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Moral
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01/03/2007
Depravações sexuais


AS DEPRAVAÇÕES SEXUAIS CONDENAM AO INFERNO
(Recebido de Thomas, da Alemanha, desconheço o autor, mas é pela causa do Reino. Deve ter origem em Portugal e não fiz as correções gramaticais e adaptações para respeitar a autoria, mesmo desconhecida. Mas creio que o leitor entenderá. É horripilante, mas direto)

Em Fátima, a Santa Virgem disse às três crianças videntes que muitas almas vão para o porque não têm ninguém que reze ou faça sacrifícios por elas. Nas suas Memórias, a Irmã Lúcia descreve a visão do inferno que Nossa Senhora mostrou às três crianças em Fátima:

"Abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados. O reflexo pareceu penetrar a terra, e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados nesse fogo, os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizava e fazia estremecer de pavor. (Devia ter sido ao deparar com esta vista, que dei esse "ai!", que dizem ter ouvido de mim) . Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Essa visão só durou um momento, graças à nossa bondosa Mãe do Céu, que na primeira aparição tinha prometido levar-nos para o Céu. Sem isso, acho que teríamos morrido de terror e de medo."

SEXO ORAL E ANAL: PORTA PARA O LAGO DE FOGO.

Mateus 5 29 Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. 'E melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno. 30 E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. 'É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno".

AS LEIS DA NATUREZA COMO EXPRESSÃO DA VONTADE DIVINA.

A vontade de Deus é refletida na natureza, por conseguinte, o que infringe à natureza, ofende a Vontade Divina. As Escrituras mencionam vezes repetidas a Deus como o artesão de todo o que é criado. Desde a Gênese, Deus, como Criador do homem e a mulher, expõe as Suas leis de maneira explícita na natureza: Romanos 1 20 Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, Seu eterno poder e Sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis.

Neste artigo trataremos a questão das aberrações sexuais. Um assunto que emergiu nos últimos tempos de uma maneira que muitos consideram inofensiva, mas que, como será demonstrado, traz implícita em si conseqüências catastróficas. Os órgãos genitais humanos são concebidos perfeitamente para a sua função reprodutora e sexual. E por sua vez, esta função está na origem da estrutura básica da sociedade: a família. Uma célula necessária para a continuidade da obra de Deus na Terra, para a educação dos filhos, a realização pessoal como casal, etc... A fidelidade como forma de expressão do amor é uma necessidade evidente, e não menos necessário é o respeito e o cumprimento das leis mais elementares da natureza humana.

No entanto, existe atualmente uma corrente - que parece afetar mesmo os setores mais conservadores da sociedade - que preconiza a ruptura da moral natural e a aceitação da própria vontade como a única maneira de estabelecer os padrões de conduta sexual. Um relativismo moral no qual cada um transforma-se em juiz e parte para julgar sobre que é bom e o que é mau. E é evidente que quando alguém julga a si mesmo, não leva em conta o mal que comete aos outros, como teria um juiz imparcial.

Este conceito, desenvolvido em princípio pelos ideólogos marxistas ateus, e favorecido subseqüentemente pela divulgação generalizada da pornografia, tem dado atualmente como resultado a divulgação de algumas monstruosidades muito na moda, como o genocídio de milhões de crianças inocentes através do aborto, a banalização do cas
amento através do divórcio generalizado, e as práticas sexuais aberrantes.

Estas práticas sexuais que a pornografia colocou na moda atualmente são depravações execráveis que contradizem as leis mais elementares da natureza. A natureza indica-nos claramente a função que efetua cada um dos órgãos do corpo, e não é preciso raciocinar muito para chegar à conclusão de que estas práticas infringem este princípio misturando as funções genitais com as do aparelho digestivo. Tanto a boca, assim como o ânus, realizam uma função específica no processo alimentar, e o homem demonstra uma aversão natural frente às práticas que infringem as disposições naturais.

O corpo ressente-se também destas práticas que forçam até o extremo os esfíncteres, desprovidos da lubrificação natural para a nova função, à qual os sodomitas e homossexuais tentam submetê-los.

O sexo oral compartilha das mesmas conotações degradantes do sexo anal. Alguns defensores desta prática alegam que, ao contrário da precedente, esta carece de riscos para a saúde, e de uma certa maneira revela-se mais "inocente". Argumentações facilmente refutáveis: numerosas doenças venéreas encontram nesta prática a sua via de contágio mais habitual. Independentemente das razões médicas e fisiológicas, o que dizer das conotações sobre a dignidade humana?

Podemos considerar moralmente admissível alterar a utilização natural da boca para transformá-la num receptáculo dum membro concebido pela natureza para dejetar a urina? Sem dúvida, os defensores destas práticas não duvidarão em lançar uma resposta afirmativa. Talvez sentir a urina e as secreções seminais nas suas bocas resultou em uma experiência não muito traumática. A pornografia sempre crescente encarregou-se de eliminar a noção de aversão natural que implica esta prática.

Contudo os fatos são obstinados. Para o homem natural, o sexo oral é objetivamente tão degradante como poderia ser a ingestão de uma ração de excrementos.

Temo que muitos não cheguem a compreender o que significam estas palavras. São mergulhados tão profundamente na degradação moral, que leva implícita esta classe de sexo depravado, que são incapazes de imaginar sequer qual é o limite natural do sentido da repugnância humana. Este é o produto da pornografia generalizada: a conversão da imoralidade humana num negócio. Quanto mais se favorece a degeneração, a aberração e a abjeção dos instintos naturais, mais dependência será criada nos pobres consumidores de pornografia, que terão necessidade de comprar revistas que lhes mostrem práticas cada vez mais degeneradas, com as quais continuarão a alimentar os seus instintos cada vez mais desnaturados.

E, naturalmente, a depravação não demora a ser transferida do mundo pornográfico ao real. A pornografia massiva das últimas décadas chegou a entrar tão profundamente na consciência humana que é já inconcebível para a maioria das pessoas que alguém possa mesmo fazer as questões que são expostas neste artigo. O sexo oral e anal foi incorporado à civilização ocidental através das publicações mais abjetas imagináveis, que chega a ser atualmente surpreendente que alguém possa defender a sua erradicação, alegando que são práticas degradantes, repugnantes, imorais e antibíblicas. Alguém que expõe algo assim não demoraria em ser qualificado de reacionário, nazi e fascista... tão assimiladas já são todas estas práticas no imaginário coletivo atual.

Porém, tanto a natureza assim como a Bíblia são explícitas a este respeito: Judas 1 7 De modo semelhante a estes, Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade e a relações sexuais anti-naturais. Estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo.

A palavra do Criador é eterna e imutável, e não pode ser calada, ou considerada defasada em função das modas, de caprichos ou negócios multimilionários.

Não seguir esta premissa elementar seria cair numa espécie de relativismo moral no qual esquecemos a Deus e cada qual transforma-se numa espécie de Deus capaz de julgar o bem e o mal. Esta é
a tendência dominante atual. Contudo, a mesma realidade demonstra-nos que a natureza não é guiada pelo caos, mas guarda escrupulosamente leis básicas que, mesmo não sendo respeitadas, não deixam jamais de cobrar seu tributo: Romanos 1, 21 porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos 23 e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. 24 Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos dos seus corações, para a degradação dos seus corpos entre si. 25 Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas criadas, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.

26 Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras contrárias à natureza. 27 Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. 28 Além de mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. 29 Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, 30 caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; 31 são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. 32 Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam.

Como pode ser verificado nesta passagem, as depravações existiam já há vários milênios, e os apóstolos do Evangelho alertavam já então contra a distorção das leis naturais. Sem embargo, a pornografia onipresente na sociedade atual alterou a percepção das leis naturais a uma escala sem precedentes. A pornografia transformou-se numa indústria que desloca recursos econômicos e de trabalho enormes. Em muitos países desenvolvidos, uma em cada três publicações editadas é de conteúdo erótico. A proliferação de corpos nus altera a percepção da função sexual, desviando-a do seu contexto familiar natural para outro mais trivial, onde alcançar o prazer é o único objetivo.

Qualquer um pode compreender que a nudez não é o natural na humanidade. A nudez vai contra a moral natural. É certo que nascemos nus, mas as crianças carecem de instintos sexuais, e por conseguinte podem mostrar-se sem maior problema. Não se produz assim com os adultos. O instinto sexual é ativado, entre outros fatores, pela visão da nudez do outro. Se estamos nus, provocamos a estimulação dos instintos sexuais naturais, e isto não é o natural na espécie humana. O natural é que se formem famílias compostas por um homem e uma mulher, e é entre estes, casados, entre os quais deve-se acender o estímulo sexual através da nudez, não com terceiras pessoas.

Estas questões tão elementares são esquecidas freqüentemente nestes tempos, e a conseqüência é mais que evidente: mais da metade dos casamentos terminam em divórcio. Estes divórcios devem-se, em uma grande escala, à estímulos sexuais produzidos pela nudez de pessoas estranhas ao casal. É o mal, sempre cobrando o seu tributo.

A HISTÓRIA DAS DEPRAVAÇÕES.

Ao longo dos séculos, houve grande variação dos padrões de conduta das sociedades a respeito dos hábitos sexuais degenerados. A época clássica assistiu a uma proliferação massiva de qualquer tipo de prática aberrante, e tudo isso foi muito facilitado porque três quartos da população eram compostos de escravos. No meio desta escravidão generalizada não é difícil supor uma facilidade ext
rema para dar rédea livre a qualquer tipo de vexames e degradações subumanas com os escravos, homens e mulheres estes que nos tempos da "avançada civilização romana" eram considerados do mesmo nível que os animais.

Neste caso, é evidente que a libertinagem sexual generalizada era a expressão externa de uma situação de domínio efetivo do proprietário escravagista sobre os seus "sub- homens".

Apenas com a chegada do cristianismo, começou a ser tomada em consideração a dignidade da pessoa humana como um valor essencial. Nos dez primeiros séculos da nossa era, tanto a Igreja Católica, assim como as Igrejas orientais, ainda formalmente unificados, estavam de acordo para condenar qualquer prática sexual atentatória contra a dignidade da pessoa. Este ponto conduziu ao patíbulo a uma grande quantidade de sodomitas, já durante a época do império romano tardio.

Hoje, esta atitude é considerada excessivamente rigorosa, mas há dois milênios a pena de morte era de aplicação generalizada, mesmo por infrações de roubo menor. Esta situação foi mantida entre altos e baixos até o século XIX, onde se produziu um abrandamento geral na aplicação das penas de morte. Como exemplo, um país considerado o mais avançado do mundo na sua época: na Inglaterra vitoriana, o roubo de uma ovelha era um motivo suficiente para condenar um homem à morte.

A prática de sexo oral ou anal entre homem e mulher era punida com a deportação pelo resto da vida, a alguma colônia penitenciária no outro lado do planeta (conhecido também como degredo, geralmente para a Índia, África ou América). No século XX, a partir dos anos sessenta, com o advento da chamada contracultura, dos movimentos anti-sociais e as influências do ateísmo estendido por metade do mundo pelos regimes comunistas, apareceu uma nova maneira de compreender o sexo. As raízes deste processo, é necessário procurá-las nas teorias revolucionárias marxistas que negavam a existência de Deus e deixavam ao livre-arbítrio de cada um tudo o que fosse relativo à sexualidade e a família.

Este conceito, então chamado "a revolução sexual", conduziu à destruição progressiva da célula familiar tradicional, e a generalização do divórcio e o casamento civil como forma de fornicação institucionalizada. Ao mesmo tempo, proliferaram novas formas de relacionamentos totalmente contrárias ao que é o natural na espécie humana.

O sexo foi marcado profundamente por esta onda de ateísmo generalizado. A nova ideologia libertina encontrou na pornografia, promovida à escala massiva na década de 60, uma fonte inesgotável de publicidade com a qual perverter a maioria da população. Desta maneira, transformou-se em "normal" o que até então era considerado pura "aberração" ou "degeneração" manifesta, punida com a prisão ou à morte.

A sexualidade humana encontrou-se com as chamadas novas formas de "amor" que realmente são apenas modos de mascarar uma nova e mais profunda forma de escravidão sexual com a qual permite-se satisfazer certas tendências de prazer mórbido com o domínio, a degradação e a submissão do outro. Tendências que, graças à pornografia onipresente, chegaram a ser implantadas em vastas camadas da sociedade de todo o mundo.

Atualmente, o relaxamento generalizado de costumes, que provocou a extensão do ateísmo na sociedade, eliminou a maior parte das penas de prisão pelos pecados de aberração sexual no mundo ocidental, embora não seja assim nos países da esfera islâmica e oriental, onde a sodomia e qualquer outra forma de sexo aberrante é punida gravemente, até mesmo com a morte. Mas o fato de a lei não punir não implica que estas práticas abomináveis sejam aceitáveis. Absolutamente não. Nada mais contrário à verdade. Para verificá-lo devemos ir aos Textos Sagrados.

O SEXO E A LEI DE DEUS.

Em numerosas passagens, a Bíblia instrui-nos sobre a necessidade de guardar as leis naturais em matéria sexual. Não são menos eloqüentes as advertências sobre as conseqüências terríveis ao se quebrarem as leis de Deus. No Levítico, encontram-se as seguintes advertência
s:

Levítico (18 22) não deitarás com um homem como deitas com uma mulher. É uma abominação.

Levítico (20 13) se um homem deitar com um homem como deita-se com uma mulher, fizeram ambos uma coisa abominável; serão punidos de morte: o seu sangue recairá sobre eles.

Deuteronómio (22 5) uma mulher não usará vestes de homem, e um homem não porá vestes de mulher; porque todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Eterno, o teu Deus.

1 Coríntios 6 9 Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, 10 nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. 11 Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, santificados, justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.

Jesus Cristo aboliu a execução imediata do transgressor da Lei de Deus. Às vezes condenavam-no imediatamente à pena de lapidação. Cristo modificou esta maneira de punição, deixando unicamente a seu Pai, o Criador, a aplicação de castigo aos transgressores da Sua Lei. Desta maneira, aquele que transgride a Lei tem a chance de arrepender-se e ser salvo da inevitável punição eterna aos pecadores empedernidos.

As Leis de Deus não estão sujeitas a modificações, apenas as que Jesus dignou-se a melhor adaptar. Crêem muitos, que defendem as aberrações sexuais, que as Leis do Divino podem ser alteradas por qualquer homem para acrescentar-lhes qualquer outro detalhe ou para "adaptá-las aos novos tempos". Não podemos adaptar como melhor nos convier as regras de Deus, é necessário segui-las no mesmo espírito que Jesus ensinou-nos.

Alguns poderiam alegar: Se Deus criou os homens com a sua inteligência, sexo e, conseqüentemente, com a sua sexualidade ou tendências, há duas alternativas: ou estas tendências estão previstas na criação de Deus, ou são um erro técnico do infalível Grande Criador.

Clarifiquemo-lo: o sexo é concebido pela natureza para a procriação e a união matrimonial. Somos animais "racionais"... E podemos passar por cima das leis da natureza! À mesma maneira dos homens, existem também animais que têm estas disposições pervertidas nos seus genes. Os animais vivem guiados pelos seus instintos - pervertidos ou não - aos quais devem sempre seguir. Nós, homens, devemos superar os nossos instintos e guiar-nos pela vontade e o sentido comum que nos indica o que é certo e o que não é. Não é válida, por conseguinte, a desculpa de que aberrações sexuais também são praticadas pelos animais para justificar a sua prática entre os homens.

A TERRÍVEL PUNIÇÃO DOS DEPRAVADOS.

O inferno é uma necessidade da Justiça divina. Lendo a Bíblia chega-se facilmente à uma conclusão evidente: Deus é justo. É estritamente justo. É tanto justo como pode ser uma equação matemática. De certa maneira, a natureza de Deus tem algo que ver com os números, a precisão, a exatidão mais precisa e mais radical. Poderia-se dizer que Deus age com justiça matemática.

Pois bem, da mesma maneira que o justo espera uma vida ETERNA, num lugar cheio de DELÍCIAS, em PROPORÇÃO aos seus méritos na vida terrestre, em justiça, os que não se esforçam para obter mérito algum devem precisamente esperar o oposto: uma vida ETERNA, num lugar infestado de TORTURAS, em PROPORÇÃO ao mal causado durante as suas vidas, bem como pelo desprezo às advertências recebidas para que retornem ao caminho da bondade.

Jesus mesmo afirmou-o em uma certa ocasião: DAREI-VOS O CENTO POR UM Mateus (19 29). E isto deve-se interpretar literalmente, tanto para os que são bons como para os pecadores. Deus dará cem vezes mais ao que respeitou as Suas justas leis, e cem vezes mais àquele que não as respeitou, cada qual de acordo com as suas obras.

Para ilustrar melhor, poderíamos imaginar que funciona como um investimento que fazemos em um banco, de renda fixa. Quanto mais bondades acumularmos no banco, maiores serão as bondades que receberemos no dia do julgame
nto à conta destas boas obras. E na mesma proporção receberemos o pagamento pelas maldades. Quanto mais mal acumulamos no banco, mais maldade receberemos, centuplicada, quando chegar o dia do julgamento. Isto deve assim ser, porque é justo, e Deus é justo.

Mas devemos ter conta que Deus não nos envia ao inferno; somos nós que livremente ele escolhemos. 1 Timóteo (2 4) Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da Verdade. Deus vê com pena que nós rejeitamos a Ele por meio do pecado; mas fez-nos livres e não quer privar-nos da liberdade que é a conseqüência da inteligência que Ele nos deu. Jesus Cristo ensinou-nos claramente a grande misericórdia de Deus. Mas também diz-nos que o inferno é eterno. Cristo afirmou a existência de uma pena eterna, entre outras vezes, quando falou do julgamento final:

Mateus (25 40) "O Rei responderá: 'Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram'. 41 "Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos. 42 Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e nada me deram de beber; 43 fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram'. 44 "Eles também responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?' 45 "Ele responderá: 'Digo-lhes a verdade: o que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo'. 46 "E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna".


Embora Deus seja misericordioso, é também justo. Diz a Sagrada Escritura " tanto grande como foi a Minha misericórdia, será também a Minha justiça "- (Eclesiástico, 16:12). E a Sua misericórdia não pode opor-se à Sua justiça. Como é misericordioso, perdoa sempre ao pecador que arrependeu-se sinceramente do seu pecado; mas como é justo, não pode perdoar ao qual não se arrependeu. A justiça exige reparar a ordem violada. Por conseguinte, o que livre e voluntariamente pecou e morreu sem estar arrependido do seu pecado, merece uma punição.

E esta punição deve durar enquanto não se reparar o pecado pelo arrependimento; porque as faltas morais não podem ser reparadas sem estar arrependido. Seria uma monstruosidade perdoar ao pecador que não quer arrepender-se. Deus não pode perdoar ao pecador sem que este arrependa-se de antemão. Ora, como o falecimento põe termo à vida, a ele arrepender-se é impossível, porque após o falecimento não há possibilidade de arrepender-se.

A alma é eterna e imutável. No estado no qual produz-se o falecimento, assim será mantida a alma para toda a eternidade. A falta do pecador que morreu sem estar arrependido permanece não-reparada para sempre, por conseguinte deve sempre durar também a punição. Muitos se oporão a crer nisto, e, em todo caso, importa-lhes muito pouco infringir a vontade de Deus, mas isto não é mais que a ignorância do que o inferno significa. Deus representa tudo o que é bom para o homem. E a ausência de Deus implica a perda de qualquer bondade. Como para muitos pode ser difícil compreendê-lo, porei um pequeno exemplo do que significa a perda de todo bem.

Imaginemos que alguns depravados amadores deste tipo de práticas sexuais degeneradas chegaram ao seu último minuto e nem mesmo na frente da morte se arrependeram dos seus sinistros pecados para solicitar o perdão divino. Após o respectivo julgamento, as suas almas são definitivamente separadas das Bondades divinas e condenados a residir num estreito esgoto. A partir de este momento já nada de bom poderá atingir-lhes. A Fonte de todo bem secou-se para eles, e podem apenas dispor deste estreito quarto cloacal para o resto da eternidade.

Se alguém nunca esteve em algum destes lugares pestilenciais, convido-lhe a visitar algum de modo que possa fazer-se uma idéia do que será a eternidade dos nossos condenado
s. Todos os sentidos serão privados de qualquer estimulante positivo. A obscuridade absoluta, o odor nauseabundo de excrementos apodrecidos, a tortura contínua dos ratos, dos vermes, e os mosquitos que perfuram cada centímetro dos seus corpos, os contínuos gritos de ódio e raiva dos seus companheiros de prisão, e, sobretudo, o desespero mais absoluto e mais total. Este último é sem dúvida o mais terrível: a falta de esperança de algo melhor para sempre.

Quando o nosso depravado condenado rejeitou o perdão de Deus, ele mesmo privou-se de tudo o que Aquele podia oferecer-lhe. Podemos simplesmente imaginar que isto significa? Pensemos um momento em um destes raptos que os jornais informam às vezes. Em alguns casos os seqüestrados vivem durante muitos meses numa peça de dois metros quadrados, sem luz, mal alimentados, sem quase poder estirar o corpo para dormir... e isto durante intermináveis noites sem fim.

Imaginemos agora que isso é só um dia de "vida" no esgoto dos nossos libertinos condenados. E um ano? Poderíamos pelo menos chegar a imaginar os pensamentos que passariam pela mente dos nossos condenados após um ano de obscuridade, fedor, de ratos, de insultos, blasfêmias e, sobretudo, do desespero mais absoluto e definitivo? E dez anos? Imaginemos dez anos nesta " vida ". Em que classe de monstros odiadores e blasfemadores teriam-se já transformado os nossos condenados amadores de estas depravações sexuais que dão título a este documento? Práticas que seguiriam ainda presentes na sua memória, porque a alma não se altera nunca, mas que não poderão nunca executar no seu hediondo esgoto-prisão.

Por um lado, tremeriam os dentes sempre que recordaram que terminaram num lugar tanto miserável por deixar-se levar pelas suas repugnantes inclinações contra a natureza, e ao mesmo tempo amaldiçoariam continuamente a sua sorte, sentindo o impulso furioso de saciar os seus instintos mais abjetos e não poder fazê-lo. E isto durante anos, décadas, séculos e milênios. Podemos pelo menos imaginar no que pensa um seqüestrado durante o seu primeiro mês de cativeiro? E se lhe dissermos que nunca mais não poderia sair da estreita, escura e hedionda peça de dois metros quadrados?

Conheci pessoas que sofrem ataques de pânico simplesmente de estarem uns minutos fechados num elevador. Poderíamos pelo menos chegar a fazer uma pequena idéia da amplitude deste pânico de saber que não poderíamos NUNCA abandonar este elevador escuro. Que NUNCA se abririam de novo as suas portas para deixar-nos sair ao mundo externo. Alguém pode imaginar que significam as palavras NUNCA JAMAIS?

Toda a eternidade num esgoto pestilento... por consagrar a vida a umas depravações que têm mais relação com os excrementos pestilentos que com o sexo. Adivinho que muitos não estão convencidos ainda. Recusam aceitar a realidade do inferno que acabo de descrever para não renunciar aos seus instintos mais baixos e mais desenfreados.Estão intimamente convencidos de que tudo isto não passa de mentiras ridículas inventadas a fim de discriminar aqueles que não pensam como a maioria; que o natural não existe, que são apenas convencionalismos culturais, sociais, ideológicos, etc.

Cada um é livre para pensar o que quiser. Pode ignorar as realidades mais evidentes da natureza e mesmo da fisiologia humana; mas a realidade não cessará de estar lá. E lá não cessarão de estar tampouco as conseqüências nefastas de transgredir as leis naturais. A Escritura avisa-nos da realidade do inferno. Jesus Cristo fala no Evangelho quinze vezes do inferno, e catorze vezes diz que no inferno há fogo. E no Novo Testamento diz-se vinte e três vezes que há fogo.

Poderia-se dificilmente dar uma advertência mais séria. O inferno é uma realidade que espera aos pecadores, da mesma maneira que a prisão espera aos criminosos. Não é possível descrever nem imaginariamente a amplitude das penalidades na eternidade do inferno. A realidade excede à imaginação humana. Não se trata de alarmar ninguém, simplesmente avisamos de que todo o que tem sido dito previamente não é
nem uma sombra do que significa realmente a perda do Bem divino -a perda absoluta e definitiva de Todo Bem. No inferno real, não nesta metáfora descrita previamente, cada momento é um momento consagrado ao próprio mal e ao mal dos outros. Os cinco sentidos apenas são habilitados para perceber o mal. Os olhos concebidos para admirar a beleza indescritível do Criador apenas encontrarão obscuridade, trevas eternas e visões espantosas. O corpo concebido para ser unificado em um abraço de amor infinito e definitivo com Deus e o próximo, será apenas uma carga constante e odiosa consumida por dentro e por fora pelas brasas ardentes do ódio e o desespero mais absolutos.

Os ouvidos nunca serão deleitados com as suaves melodias celestiais inspiradas pelo Espírito Santo, bem pelo contrário, blasfêmias, insultos, gritos, gemidos, urros de terror e raiva e desespero total perfurarão constantemente os tímpanos de aqueles que construíram o seu próprio Deus sobre a sua degeneração pessoal e a degradação do próximo.

O sentido do olfato nunca poderá ser deleitado no aroma intenso de rosas, que destilam os que morrem em odor de santidade. Para aqueles que escolheram a via da repugnância e a degeneração contra a natureza, a repugnância e a degeneração pútrida habitará para sempre nas suas células olfativas. Toda a podridão produzida pela humanidade vil conflui no abismo na forma de um gigantesco sumidouro cloacal.

O paladar nunca saboreará os doces frutos que nascem no Éden para a delícia infinita dos abençoados. Apenas o enxofre calcinado do lago de fogo enxugará as línguas maldizentes dos que mantiveram-se até o fim na adoração dos seus defeitos sinistros. Nem um átomo de amor jamais se encontrará no abismo. 1 João (4 8) "Deus é amor, e o amor é de Deus". O amor verdadeiro é livre e não pode ser imposto. Aqueles que rejeitaram livremente ao Amor, apenas receberão o desamor mais perfeito.

Contrariamente ao que muitos pensam, não se trata de uma eleição entre Deus ou o diabo. O demônio não representa nem um átomo em relação à Infinidade divina. A eleição está entre aceitar a Deus ou rejeitá-lo. Deus ou Não-Deus. Dois caminhos e só uma decisão. As duas faces da moeda. A eleição é simples: ou Deus, ou a ausência de Deus, o Amor mais perfeito ou a ausência total de amor. O Bem mais absoluto, ou a ausência absoluta de qualquer bondade.

E a eleição deve ser efetuada durante a vida. Da mesma maneira que um exame tem duração limitada, também a nossa decisão tem um limite temporário. Quando chegar a hora e o exame termina, não há já possibilidade de retificar. Entregamos o exame e esperamos a qualificação, e a partir de então já não é possível sentar de novo frente do papel para retificar o escrito. O tempo é limitado, e cada ato na vida representa uma resposta às perguntas do exame. Cada ato que contradiz a Vontade expressa do Criador é um ponto negativo na qualificação final, por isso é necessário ser vigilante de modo que o fim do exame não nos pegue de surpresa:

Marcos (13 33) Fiquem atentos! Vigiem! Vocês não sabem quando virá esse tempo

Retos são os caminhos do Senhor (Atos 13 10) e diáfanas as Suas instruções para aprovar o exame. A natureza das coisas indica-nos qual é a Sua vontade. O Criador do universo publica as Suas leis e mandatos na Sua criação. Os que torcem as Suas leis para adaptá-las aos seus mais baixos instintos são tão culpáveis como um criminoso que viola as leis humanas para obter os seus próprios fins.

As leis divinas são a expressão da Justiça perfeita de Deus. O que viola estas leis e não se arrepende é culpável no julgamento divino. Deus é misericordioso, mas não transgride a nossa liberdade. O que renuncia livremente à Misericórdia divina mantendo-se nos seus defeitos contra a natureza, e recusando aceitar o perdão que Deus oferece a qualquer pessoa que arrepende-se sinceramente, conhecerá o terror da ausência total de Deus durante toda a eternidade.

CONCLUSÃO:

Para terminar, resta apenas resumir o que foi dito. As leis de Deus são escritas na natur
eza das coisas. Quando estas leis são violadas, a justiça exige que se produza uma compensação proporcional aos prejuízos causados. Qualquer ofensa contra uma Entidade infinita como Deus merece uma punição infinita. Deus, no entanto, oferece-nos a Sua também infinita misericórdia, mas apenas se quisermos aceitá-la. A estes leitores que ainda não transgrediram os Seus mandamentos, incentivo-os a que continuem a seguir pelo mesmo caminho com perseverança e paciência.


E aos outros que um dia decidiram que os seus instintos pervertidos estavam acima das leis divinas, incito-os solicitar o perdão divino e mudar definitivamente a direção das suas obras e as suas vidas. Deus perdoa ao que se arrependeu. É por isso que dize: Marcos (1 15) "O tempo é chegado. O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!" E já sabemos que arrepender-se é dar meia-volta, é trocar de direção, pois no Céu -Apocalipse (21 27)- jamais entrará algo impuro, nem alguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.

O inferno existe, não porque queira Deus, que não o quer; mas porque o homem livre pode optar contra Deus. Não é necessário uma ação explícita. Pode-se implicitamente recusar a Deus, com as obras da vida. Se negamos a possibilidade do homem de pecar, suprimimos a liberdade humana. Se o homem não é livre para dizer NÃO a Deus, também não o seria para dizer-lhe SIM. A possibilidade de optar por Deus inclui a possibilidade de rejeitá-lo.

A estes pecadores empedernidos que recusam solicitar o perdão divino, posso apenas fazer-lhes esta pergunta: vale a pena continuar a satisfazer uns instintos pervertidos pela imoralidade, e por eles, passar toda a eternidade - repito, TODA A ETERNIDADE - num esgoto ardente e pestilento, maldizendo a sua obstinação no pecado vergonhoso que os conduziu a um lugar tão sinistro?

Neste artigo podemos apenas mostrar o caminho, mas a tomada de decisão é do interessado, porque as terríveis conseqüências do pecado serão suportadas em toda a amplitude infinita da eternidade. Para terminar, devemos recordar que o inferno é o mal absoluto. Os outros todos são relativos em comparação, porque um dia ou outro, terminarão, ou porque serão resolvidos, ou com o falecimento.

É o pecado o que devemos temer acima de tudo, porque o pecado é o que deu nascimento ao inferno. O inferno é o mal absoluto, porque supõe o fim de todo bem e o início de todas as maldades que não cessarão NUNCA JAMAIS. Apocalipse 9:6 Naqueles dias os homens procurarão a morte, mas não a encontrarão; desejarão morrer, mas a morte fugirá deles.

O inferno é um submundo de maldade, horror, obscuridade, pestilência, dor, ódio e raiva selvagem contra tudo e contra todos. E não terminará nunca. Para evitá-lo devemos fugir do pecado custe o que custar. Estas palavras de Jesus não deixam o mais menor desvio de dúvida a este respeito:

Marcos (9 43) Se a sua mão o fizer tropeçar, corte-a. 'E melhor entrar na vida mutilado do que, tendo as duas mãos, ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga. 45 E se o seu pé o fizer tropeçar, corte-o. 'E melhor entrar na vida aleijado do que, tendo os dois pés, ser lançado no inferno. 47 E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o. 'E melhor entrar no Reino de Deus com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no inferno, 48 onde ó seu verme não morre, e o fogo não se apaga'.

DISTORÇÃO DO SEXO

O Senhor disse: não terás deuses falsos [ Éxodo 20,3 ]. O dinheiro, o poder e o sexo estão entre os muitos deuses adorados de todas as gentes. O sexo no reino animal é feito somente com a finalidade da continuação da espécie. Não tem nenhum significado fora da reprodução. Os seres humanos, por outro lado, fizeram do sexo uma das suas paixões, capaz de destruir não somente o corpo, a mente e a alma, mas também o resultado, que deveria ser criar a vida.

O sexo entre um homem e uma mulher foi pervertido especialmente pela proliferação da pornografia na TV e em todo
s os tipos de mídia. Um casal deve manter seu ato natural muito confidencial, sem deixar que idéias externas influenciem na sua intimidade. Cada coisa deve ser feita na presença de Deus, desde que Deus aprovou sua união. Se retornarem aos meios externos, se procurarem prazeres extras, estão se desviando da finalidade casta da união e devem orar para que todo o mal se afaste deles.

Castidade na união é também uma maneira muito saudável de planejar o número das crianças que terão. A abstinência deve ser praticada quando seja necessária, de modo que com a graça de Deus, não tenham que lamentar ter feito parte de um aborto. Muitos casais se unem somente por causa da atração física que sentem um pelo outro, e ignoram áreas importantes de suas vidas, se comprometendo a uma união que não durará por muito tempo.

Após vinte ou mais anos de união, a beleza física que os atraiu um para o outro definhará, e eles são deixados somente com o "amor verdadeiro"; esse que eles sentem um pelo outro, mais o amor obrigatório de sua família. Isto é porque a finalidade da união é ocupar-se das crianças, de modo que colaborem com o sustento dos pais quando começam a ficar velhos. Deus planejou tudo assim, bem-feito e nós somente aproveitaremos nossa vida plenamente se aceitarmos a Cristo em todos os aspectos de nossa vida.

O intercâmbio sexual, da maneira pretendida por Deus, é limitada ao marido e à esposa somente. O sexo, não sendo praticado dentro dos limites desta união é um pecado. O sexo aberrante é anti-natural e pecaminoso, eles desafiam os mandamentos de Deus, um dos copos da ira de Deus mencionado no Apocalipse é relacionado a ele. Existe uma punição para estas aberrações sexuais, Deus nos recorda que Sodoma e Gomorra [ Genese 19,28 ] foram destruídas principalmente por causa deste tipo de pecado. O intercambio sexual com animais é também uma outra perversão do sexo [ Levitico 18,22-23 ]

A união de casais do mesmo sexo entra em contradição com a lei de Deus. Este é um pecado muito terrível. As aberrações são uma grande ameaça às famílias genuínas. Algumas destas uniões antinaturais tem recebido a aprovação da sociedade em muitos países, recebe mesmo benefícios jurídicos, médicos e previdenciários, mas esta abominação é uma distorção do plano de Deus e nós devemos orar para que o Espírito Santo toque nos corações destas vítimas do pecado.

A doutrina católica ensina que os aberrantes sexuais ativos estão vivendo "em pecado mortal." A alma de um indivíduo que morra sem confissão nem absolvição de um pecado mortal fica condenada ao inferno, de acordo com o que a Igreja ensina. Durante a vida, qualquer um que tenha cometido um pecado mortal e não recebeu absolvição é barrado de receber a comunhão. Receber a comunhão enquanto se vive em pecado mortal é, em si próprio, um pecado mortal adicional.

As doutrinas da Igreja são baseadas na opinião de que os atos sexuais são permissíveis somente entre esposos do sexo oposto e que aqueles atos devem estar abertos à possibilidade de gravidez. O controle de nascimentos por métodos não-naturais, o sexo oral e a masturbação também são pecados mortais.

Há décadas, concomitantemente com a explosão da pornografia na imprensa, na TV, em vídeo e agora na Internet, vem ocorrendo uma degeneração repentina das práticas sexuais. Muitas pessoas, que se intitulam “progressistas” e “liberais pela vida”, incluindo líderes de diversos partidos políticos, afirmaram que todas estas práticas depravadas, que antes eram praticadas unicamente por uma pequena parcela da sociedade privilegiada, são um progresso positivo e desejável. Nada se afasta mais da realidade.
Como muitas pessoas tendem a identificar a amabilidade com a permissividade, falarei de forma explícita. A grande pergunta é: é realmente um avanço para a humanidade o sexo aberrante? Acrescenta algo de bom às relações humanas o sexo oral, anal, o bestialismo, coprofagia ou qualquer outra das infinitas modalidades que tanto proliferam neste momento? Realmente isto é um progresso, ou não é mais que um avanço e
xtra na degradação moral, pessoal e física dos casais?

E, como acontece quase sempre, a mulher fica geralmente com a pior parte. Para constatar, é suficiente abrir algumas destas publicações assim "progressistas" para verificar como "avança" a liberação feminina no terreno sexual. O termo de "mulher livre", que tanto significou nos anos sessenta, não é agora mais que um patético sinônimo da prostituição mais repugnante. Embora alguma razão não falte ao termo. Estas mulheres livraram-se de qualquer escrúpulo moral e transformaram seus corpos em uma espécie de objetos, se deitando com a mesma facilidade tanto com um jovem armado com um mastodôntico membro ou mesmo com um velho enrugado necessitado de toda classe de manipulações prévias para alcançar uma ereção mínima. E os matrimônios? Realmente estão melhores hoje as mulheres casadas, do que as prostitutas antes mencionadas?

Pensemos por um momento, no que é obtido com todas estas formas de sexo. É realmente prazer, ou esse homem busca com as depravações sexuais alcançar um sentimento de superioridade, obtido com a degradação infinita que estas práticas supõem? Alguém poderia alegar que a mulher aprecia também sua própria degradação. A mulher poderia sentir-se "realizada" com estas práticas degradantes que a situariam explicitamente no lugar que lhe corresponderia como abaixo do homem: sempre inferior, fazendo genuflexão ou em posições ainda mais "libertadoras".

O mais surpreendente é que essas mulheres, que deveriam que levantar a voz contra toda esta proliferação de escravatura sexual, as feministas, não abrem a boca. Em minha opinião, o feminismo atual não é mais do que um sentimento anti-homem latente, mas ainda assim, há algo de repugnante na submissão que a mulher permite ao homem por meio destas práticas em extremo degradantes e não menos repugnantes. Mas se calam, talvez porque sua própria degradação não varie muito da deles.

Em todo casal, geralmente há uma parte dominante... Consta-me que à maioria das mulheres estas práticas lhes são repulsivas. Mas, com medo de serem chamadas reacionárias ou "submissas", as mulheres consentem em fazer das tripas coração e não duvidariam em lamber até as fezes do seu amado para maior glória da "libertação feminina". Contra todo o exposto, eu confio simplesmente na Escritura. Existe uma forma natural de exercer o sexo. A vontade divina é expressa através do natural, e o que vai contra a natureza é uma ofensa muito séria a este princípio. A dignidade humana é um valor fundamental, e este valor desaparece quando o próprio corpo não é respeitado.

O AMOR VERDADEIRO IMPLICA EM DIGNIDADE

E a dignidade implica o respeito ao companheiro. Respeito pela sua liberdade, por sua vida, por seu corpo e por sua alma. É impossível afirmar que nós amamos realmente alguém se o degradamos continuamente com uma infinidade de atos opostos à mais elementar dignidade humana. Para um cristão a finalidade do sexo está na união conjugal e na reprodução, o sexo sendo compreendido como a expressão física do amor. Isto implica que em nenhum caso a dignidade da outra parte pode ser esquecida.

É simplesmente contraditório afirmar o amor verdadeiro pelo cônjuge se em seguida nós impusermos sobre ele toda a classe de humilhações com a finalidade de satisfazer instintos sexuais que são naturais ao homem, e que, conseqüentemente, também tem uma forma natural de serem exercidos. Isto faz que nos perguntemos sobre as aberrações como o sexo oral, o sexo anal, a sodomização, o bestialismo ou zoofilia - sexo com animais-, e mesmo a coprofagia - comer excrementos-, elas todas muito atuais à causa da onipresente pornografia.

É normal ouvir dos depravados que estas práticas são um ato de "amor"; que são "naturais"; que têm uma fundamentação genética ou ambiental dos quais não são responsáveis. Mas é evidente que o amor não admite a degradação entre suas premissas. Nós sentimos amor por nosso cônjuge; mas também por nossos pais, irmãos, crianças, por nossos amigos, por nosso cão e por um trabalho de arte. São am
ores legítimos que ninguém discute. Mas fazer destes assuntos de amor instrumentos de sexo entra no campo da coisa aberrante.

Com o sexo desviado acontece o mesmo. O amor por um amigo não pode servir como desculpa aos transgressores de uma lei natural óbvia. O argumento da genética ou da influência do meio ambiente não serve tampouco como desculpa para as aberrações. Se nossos genes impelem-nos a coisas pecaminosas, nossa vontade deve opor-se a ela. Se aceitássemos que os genes comandam na vontade, então nós não teríamos mais remédio além de aceitar os assassinatos cometidos por criminosos compulsivos; os roubos dos cleptomaníacos; o canibalismo congênito dos antropófagos... A desculpa de que as aberrações são tendências naturais não é mais válido que a de que uma mãe assassine a suas crianças porque padece dessa terrível síndrome mórbida. Na conclusão: o amor verdadeiro implica o respeito pela dignidade do companheiro.

Esse amor puro e infinito que Deus representa em seu máximo grau deve nos guiar na hora de tomarmos nossas decisões. Mas esse mesmo amor implica também respeito à liberdade e à dignidade do companheiro. Deus respeita-nos essa liberdade de eleição; embora a Bíblia fala claramente que a liberdade mal usada conduz a esse abismo escuro e ardente onde não existe o amor. Por isto é necessário recordar o conceito da essência do mal. O mal é, simplesmente, o distanciamento de Deus. Existe uma ordem natural das coisas em que a vontade de Deus fica manifesta. O natural é a caminhada de pé, não a quatro pés, é à caminhada levantada, não dobrada, é procurar um companheiro de um outro gênero, não do mesmo. Esta é a vontade divina, a outra é uma ofensa a Deus.

A simples menção destas aberrações de que falamos é grotesca. Os aberrantes usam como um instrumento do sexo um esfíncter anal destinado pela natureza para evacuar excrementos. O sexo oral não é menos repugnante, e as outras aberrações ainda mais repugnantes ilustram-nos sobre o detestável de todas estas manifestações. Esta é a lógica que segue todo este tema. Se nós aceitarmos que o que vai contra a natureza é permissível, nós devemos considerar normal que um dia jantando em algum restaurante, nos venham servir um bolote de excrementos humanos repulsivos, quentes e, arranjados especificamente a nosso gosto... Bom jantar senhores...

Mas além destas motivações, existem outras em um aspecto muito mais físico. Um relatório diz: "o ânus não foi projetado de modo que um pênis o penetre. A vagina sim foi bem projetada para esta função. As relações anais poderiam produzir desvantagens e grandes vergonhas. Porque? Porque a penetração constante de um pênis no ânus faz que este perda sua função natural da retenção do excremento. O ânus é um músculo cuja função é reter a matéria e os gases fecais do intestino grosso, e pode ser danificado com uso inadequado.

Se o pênis que lhe se introduz for de dimensões extraordinárias, mais rápido pode danificá-lo. Por essa razão o mau cheiro de alguns aberrantes sexuais: geralmente o excremento e os gases saem involuntariamente e podem prejudicá-los socialmente. ANUS danificado não tem reparação.". Cuide de sua aparência pessoal. Não cheire a excrementos e obedeça as leis divinas sobre o sexo dentro do matrimônio, as quais foram publicadas para protegê-lo e faze-lo feliz.

AIDS, A VIDA PENDENTE DE UM PRESERVATIVO

Esta mensagem vai dirigida a todos aqueles que pensam de que o divino, a moral e mesmo as leis médicas podem ser esquecidas, e dedicam seu tempo a transgredir o sexto mandamento. A aids mata, mata lenta, dolorosa e agonicamente. A aids é, em sua maior parte, um produto direto do pecado. É transmitida pela via sexual, sanguínea e pela filial. A fornicação, a promiscuidade sexual, a prostituição e o consumo de drogas são sua maneira principal da transmissão. Uma pequena porcentagem é por transmissão mãe-filho e por transfusão de sangue contaminado.

De acordo com a FAO, a organização da ONU para a medicina e a saúde, não existe tratamento para a doença. A camisinha não as
segura a imunização tampouco: sua eficácia é aproximadamente 95-97%. Pode parecer uma eficácia total, mas esta é uma ilusão. Com um 97% da eficácia, o preservativo implicaria que uma pessoa estaria infectada após trinta relações sexuais. E todo isto sem contar com a ruptura do látex, com defeitos de fabricação, de seu mau uso e de outras vias de infecção por feridas, por mucosidades, etc.. Conseqüentemente, que ninguém se engane. A camisinha, além de favorecer desordens sexuais, NÃO ELIMINA O RISCO. Até o momento a única prática 100% segura é a abstinência sexual e a fidelidade conjugal - os mesmos que a Igreja proclama. Lembre-se, O MAL SEMPRE TRAZ SUA PUNIÇÃO.

AS LEIS DIVINAS

As leis divinas, tem-nas em torno de você: são aquelas que governam a natureza. É chamada a moral natural, e é comum a todas as religiões sérias. No natural é percebida a vontade de Deus, e o que vai contra a natureza, como o assunto que nos ocupa, vai também contra a vontade de Aquele que ditou a moral natural. E, como você sabe bem, toda infração da lei corresponde a uma punição. No exemplo dos delinqüentes, a punição é a cadeia; no exemplo dos transgressores da lei natural, as punições são diversas, entre elas as doenças e a morte. Diante dos polícias ou de um juiz, é possível mentir e escapar; mas Deus sabe os segredos mais íntimos de nossa consciência, e conseqüentemente, é impossível escapar, e a punição chega sempre. Mas, se você preferir continuar sendo iludido por seus sentidos progressistas, continue, mas prepare-se para assumir as conseqüências.

MONSTRUOSIDADES

Monstruosidades no nível do sexo são possíveis, como seria em qualquer caso. É uma monstruosidade um assassinato, uma violação, uma tortura ou uma sodomização. A única diferença neste último caso é que a lei, no mundo ocidental, não penaliza esta prática, apesar de não ser assim em muitos países da esfera islâmica e asiática. Mas sua legalidade não implica sua não monstruosidade. O fato de que os aberrantes sexuais o vêem natural pode se comparar ao fato de um assassino poder ser indiferente a um novo assassinato.

Um torturador tortura tranqüilo, com a consciência fria, sem razão para se preocupar, e nem por essa razão a tortura deixa de ser uma monstruosidade. Um genocida conduz à câmara do gás milhares de judeus enquanto fuma um cigarro e pensa em comer um sanduíche de carne, e nem por essa razão o genocídio deixa de ser uma monstruosidade. Os aberrantes sexuais praticam sexo oral com a mesma naturalidade de quem joga tênis, e nem por essa razão deixa de ser uma monstruosidade. A monstruosidade não está na naturalidade com que se comete estes atos, mas apenas no fato.

No fundo todo é uma questão da percepção distorcida da realidade. A toda pessoa que faz estas monstruosidades, eu não duvidaria em convidá-los a um jantar suculento. No primeiro prato eu colocaria uma boa porção de excrementos frescos, abundantemente orvalhados com cabelos sangrentos de um cadáver, e coroaria o prato com um feto recém-abortado, um feto quente, imóvel, que olhe diretamente ao homem que o come. E tudo isso regado a caldo de carne apodrecida de um sifilítico, polvilhado por restos de corpos humanos.

Tudo isso parece completamente repulsivo e abominável à maioria das pessoas, mas eu estou certo que não estou errado, se eu afirmar que entre os leitores ha alguém ao qual a história deste jantar o excitou. Agora eu pergunto: este jantar monstruoso se tornou aceitável porque alguém ficou excitado com ele? Onde deixamos o conceito do natural e da coisa depravada neste caso? Se nós aceitarmos as monstruosidades dos aberrantes sexuais, por que não aceitar também aos comedores de excrementos, aos fornicadores de galinhas e aos violadores de cadáveres? Sim, estas pessoas procuram também seu prazer pessoal, mas alguém pode duvidar que eles não passam de monstros?

CASAMENTOS CIVIS

A fornicação - todo sexo praticado fora do matrimônio - é um pecado importante que resulta em condenação ad perpetuam. Isto, evidentemente, ocorre no exemplo dos soltei
ros, mas também aos casados exclusivamente de acordo com a lei civil. Eu li em um jornal que o presidente do México casou-se apenas pela lei civil, provocando críticas e censuras do clero mexicano. Este presidente foi casado de acordo com o rito católico -o único com o valor de sacramento e conseqüentemente o único matrimônio verdadeiro que existe aos olhos de Deus - e após sua separação, tentou obter a nulidade do casamento, mas lhe foi negada finalmente. Ignorando sua condição como uma pessoa casada, decidiu esquecer-se do sacramento do matrimônio que contraíra e casou-se com uma segunda mulher, alegando que uns papéis assinados por um juiz autorizaram o "novo matrimônio". E, como este cavalheiro, muitos milhões de casais em qualquer lugar no mundo...

Eu devo recordar que o vínculo religioso da união dura até a morte de um dos esposos ou da realização da nulidade. A união civil é um papel molhado sem nenhum valor para Deus, e toda a relação deste tipo entra na seção dos pecados mortais. Eu devo recordar, entretanto, que a Igreja autoriza a união civil "para proteger interesses legítimos", como interesses econômicos ou para proteger as crianças; mas os esposos devem comportar-se de forma estritamente casta, sem consumar o seu inexistente "matrimônio".

Alguns podem discutir que "toda a autoridade vem de Deus". Se a união civil sancionada por uma autoridade é válida ante da sociedade também o é perante Deus. Mas isto não é correto. Nem toda a autoridade vem de Deus. Se nós aceitássemos isto, chegaríamos a conclusão de que a autoridade de Adolf Hitler, Stalin, Pol Pot e outros genocidas teria amparo divino para cometer seus crimes. A autoridade deve ser respeitada quando é respeitável. E não pode ser respeitável quando não respeita os direitos humanos. E entre estes direitos humanos existe um essencial: a liberdade religiosa.

Se um governo respeitasse estes princípios, seria um governo digno de se seguir, mas ao mesmo tempo, ao respeitar nossa liberdade religiosa, nós podemos negar a legitimidade às decisões desse governo que não concordam com o que nos dita nossa consciência. E nossa consciência nos diz que tudo o que vai contra Deus (como o assunto que nos ocupa) é inaceitável. Embora muitos não acreditem nisto, a liberdade religiosa é a mais fundamental dos direitos humanos. Fundamental porque é, de fato, o direito à liberdade do pensamento, à liberdade da expressão, e à liberdade da associação, unidos em uma mesma linha central: a religião.

A declaração de direitos humanos é recente, elaborada há menos de duzentos anos. Mas antes deste tempo, já a Igreja era a protagonista principal na defesa da dignidade dos povos. Talvez fosse um pouco exagerada em determinados pontos, mas com certeza a intenção era sempre boa: para assegurar a salvação eterna ao maior número possível de almas. Um homem teria que saber apreciar estas intenções.

O MUNDO ATUAL: UM BORDEL GIGANTESCO

Entristece comprovar até que ponto é certa a asseveração do título. Mas é suficiente passear pelas cidades, e mesmo em qualquer pequena vila, para verificar que em todas as partes, um dos negócios mais prósperos, quando não o único, é o bordel. E o problema é que se alastram como uma praga. Nas cidades grandes, pelas noites, é possível percorrermos distâncias enormes sem sair dos bordéis ao ar livre. Os parques que, durante o dia são usados para a recreação das crianças, se transformam em praças do sexo livre assim que o sol se põe. E isto repete-se, por uma noite e por outra, durante anos inteiros, muitas vezes sendo a segunda atividade mais freqüentada do que a primeira.

Alguém poderia pensar que as cidades pequenas permanecem ainda puras de tal sujeira. Mas não. Os habitantes rurais são cooptados pela televisão, imprensa e, agora, a Internet, a todos os "serviços sexuais" que antes era impossível encontrar fora das cidades. E tal é, que o "progresso" não tem limites. Mas, não é somente caso de extensão geográfica. Existem outras duas questões que foram modificadas também: intensidade e qualidade. É evi
dente que, apesar de ter sido protelada até os trinta anos a idade ideal para se contrair matrimônio, a necessidade continua. Os homens solteiros recorrem a este sistema para aliviar os instintos que antes canalizavam na união matrimonial.

E as mulheres são também vítimas. As uniões são atrasadas, e aquelas que chegam a acontecer duram pouco. De acordo com as estatísticas, na Europa ocidental a metade das uniões terminam em divórcio. E uma das saídas mais recorrentes das mulheres divorciadas, com ou sem descendentes, é, certamente, a prostituição. E desta forma terminamos o círculo. Fornicação conduz à ruptura matrimonial, e esta, à prostituição, com o qual temos mais fornicação e mais divórcios, sendo gerado um círculo vicioso que parece cercar toda a sociedade atual.

Mas os excessos não terminam aqui. Neste momento existe uma degeneração das mesmas práticas sexuais. A pornografia generalizada estendeu na sociedade umas praticas sexuais antinaturais, que há somente algumas décadas, estavam circunscritas a certo nível rico da sociedade e aos degenerados sexuais que sempre existiram em todo país e tempo. Mas atualmente, a pornografia massiva converteu aberrantes em algo "normal". Em toda a sociedade estas práticas sempre foram consideradas como repugnantes e somente próprias de obsessivos sexuais. Mas o "progresso" transformou estas aberrações em algo sem importância, e mesmo "progressista".

Mas, felizmente, nem todos se deixam levar por este "progresso" mal-intencionado. Estas práticas são causas de numerosas rupturas matrimoniais, quando um dos esposos recusa perder sua dignidade sob o pretexto de fazer "um suposto ato de amor". E, mais uma vez, os beneficiários de toda esta depravação são os bordéis, que se expandem e prosperam de uma maneira não vista desde a época dos romanos. Esta é a realidade nua e crua: o mundo transformou-se em uma nova Sodoma e Gomorra. Os bordéis prosperam por toda a parte, graças ao relativismo moral.

O conceito de justiça universal é perdido, e o conhecimento do bem e do mal é relativizado. Nesta sociedade, o bem não é mais o que expressam as Escrituras como o resultado da justiça. O "bem" para a sociedade atual é o que é bom para uma pessoa em particular, e são absolutamente esquecidas as conseqüências que podem ter estas ações. É "um bem egoísta", que só procura o prazer, esquecendo-se completamente das conseqüências desastrosas intrínsecas das ações perversas. Um exemplo diáfano é o da pandemia que padece o mundo atual. Como só importa o prazer, que importância tem as infecções que podem produzir as fornicações, que importam os trinta milhões de mortos por aids? Que importam os cinqüenta milhões de infectados que esperam por uma morte inevitável?

Mas não somente nos bordéis ocorrem estes abominações. As aberrações estendem-se como uma praga, ajudadas, e mesmo promovidas, pela ideologia hedonista dominante onde a busca "das novas sensações" é mais importante que o respeito à dignidade do companheiro, o respeito à lei natural, o respeito à lei divina. É simplesmente revoltante a "naturalidade" com que estas pessoas falam de suas práticas "contra a natureza".

E o que dizer sobre os matrimônios? Continuam sendo a proteção da moral, ou transformaram-se também em uma "associação de interesses carnais" na qual se usa ao outro como instrumento de prazer até que tanto quanto o instrumento quanto o prazer estejam esgotados e o divórcio se torne inevitável? E, junto com o divórcio, vão também suas conseqüências desastrosas para as crianças. Nos países do norte da Europa, as estatísticas dizem que a maioria das crianças já é nascida fora da união matrimonial.

Mas este é um "mal menor". O que importa é continuar alimentando o egoísmo, à margem de toda outra consideração moral. A humanidade está em um estado de degradação similar àquele que apresentavam os habitantes de Sodoma e de Gomorra antes da queima no fogo purificador. A historia é uma sucessão de fatos repetidos, uma e outra vez, em escalas diferentes. Eu pergunto-me se o destino trágico das
duas cidades de Canaã não se repetirá em uma escala maior, esta vez incluindo a todo o planeta Terra.




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