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30/07/2013
Sobre sexo


30/7/2013 14:15:07
Moral - Sobre sexo

SOBRE SEXO
Sei que milhares de casais católicos passam por problemas de consciência, no que diz respeito ao relacionamento sexual santo, conforme as disposições da Santa Madre Igreja. Acho que nenhum casal foge disso.
O que pode e o que não pode, o que é e o que não é pecado na questão sexual, mesmo dentro do casamento, o que significa quem nem tudo é permitido ao casal. Naturalmente que se precisaria escrever um compêndio para explicar os pormenores.
Mas o artigo que segue, trás uma série de colocações, dentro da doutrina católica, que podem se analisados por todos. De qualquer forma, entre os moralistas e os formadores católicos existem ainda muitas divergências, quanto ao que pode e não, e por isso devemos pedir ao Espírito Santo que nos auxilie.
Em sintese no casamento o sexo deve ser aberto a vida, à geração de filhos. Tudo então, que não contribui para este fim maior torna-se pecado, por exemplo, coito anal, porque ele é diabólico. Este não pode nunca! Além do que, pessoas, especialmente a pessoa passiva, que aceita este tipo de sexo, adquire em 100% dos casos uma doença grave do coração. Todos os homossexuais passivos a contraem, cedo ou tarde.
Assim, o leitor amigo, o casal, poderá então sentar-se e discutir sobre este assunto, entrando em acordo para não ferir a lei divina, nem ultrapassar o divino, entrando no diabólico.
Uma coisa importante que o articulista deixa de contemplar é o fato em quando um dos membros do casal fica impossibilitado para a relação, seja no caso do homem que se torna impotente, seja no caso da mulher que adquire não somente uma frigidez extrema, aliada a dor insuportável para completar o ato sexual. Além de doença de longo curso, ou mesmo pós-parto. Creio que em ambos os casos existem determinadas terapias que ajudam muito, entre elas o diálogo franco e aberto.
Ora, tanto o esposo, como a esposa, têm direito ao sexo, o corpo de um pertence ao outro, naturalmente dentro dos princípios da santidade matrimonial. Como poderão ser um só, diante de Deus, se não conseguem unir-se sexualmente, pois é exatamente no ato sexual que se confirma esta unicidade? Que deve fazer uma esposa, que sente desejo sexual, mas seu esposo não consegue completar o ato sexual? Que faz um esposo fértil e ativo, quando sua esposa ou se nega ao ato, ou não consegue por motivo de doença ou alegada dor, até repulsa?
São perguntas que me fazem aqui algumas pessoas, especialmente mulheres, que passam certas agruras em seu casamento devido aos comportamentos de seus esposos, nem sempre ligados a questões morais, mas animais. Em síntese, a masturbação, tanto masculina quanto feminina é pecaminosa, entretanto, para evitar o sofrimento maior do conjuge, ou evitar que um dos dois procure o sexo fora do casamento, neste caso ao meu ver a masturbação, teria um forte atenuante. Dos males o menor? Mas seria justa a luta insana em favor da castidade compulsória de um dos membros? Note-se que, para o homem normal o sexo é quase se poderia dizer uma necessidade compulsória, diria até fisiológica, porque a produção de hormônios é continua, e seu acúmulo muitas vezes provoca dores insuportáveis e um contínuo latejar que incomoda. Então como controlar os pensamentos? No fundo mesmo, só Deus saberá definir a julgar a profundidade de cada ato, e certamente saberá aplicar os atenuantes ou agravantes a cada caso. Claro, todo sexo fora do casamento é SEMPRE pecado grave!
Por último, uma coisa que atormenta muitos casais, e não é tratada neste artigo, é quando um dos conjuges exige determinadas concessões do parceiro, que ele acha insuportáveis. Quando um dos dois não quer, por exemplo sexo oral ou anal, o outro não pode exigir. Ou não seriam UM SÓ. Acreditem, milhares de casamentos se desfazem, exatamente por causa deste item. Um parceiro não pode ser escravo sexual do outro... Entretanto há milhares de casos assim! Há gente no inferno por causa disso. Vejam o artigo que está em...
http://www.tradicaoemfococomroma.com/2011/12/sexo-oral.html
O sexo dentro do casamento tem seu caráter unitivo e procriativo. Sendo impossível dissocia-los
Partindo dessa premissa, o coito em local fora da vagina estaria separando o caráter procriativo, ficando apenas o unitivo. Entretanto, dentro de uma relação saudável em que há amor e respeito mútuo, é permitido aos casados que se estimulem para criar mais desejo de um pelo outro.
Entre os estímulos, estaria incluso o uso de roupas e danças sensuais (que não seria proibido, sabendo que há uma relação de respeito ali.)
O sexo oral, visto como uma preliminar seria, então permitido, mas o coito deve ser dentro da vagina.
Existe aí um problema: se o sexo oral pode ser visto como uma preliminar e, portanto, permitido. A masturbação sem coito dentro da relação também o é?
Negativo, a masturbação é um ato intrinsecamente mau, portanto pecaminoso em qualquer circunstância, "qualquer que seja o motivo" (palavras do Catecismo, procure no capítulo referente ao Sexto Mandamento). Há circunstâncias que podem reduzir a gravidade da culpa, mas nunca fazer com que deixe de ser pecado, em outras palavras, conforme o caso (conforme o Catecismo explica mais detalhadamente), masturbação pode ser um pecado mais ou menos grave, mas sempre pecado, nunca ato neutro, nem muito menos bom.
Como se define se uma pessoa praticou ou não masturbação? Só se ela chegou ao orgasmo ou é culpada por masturbação ainda que interrompa o "procedimento" bem antes que possa haver orgasmo (ou seja, se os cônjuges fizerem "preliminares" com movimentos tipicamente empregados em masturbação, porém interrompendo bem antes que haja o perigo de atingir orgasmo fora da relação sexual normal)?
Um contra-argumento fundamentado na Lei Natural e da essência das coisas diz o seguinte:
"Parece-me suficientemente claro que a natureza do pênis não é servir de alimento, apreciado pelo paladar. Poder-se-ia ainda considerar que, dos sentidos humanos como audição, gustação, tato, olfato e visão, a boca não possua, na sua essência, função primária relacionada ao tato. Assim, a inclusão do órgão reprodutor masculino na boca, a título de carícia, revela-se contra a natureza das coisas, e de modo duplo.”
Contra argumentando dessa forma, o beijo também deveria ser condenado, pois a boca não tem como função primária o beijo:
“O beijo não envolve o uso da "faculdade sexual", que, fora das relações conjugais "normais" contradiz sua finalidade.”
Em outros termos, o corpo se apóia nas pernas para ficar de pé, mas plantar bananeira não é intrinsecamente mau, apesar de a mão não ter essa função primária.
O beijo ainda que seja um uso da boca fora da função primária não é moralmente condenável por que não está dentro da faculdade sexual.
O que define que a boca está fora da faculdade sexual, se é um objeto que desperta tanto erotismo entre as pessoas?
E quem disse que uma transgressão à lei Natural das coisas como o beijo, só por estar fora da esfera sexual o permite excluir de um ato intrinsecamente mau?
O sexo oral sem coito (como forma de preliminar) dentro do casamento é ou não permitido?
Esse é um assunto controverso entre os moralistas. Eu me situo entre aqueles que, discordando de alguns, aceitam as diversas formas de estímulos preliminares como válidas, entre elas, o uso de distintas partes do corpo para estímulo erógeno, desde que isso se realize dentro de uma relação plena: uma relação aberta à união e à procriação. Alguns moralistas estão de acordo com essa posição.
O que está em questão é o sexo oral e a masturbação (por assim dizer) dentro do ato sexual e ainda sem o coito. O que fere a Lei Natural é o coito fora do seu local apropriado, i.e., o canal vaginal. É pecado se atingir esse ponto fora da relação natural, caso contrário não, exceção feita ao "sexo" anal, entre aspas porque sexo é natural, e essa coisa não é, e, ainda que dentro do casamento, imita a sodomia, portanto é sempre uma abominação, ainda que não inclua orgasmo.
Ainda que
se chegue à conclusão de que determinado comportamento de casal não é pecado contanto que pare antes do orgasmo, é bom frisar que deve parar bem antes, caso contrário é uma gravíssima imprudência pois, transgressões dos Mandamentos nesses aspectos constituem pecados muito graves.
Portanto, o principal nessas coisas é prudência extrema. Se esse tipo de coisa te leva a pecar, ainda que te agrade, arranca e lança para bem longe de ti e de tua esposa! E para que possa ser feito com absoluta segurança, é necessário um extremo respeito mútuo entre o marido e a esposa. Quando ele ou ela diz "pára", é para parar imediatamente, e esse comando deve ser dado muito antes do perigo tornar-se evidente.
O pecado dá-se quando o orgasmo é atingido fora da relação sexual conjugal normal, independente de haver ou não ejaculação.
Se assim não fosse, a masturbação seria lícita às mulheres, mas se é pecado a elas provocar o orgasmo fora da relação sexual conjugal normal (como de fato é), não haveria evidentemente de ser pecado fazê-lo por masturbação e lícito de outras formas, pois isso seria incoerência, e a moral católica, por ser perfeita, é plenamente coerente, em todos os aspectos.
Quando o sêmen foi lançado fora da genitália feminina caracterizou o famoso pecado de Onã. Mas ocorreu dessa forma porque a atitude dele foi praticamente uma masturbação, daí esta ser chamada de "onanismo". Ora, não é exatamente o que ocorre quando de uma "relação" (atenção às aspas!) com preservativo? Por isso que eu digo: com preservativo não existe sexo, mas sim uma espécie de masturbação recíproca, um pecado realmente muito grave.
O lugar onde é lançado o semen é uma conseqüência do ato (de Onã, por exemplo) pecaminoso (provocar orgasmo fora da relação sexual conjugal normal), e não o pecado em si, por isso que mulheres também pecam se provocarem voluntariamente orgasmo fora da relação normal, porque não é a conseqüência que conta, mas sim o ato em si.
Há essa citação de Torre Del Greco, inapropriada para a questão do artigo, mas que pode servir de comparação:
"Excluído o efeito sodomítico, a sodomia não é mortal se o homem começa o ato no lugar inatural para depois consumá-lo no lugar natural." (Manual de Teologia Moral, p. 750)
Logicamente, ele está aqui tratando da sodomia imperfeita (entre o casal).
Se o simples fato de o semen ser lançado fora do corpo do homem fosse pecado, então até a polução o seria.
Pecado é a atitude que tem como conseqüência o despejo do semen fora do devido lugar, ou seja, masturbação e relações anti-naturais ainda que dentro do casamento. A atitude é pecaminosa, a conseqüência em si não o pode ser, pois se fosse, então a polução também o seria (e todos sabemos que polução não é pecado).
Ainda que se por exemplo fosse pecado venial não é motivo para não se importar. Ainda que seja difícil, evitar qualquer pecado venial é incomparavelmente mais fácil do que repará-lo depois no Purgatório.
Só o fato de não matar a graça de Deus, permitir a inabitação da Santíssima Trindade, já mostra a imensa diferença que há entre um pecado mortal e um venial. Em seu Dicionário de Teologia Dogmática, Pietro Parente diz que o pecado venial é chamado pecado por analogia (por extensão), por não ser uma aversão ao fim último, mas um retrocesso no caminho até ele.
Mas principalmente quando se trata de relação matrimonial, onde o objetivo é viver o amor, se tivermos em vista que "o amor vem de Deus" (I Jo 4,7) facilmente concluiremos que tudo o que não vem de Deus não é amor verdadeiro, todas as atitudes pecaminosas, ainda nos casos de pecado venial, não são atos de amor, embora o inimigo das almas queira passar essa falsa impressão.
Logo, tudo o que é pecaminoso dentro das relações matrimoniais há de ser facilmente repugnado pelos casais que têm a consciência de viver no Amor de Deus toda a sua vida matrimonial, pois para os católicos esclarecidos é fácil compreender que não tem o menor sentido levar para o leito matrimonial atitudes que vão contra, ainda que só como retrocesso, a vivência do verdadeiro amo
r (algo que vem de Deus, como frisa São João).
Por isso, diz a Sagrada Escritura: "Vós todos considerai o Matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros" (Heb 13,4).
Tendo isso em vista, quem há de querer levar para seu leito matrimonial algo pecaminoso? Por isso, acho mais importante frisar o fato de que sodomia é sempre pecado, do que o fato de que só é mortal se for consumado no local não natural, muito embora ambas as informações sejam evidentemente importantes.
O que a Sã Doutrina ensina é que o sexo tem duas finalidades: a unitiva (manifestar o amor entre o casal) e a procriativa (perpetuação da espécie). "finalidade procriativa" não significa que de toda relação sexual tenha que sair um filho. Significa que aquela relação está aberta à possibilidade de uma nova vida. E "possibilidade" todo mundo sabe o que é: significa que tanto pode quanto não pode acontecer.
Se o contato entre a boca e o órgão sexual for apenas preparatório para a cópula, como modo de estimulação dos cônjuges, e não ocorra (nem exista a intenção) de ejacular antes da penetração e fora da cavidade vaginal, o que se chama "sexo oral" não é considerado pecado por todos os moralistas. Discute-se isso.
O pecado certo é o sexo oral pensado em si mesmo, isolado, sem relação com a conjunção carnal natural e completa, ou quando, mesmo ligado a ela, há ejaculação fora da vagina.
Quanto ao contato entre o ânus e o órgão sexual, discute-se se é lícito mesmo como ato preparatório. Os que o defendem dizem não se diferir da preparação oral. Os que o condenam dizem que, diferentemente do "sexo oral", neste há penetração, o que importa em não ser mero preparo.
Resumidamente, neste ponto, o raciocínio parte do princípio de que a excitação voluntária dos órgãos sexuais é intrinsecamente má fora de seu lugar; que não há razão suficiente para isso (portanto sem causa com duplo efeito); que a ejaculação não é elemento essencial para se caracterizar uma masturbação (ou mulheres não são passíveis disso); que o risco é desproporcional (ausência de causa de duplo efeito); que é antinatural (a boca não faz parte do sistema reprodutor; o pênis não foi feito para penetrar na boca; não existe no tubo digestivo rodovia "federal" que ligue um sistema ao outro); que extrapola o limite da devida moderação e do ato sexual praticado de maneira verdadeiramente humana.
Os moralistas não chegam a detalhes, então precisamos raciocinar com base nos princípios, e, no máximo, com as analogias de Del Greco (que é uma fonte indireta).
Se a Igreja tivesse uma lista pronta do que pode e do que não pode, não existiria espaço para a formação da consciência: bastaria consultar a lista. A vida interior seria mecânica.
Claro que há coisas objetivamente pecaminosas, mas outras só o são em determinadas circunstâncias.
Por exemplo, a Igreja condena a masturbação. Mas o que é a masturbação condenada pela Igreja? É o ato solitário do prazer, praticado quer pelo solteiro, quer pelo casado, mas desvinculado da relação sexual natural. Agora, se uma esposa faz carícias usando os mesmos movimentos da masturbação (ou seja, masturbando o esposo), apenas como atos preparatórios incompletos (ou seja, sem ejaculação), vindo então a completar o ato no local natural, não há pecado. Por que seria pecado? Não é o mero movimento estimulativo no órgão sexual que a Igreja condena, e sim o prazer venéreo deslocado da relação sexual com vistas à procriação e à união do casal dentro do matrimônio.
Já em relação à masturbação do esposo na esposa, a coisa é um pouco mais complexa, de vez que a mulher não tem sêmen a derramar. Assim, a condenação da sua masturbação solitária é apenas quanto à desvinculação do prazer de seu ambiente natural matrimonial, não do "derramamento onanístico". Bem, com base nisso, podemos concluir que o homem, ao masturbar sua esposa, também não comete pecado tanto ao estimulá-la com vistas ao coito, como, após o coito, "completa" o prazer da mulher se ela, com a ejaculação do homem, não se satisfez.
Acreditem, os termos são do moralista e canonista Pe. Del Greco. Além disso, como a psicologia da mulher é diversa da do homem, o estímulo a ela pode ser no contexto da preparação remota ao sexo (não necessariamente nos instantes anteriores ao sexo).
Alguns acham que preliminares são coisa "animal", mas é justamente o contrário: nunca vi cachorro fazendo sexo oral em cadela, por exemplo. Os carinhos mais íntimos, SE ORDENADOS À RELAÇÃO NATURAL, são parte da relação. Mas tirar a roupa e "fazer o que se tem que fazer", assim, "na seca", é que é coisa de bicho.
Não se defende a relação oral ou a masturbação, mas que, como carícias PRELIMINARES com vistas À RELAÇÃO SEXUAL, se possa usar dos chamados "atos imperfeitos de luxúria". A maioria dos mais respeitados moralistas considera que são lícitos.Masturbar-se é errado. Sabemos disso.
Agora, a mulher, DURANTE UM ATO UNITIVO E PROCRIATIVO, fazer carinhos e carícias no pênis do homem, não é errado.
"Separar artificialmente" significa usar métodos artificiais de contracepção ou, por extensão, ISOLAR a carícia do ato sexual.
Exemplo: o cara vai lá no banheiro, solteiro ou casado, e se masturba, completando o ato com isso, sem relação sexual. Pecado. Outro exemplo: a mulher faz carícias com a boca no pênis do marido e ele ejacula. Pecado. Houve isolamento.
Sem o amor, sem as carícias, o sexo não passaria de um estupro. Para as mulheres, o carinho é tão importante quanto o dever cumprido para com nossos esposos. E quanto mais o tempo passa, mais precisamos deles.
Os carinhos podem muito bem ser feitos com respeito e num limite que nada contrarie o que nos pede a vida cristã, basta ter sabedoria e saber o que fazer.
De fato somos cristãos e como tal devemos agir. Enquanto somos jovens, temos todo um organismo a nosso dispor e se nos pautarmos na santidade, veremos que não precisamos de muito - se tivermos amor, companheirismo, respeito -, para nos relacionarmos de maneira que nos satisfaça e ainda possamos cumprir o fim que envolve a sexualidade. É justamente aqui que nos educamos para uma sexualidade dentro da normalidade, já que ninguém perde o sentido enquanto se relaciona.
Com o passar do tempo, perdemos aos poucos o vigor, mas fica o que conquistamos e aprendemos com o tempo e sabemos por isso ainda viver a sexualidade de maneira santa.
Nada complicado e pecaminoso.
PARA CITAR ESTE ARTIGO:
Sexo oral Fabrício Antares, outubro de 2011, blogue Tradição em Foco com Roma. 

PS> O ato homossexual já está julgado e condenado nas Sagradas Escrituras. A pessoa homossexual casta deve ser acolhida e auxiliada. O que a Igreja combate e jamais aceitará é o pecado do ato sexual entre homossexuais. Jesus disse em mensagem a um confidente, que os próprios demônios, que sabem da gravidade altíssima deste ato, eles o incitam nos homens porque sabem o quanto isso ofende a Deus, entretanto são incapazes de presenciar tais atos, virando as costas para as pessoas praticantes. Sua natureza angélica anterior, os leva a isso. Não se trata então de julgar, porque a Palavra julga - é um ato abominável diante de Deus - e a Palavra condena - os pederastas não entrarão no Reino dos Céus... Caso não se convertam, se confessem, se arrependam profundamente e abjurem de seus comportamentos.

Mais uma lembrança: Alguém me perguntava sobre a questão importante da frequência das relações sexuais mesmo no casamento. Questão difícil de responder, e mais difícil ainda de equacionar. Na verdade se trata de duas pessoas, com natureza e vigor diferentes, com hormônios e quantidades diferentes, portanto com intensidades e desejos diferentes, eis que são raríssimos, senão quase inexistentes os casais que conseguem, ao longo de toda uma vida, manter o mesmo ritmo agradável, santo, que satisfaça plenamente a ambos, sem que um seja "esmagado" pelo outro.

Tempos atrás li uma pesquisa feita em muitos países que relatava os dados da frequência média de relações entre os casais, ao longo da vida marital e de f
ato há diferenças visíveis. A primeira coisa que se nota é que, quanto maior o stress diário, quanto maior a busca pelo ter, menor o número das relações sexuais do casal. Nos EUA, por exemplo, não passaria em média de vinte vezes por ano, enquanto países como a Grécia, passam um pouco de cinquenta ao ano. No caso americano muitas vezes a compensação é procurada na comida, na bebida, nos esportes e outros tipos de prazer, o que, naturalmente não é normal. Quando não no adultério!

O que é mito com certeza são as relações diárias, durante toda a vida do casal. Mais frequentes no início, mas que vão se distanciando até a extinção, com o passar dos anos. Mas com toda certeza, quando o casal não é submetido a stress, quando leva uma vida simples, sem pressões, a frequência dos encontros aumenta, com ele também o prazer e a satisfação mútua. E assim deveria ser com todos os casais, mas eis que a parte sexual, mais do que a pressão financeira é a causa dos desajustes, das brigas e separações.

Nos casos de intermitência, tipo doença de algum dos cônjuges, ou alta gravidez da esposa, os dias de pós-parto, nestes casos penso que o membro do casal que está em situação delicada deve ser tratado com caridade, porque afinal se trata de tempo curto e é possível sim este sacrifício. O maior desajuste se dá - no caso da frequência das relações - por parte da mulher, especialmente depois dos filhos, quando ela elege estes por prioridade, esquecendo-se do principal. E isso é mortal nos casamentos!

Nestes casos, mesmo que lhe custe um pouco, deve funcionar a caridade dela para com seu cônjuge, porque se existe ainda amor, não será tão difícil para ela cumprir seu dever matrimonial. Claro, sempre no diálogo, no carinho, no sentido da mútua satisfação. A esposa deve entender uma coisa: se sua outra metade não está bem, nem ela nem os filhos estarão bem, e toda a família corre grave risco de se esfacelar. Não que o sexo seja o mais importante, mas certamente a renúncia representa no mínimo 70% do índice de sucesso de um casamento. Já quando não existe mais o amor, e quando falta a caridade cristã, não há compensação que segure um lar assim.

Um risco gravíssimo correm os homens, quando fazem do sexo sua meta, e tendem a uma ciranda exigente de múltiplas relações, até diariamente ao mais vezes ao dia. Nestes casos, o organismo humano não é preparado para tais maratonas, e quando ele se esgota, a tendência é a procura dos energéticos e químicos, que aos poucos vão viciando o organismo até a exaustão. Mas como não conseguem mais fugir de tal ciranda, acabam partindo para relações sexuais contra a natureza, e se pensam que isso acontece pouco, se enganam. Tudo tem limites, e neste caso os mandamentos Deus são abarreira entre o saudável e o viciado e pecaminoso.

Vi que as cartas começaram a chegar, os arrependimentos, as confissões que virão depois deste artigo... E certamente a harmonia em muitos lares depois do diálogo!




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