leigos": É óbvio que sem padres determinados a viver o celibato como uma dádiva, está em grave perigo toda a catequese sobre a castidade dos fiéis. Mas é também verdade que na urgente tarefa de recuperar o sentido da virtude, os leigos católicos não podem se esconder atrás da crise interna do clero e / ou da vida religiosa para justificar sua apatia nesta missão de primeira ordem, que  hoje tem que começar com a educação da criança já na primeira infância.

Sim, não nos esqueçamos, por ingenuidade, que a enfermidade moral de nossa sociedade é devida ao efeito direto dos anos sessenta da revolução sexual do século passado. Uma revolução que começou com a quebra de hábitos saudáveis ​​para abrir caminho para esta diabólica ideologia de gênero, que já foi imposta de forma totalitária na Europa e na América, fazendo o seu caminho destrutivo pelo resto mundo.

Alertar quanto a esta ideologia de gênero, que perverte a formação moral dos filhos desde a infância é da inteira responsabilidade dos pais cristãos, que precisam saber como dirigir-se a eles, para moldar a saúde espiritual de seus filhos, desde o início da idade da razão. Para esta tarefa nobre é necessário ensinar as crianças que nascer "homem" ou "mulher" é a vontade de Deus e não uma competição de interesses humanos, onde entre sete ou oito anos, a identidade de ser diferente pode ser escolhida. Explicar-lhes sobre o corpo humano, que é como um templo do Espírito Santo, é Sacrário vivo quando recebe a Eucaristia, e é um instrumento de Deus para consagrar (no caso dos padres) ......

E que o sexo não é unicamente um objeto de prazer egoísta. É preciso desenvolver neles a nobre vocação do amor humano, como uma porta de entrada para a vida e a espinha dorsal social para a família natural, que só é possível entre um homem e uma mulher: pelo testemunho de vocação para uma vida conjugal aberta à procriação e não fechada em si mesmo pela contracepção artificial, ou pelo aborto abertamente criminoso.

 Sim: os pais devem aconselhar seus filhos viverem a castidade na adolescência e juventude, lembrando aos seus filhos que a maioria dos abortos são o resultado do sexo antes do casamento, e que a existência humana só é madura totalmente quando há domínio dos sentidos. E enquanto o ser imaturo e animalizado se deixa levar por eles, instintivamente obscurece a dignidade recebida pela filiação divina, além de perder a graça de Deus por rastejar em pecado mortal continuado, quando vivem regularmente na impureza. A Beata Jacinta de Fátima disse que "os pecados que levam mais almas para o inferno são a impureza" . Também o Cura d'Ars exortava todos a viver a castidade, como suas almas puras, porque são estas as que gozam de maior glória no céu, pois  são os "bem-aventurados e puros de coração, aqueles que verão a Deus."

Em conclusão, há que se reiterar a urgência pastoral nesta área tão desprezada da vida cristã. Sim, desprezando esta espécie de moldagem eclesial voltada para o mundo, para uma missão evangelizadora do mundo. Hoje São João Batista seria descrito como "radical" por ter apostado a sua própria vida ao denunciar o pecado público do adultério de Herodes. E hoje não poucos teólogos têm criticado a atitude de nosso Senhor Jesus Cristo ao desprezar legitimamente o próprio Herodes, quando lhe negou qualquer palavra devido a sua vida impura.

Sim, para aqueles ingênuos (para não dizer mentirosos) que afirmam Jesus "que nunca pregou a castidade", que chegue até nós a consciência como o ponto final desta carta este contraste um tanto silenciado na pregação atual: Jesus Cristo falou com Judas Iscariotes, falou com Caifás e Anás e com o guarda que lhe deu um tapa, falou com Pôncio Pilatos... Falou até com Satanás nas tentações no deserto... A única pessoa com quem Ele não falou foi com Herodes, que sem ser um traidor, ou o juiz religioso,  era apenas um servo abjeto do poder, um político amoral. Mas ele era impuro e vivia cercado de impureza e, portanto, não recebeu uma única palavra do Redentor, que nem o convidou para a conversão.

Reflitamos sobre o silêncio de Jesus, e que também toque a consciência de todos: quão abominável é a impureza diante de Deus. Vamos sob o Amparo Maternal da Virgem Maria neste mês de maio deixando tocar o nosso coração por Ela e que nos tornemos o que ela quer para nós: sermos filhos de Deus! E que não repugnemos nosso Criador e sim cheguemos à visão beatífica no Céu depois de sermos puros de coração na terra.

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OBS > Como são raros os textos esclarecedores como este, vindos dos nossos bispos. Como são raros os nossos eclesiásticos, que têm coragem de colocar o dedo nas feridas, e dar para elas o tratamento devido. Como são raros os bispos que são capazes de ser LUZ, para nos mostrar onde estão as causas da destruição da nossa Igreja, e como elas devem ser combatidas. Há, no Vaticano, a propaganda ostensiva de uma “reforma” da Igreja, e há ali uma boca ferina e nefanda que se esbalda em condenar como “donos da lei” a todos aqueles que não concordam com tais reformas, porque elas não visam a salvação eterna, e sim a perdição das almas.

No nosso novo livro, uma das coisas que mais insistimos, diz respeito a formação dos sacerdotes, que desde o início do século passado, vêm sendo sistematicamente DEFORMADOS, pela maioria dos Seminários, numa perversa escola de teologia dos traseiros, que premia com o doutorado naquilo que um padre não precisa saber, e que ao contrário despreza como vil e ultrapassada a teologia dos joelhos, aquela que os ensina a salvar almas. Legiões inteiras de sacerdotes, por décadas sem conta, têm sido literalmente demolidas por uma péssima formação, completamente divorciada dos verdadeiros caminhos do Santo Sacerdócio. Padre que é ensinado a “ir ao povo”, acaba ignorando completamente como “levar o povo para Deus”... E acaba induzindo o rebanho a conquistar a terra! Ou seja: Padre não precisa de filosofias, precisa aprender a desfilar as contas do Rosário de Maria!

Recentemente, depois de muitas horas de conversa, um sacerdote nos confidenciou que, reconhece agora que teve uma péssima formação sacerdotal. Acima o Bispo fala mais especialmente da pureza dos sacerdotes, onde ele toca em apenas num dos aspectos da formação sacerdotal. Mas a questão é mais profunda e vai mais além! Um sacerdote mal formado na fé, desconhecedor da própria Igreja, desconhecedor dos Sacramentos que celebra, que não é levado a ter intenso amor pelo Confessionário e deste para o Sacrário, jamais se tornará um bom padre. Ele será sempre um  mercenário... Bem a gosto do anticristo! E um servo dele! Pregador da doutrina dele! Ir ao povo, ir ao mundo!

E claro os pais formando os filhos na pureza. Como se tornou difícil romper esta cadeia de mal, que infere um no outro a quase obrigatoriedade de ser impuro, sob a pena de ser estigmatizado, escarnecido e mesmo combatido como se fosse um alienígena, todo aquele que não adere aos conceitos modernos sobre a sexualidade e que não aceita as aberrações diabólicas da ideologia do gênero. Se outros fazem, praticam, vivem na imundícia de uma vida desregrada, se torna como obrigação imposta pelo conjunto, a que todos ajam desta forma, de modo que não mais adianta dizer para nossos filhos: isso está errado é pecado grave, porque a resposta é invariável: todos são assim!

Então todos caminham junto para o inferno, porque vem é do diabo este ensinamento. Mas acaso no está escrito assim em Sabedoria 2, 12: Cerquemos o justo, porque ele nos incomoda; é contrário às nossas ações; ele nos censura por violar a lei e nos acusa de contrariar a nossa educação.  E acaso não está também escrito que se alguém cair em pecado, por não ter sido avisado por nós como deveria que o Senhor fará cair sobre nós o peso desta culpa? É grande, pois, a responsabilidade e um pai diante dos seus filhos, como maior ainda e é muito mais abrangente e decisiva a responsabilidade de um sacerdote, ante o sempre vasto rebanho que Deus lhe confiou.

Notadamente porque, se um sacerdote leva uma vida impura, ele jamais terá moral para pregar sobre a castidade. E se mesmo assim insistir cairá no ridículo! Mas o mesmo se dá com um pai e uma mãe, que não respeitam os seus corpos, e mesmo que levaram uma vida exatamente como o mundo quer enquanto solteiros, porque os filhos dirão: como o pai quer nos corrigir se quando solteiro fez o mesmo? De qualquer forma, temos que continuar batendo firme na mesma tecla, não somente porque se leva em conta a mudança de vida, a conversão, mas porque, deixando de alertar estaremos caindo na outra ponta da justiça: Deus nos cobrará duramente o fato de não havermos alertado nossas crianças e adolescentes.

Para finalizar, reforço, ou melhor, destaco com veemência o recado que o Bispo acima “disse, mas não disse” com a clareza devida, nem atirou no alvo certo e isso está nesta frase: “Toda a prática do sexo fora do Sacramento do Matrimônio é pecado mortal”. Verdade incontestável! Sem exceções! Isso atinge duramente a carta “amoris laetitia”, que ao invés de afirmar a mesma coisa, astuciosamente acrescentou apenas uma palavra a esta frase, e com ela derrubou três Sacramentos: Confissão, Eucaristia e Matrimônio! A diabólica frase, que sintetiza este malsinado documento diz assim: “NEM toda a prática do sexo fora do Sacramento do Matrimônio é pecado mortal”. Eles editaram oito capítulos cheios de flores, para no corolário fazer exalar esta coisa putrefata.

De fato, o que se julga num casal em segunda união, que com a prática do sexo comete o pecado continuado do adultério, não é se este casal cumpre com os seus deveres de católicos, mas somente a união sexual, fora do Santo Sacramento do Matrimônio. Só isso! Nada justifica este ato, menos ainda o santifica, como quer alegar este terrível documento. E assim, todo sacerdote que deixar de alertar os casais que vivem nesta situação, e que capitular do dever de preservar da queda as almas que Deus lhe confiou, torna-se causa de escândalo e condenação. Até porque, se ele tivesse estudado bem os documentos da Igreja, saberia que este documento não é dogmático, e que, não sendo assim, não cabe excomunhão alguma a quem não o obedece. Só a quem o segue!

Porque acima dele está a Lei de Deus, que no seu sexto mandamento diz: não pecar contra a castidade! E os adúlteros pecam contra a castidade, mesmo sendo assíduos frequentadores das igrejas. E serão sacrílegos se comungarem neste estado! Ademais, também o sexto mandamento é derrubado, por esta verdadeira blasfêmia: alegar que existem atenuantes capazes de, não somente anular os efeitos deletérios do pecado dos adúlteros, como insinuar que pode existir santidade neste ato. Ai do bispo ou sacerdote que aceitar isso sem combate vigoroso!

Podem ter certeza, por causa desta blasfêmia, a humanidade pagará muito caro, e não demora! (Aarão)


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