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28/10/2016
Falso ecumenismo


Um pecado contra o “ecumenismo”? Como é que uma pura invenção, desconhecida na vida da Igreja antes de 1962 e nascida de um movimento protestante condenado por Pio XI em 1928, pode ser tratada agora como se fosse um artigo da Fé Divina e Católica?

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Christopher A. Ferrara | FatimaNetWork – 5 de Outubro de 2016: Durante esta ida do Papa Francisco à Geórgia, houve um Seminarista que lhe perguntou: “-Como poderão os Católicos da Geórgia promover melhores relações com os Ortodoxos?” A resposta de Francisco ilustra bem por que razão a novidade do “ecumenismo” debilitou quase totalmente a Igreja Militante:

Vamos deixar que os teólogos estudem as coisas que são abstratas. E eu? O que deverei fazer em relação a um amigo que é Ortodoxo?… Ser aberto, ser amigo… Nunca se deve exercer proselitismo para com os Ortodoxos. Eles são nossos irmãos e irmãs, discípulos de Jesus Cristo, mas foram complexas situações históricas que nos fizeram assim… Amizade! Caminharmos juntos, rezarmos um pelo outro, e fazermos juntos obras de caridade quando pudermos. Isto é que é o ecumenismo.

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Portanto, o ecumenismo significa “ser amigo” e fazer boas obras juntamente com os não-Católicos, até mesmo com os Ortodoxos cismáticos. Tudo o mais é apenas doutrina “abstrata” que os teólogos podem discutir, enquanto o “ecumenismo” continua a sua marcha implacável a caminho de nenhures.

Mas o primado do Papa como cabeça da Igreja universal, que os Ortodoxos rejeitam, não é uma abstração. É a vontade do próprio Deus que fundou a Igreja sobre a Rocha de Pedro.

O Dogma Católico da absoluta indissolubilidade do Matrimónio, para o qual os Ortodoxos inventaram convenientes excepções farisaicas, permitindo segundos e mesmo terceiros “casamentos”, não é uma abstração. É a Vontade de Cristo a respeito de uma realidade ontológica que resulta de uma união sacramental.

A Doutrina Católica sobre o Purgatório, que os Ortodoxos rejeitam, não é uma abstração. É uma Verdade revelada sobre um período da existência depois da morte, que a Igreja Católica ensina infalivelmente e assim o tem transmitido ao longo dos séculos.

O Dogma Católico do Pecado Original, recebido como herança do pecado de Adão, que os Ortodoxos rejeitam, mantendo que apenas o castigo da morte é herdado, não é uma abstração. É uma Verdade sobre a condição decaída da humanidade e sobre a sua necessidade de Redenção.

O Dogma Católico da Imaculada Conceição, que os Ortodoxos rejeitam porque também rejeitam o ensino Católico sobre o Pecado Original, não é uma abstração. É uma Verdade revelada sobre o estatuto singular da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria entre toda a humanidade.

Finalmente, o mal do cisma e a necessidade, para a salvação, do “regresso dos dissidentes à Única Verdadeira Igreja de Cristo” não é uma abstração. É uma Verdade da Fé, de que depende o destino eterno das almas.

Foi Nosso Senhor em Pessoa que declarou: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” É a verdade que nos salva. Não é o ecumenismo, nem a amizade nem sequer as boas obras. Porque é por ouvir a Verdade e aderir a ela que recebemos a graça da justificação. Assim, o Papa São Pio X exigiu que os Seminaristas, Clérigos e Teólogos Católicos fizessem o Juramento contra o Modernismo que afirma:

Eu mantenho com absoluta certeza e professo sinceramente que a Fé não é um sentimento religioso cego que aflora das profundezas do subconsciente pelo impulso do coração e pela moção da vontade treinada para a moralidade, mas sim um genuíno assentimento da inteligência à Verdade recebida oralmente “ex auditu” [por audição] de uma fonte externa. Por este assentimento, devido à autoridade do Deus sumamente verdadeiro, acreditamos ser Verdade o que foi revelado e atestado por um Deus pessoal, nosso Criador e Senhor.

Mas o Juramento contra o Modernismo foi abandonado depois do Concílio Vaticano II, assim como a oposição da Igreja ao próprio Modernismo…

E assim hoje, em nome do ecumenismo – termo ultra-moderno desprovido de sentido concreto –, as Verdades da nossa Religião foram substituídas por sentimentos, enquanto a Doutrina é posta de lado, até mesmo pelo Papa, como sendo apenas uma abstração para os teólogos discutirem no seu tempo livre.

Veja-se o que Francisco declarou na Geórgia: “Há um pecado muito grave contra o ecumenismo: o proselitismo. E nós nunca deveremos exercer o proselitismo para com os Ortodoxos!”  Um pecado contra o “ecumenismo”? Como é que uma pura invenção, desconhecida na vida da Igreja antes de 1962 e nascida de um movimento protestante condenado por Pio XI em 1928, pode ser tratada agora como se fosse um artigo da Fé Divina e Católica? Assim é a crise de que a Igreja agora sofre – tal como Ela nunca antes sofreu.

Publicado originalmente: FatimaNetWork – Francisco Proclama que há um Novo Pecado: O “Pecado Contra o Ecumenismo”

OBS > Então o Padre Jorge Mário afirma que o proselitismo é pecado grave contra o ecumenismo. Digamos que, com esta declaração ele dá uma reprimenda em Jesus Cristo que assim falou em Mateus 28, 19 - Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. De fato, Jesus foi o maior proselitista da História, porque atraiu e preparou Seus discípulos e apóstolos, para que fossem ao mundo inteiro pregar a Boa Nova da Salvação Eterna. Prosélitos são discípulos que seguem a um mestre, e Jesus é o Mestre dos mestres.

Entretanto, para melhor esclarecer esta questão é preciso dizer que o proselitismo tem duas faces, embora seja uma prática de todas as religiões. Que faz um mestre sem prosélitos? É um louco pregando no meio do Saara. Então esta relação entre mestre e prosélito é absolutamente necessária quando se deseja pregar uma doutrina, uma teoria. E é neste ponto que se chega ao X da questão: existem dois tipos de proselitismo, e eles podem ser completamente antagônicos, porque são de fato opostos. Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, formou prosélitos com base na Revelação divina, portanto na Verdade Eterna, e este é um proselitismo verdadeiro, necessário e bom, querido por Deus.

Entrementes Jorge Mário pratica um proselitismo mentiroso, baseado em argumentos humanos, em falácias religiosas, algo que pode ser considerado herético, porque deseja unir todos os credos sob uma só bandeira, não voltada para a Boa Nova da salvação eterna, mas para a felicidade terrena, pelo abraço, a convivência pacífica, a ajuda mútua. Falácia religiosa porque se baseia numa misericórdia fraudulenta, desacompanhada da justiça, numa falsa salvação compulsória, e num falso deus panaca, que engole todos os desaforos e pecados do mundo, sempre com um sorriso e pronto para um abraço. E isso é cuspir na Santa Face do Juiz Eterno, e rasgar as Escrituras.

É absurdo como as pessoas não percebem os desatinos dele. De fato, ele próprio é o maior proselitista em ação, porque tenta botar na cabeça de pelos menos 1/3 parte dos católicos que a doutrina moderna dele é que é a correta e que a Igreja Católica ficou caduca porque não tem acompanhado a evolução da humanidade, da ciência e do progresso. Ele prega uma falsa igreja que deve mudar com o mundo, entretanto o grande escritor e teólogo Chesterton disse: “não precisamos de uma igreja que mude com o mundo, mas de uma Igreja que mude o mundo”. E isso torna o proselitismo de Bergoglio num falso proselitismo porque se baseia numa fraude religiosa.

A Igreja Católica e de Cristo literalmente mudou o mundo nestes dois mil anos. Agora desejam que a regra deva ser ditada pelo diabo, fazendo a Igreja aceitar as modernidades corrompidas do nosso tempo, entre elas a abolição do pecado, o fechamento do inferno e a transformação do Céu num paraíso para corruptos, venais, ladrões, falsos mestres e maus teólogos, bandidos, ladrões, adúlteros, homossexuais ativos, pedófilos, bandidos, traficantes e todo tipo de facínora, até mesmo adoradores do diabo. Sim, porque falta apenas Bergoglio dizer que devemos também “ecumenizar” com os satanistas, uma vez que em suas pregações ele não os exclui. Para ele devemos apenas abraçar e fazer caridades, não precisa Sacramentos, nem conversão.

Quando é que o povo católico vai entender o que está acontecendo? (Aarão)

 

 

 


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