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Moral
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10/06/2015
Cardeais e bispos acordam?
A família é para sempre fundada no Sacramento do Matrimônio entre um homem e uma mulher


     Cardeal e bispos brasileiros alertam contra a implantação da Ideologia de Gênero nos Planos Municipais de Educação
      9 de junho de 20151 comentário
 
      Edson Carlos de Oliveira
      Nosso site publicou recentemente uma matéria sobre a nota do bispo de Amparo (SP) contra a inserção da Ideologia de Gênero no Plano Municipal de Educação (PME), a ele já se somam diversos outros bispos e o cardeal Dom Orani Tempesta.
      No ano passado, o Governo Dilma fracassou ao tentar impor o termo “gênero” no Plano Nacional de Educação (PNE). A Lei 13.005/2014 estabeleceu que até o fim de junho de 2015 os municípios, coordenados pelo Fórum Nacional de Educação, deveriam entregar seus planos.
      Desrespeitando o Congresso Nacional, que retirou toda a referência ao “gênero” no PNE, o Governo Federal, através do mencionado Fórum Nacional de Educação, órgão do Ministério da Educação, publicou um documento no qual impõe aos quase 6.000 municípios brasileiros a Ideologia de Gênero como uma diretriz da educação escolar.
      O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira esteve presente no Congresso, em 2014, junto com diversas outras associações e movimentos para pressionar os parlamentares.
      Os bispos do Paraná, Tocantins e Goiás, Dom Keller e o cardeal do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, protestaram, em pronunciamentos, particulares ou em conjunto com suas respectivas Regionais, contra a introdução da nefasta ideologia de Gênero nas escolas brasileiras.
      Os bispos do Paraná rejeitam a implantação e divulgação da referida ideologia e reafirmaram a “prioridade da família, fundada no sacramento do matrimônio entre um homem e uma mulher, como escola de valores”.
      Para os bispos de Tocantins e norte de Goiás “essa ideologia, de maneira oculta e à revelia da população brasileira, pretende acabar com as bases da nossa cultura e fundar uma nova ordem em que cada um pode decidir autonomamente e de maneira não definitiva a própria orientação sexual ou livre opção sexual”.
      Denunciam também que há “organizações nacionais e internacionais muito ocupadas em destruir a família natural, constituída por um pai, uma mãe e seus filhos. Hoje um dos recursos mais perigosos para atentar contra a família se chama ‘ideologia de gênero’”. Esta, uma vez aplicada “destrói o ser humano em sua integralidade e, por conseguinte, a sociedade, cuja célula-mãe é a família”.
      E conclamam “aos fiéis católicos do Estado a acompanhar com responsabilidade as discussões e decisões dos gestores do Estado e dos Municípios, a formação escolar dos próprios filhos e as decisões tomadas em cada estabelecimento de ensino, dando o próprio testemunho cristão, e posicionando-se corajosamente contra a ideologia de gênero em todos os ambientes que frequentam. Expressamos veementemente o nosso desejo de que todas as forças vivas do Estado se unam em defesa da vida, da família e da sociedade em geral. Que as futuras gerações possam ter a certeza de que não fomos omissos e de que lutamos, dentro da lei e da ordem, contra os prejuízos de uma ideologia perigosamente revolucionária.”
      Dom Keller, bispos da Diocese de Frederico Westphalen (RS), explica em nota para seus diocesanos os aspectos antropológicos e teológicos da rejeitável Ideologia de Gênero e também conclama para que os fiéis católicos e as pessoas de boa vontade façam oposição “à ideologia de gênero – tão contrária aos planos de Deus – a ameaçar as crianças e adolescentes de nossas escolas”. E afirma que “tentar distorcer os planos divinos nunca leva o ser humano à maior felicidade; ao contrário, o conduz a não poucos e nem pequenos desatinos, conforme os que vemos hoje em quaisquer noticiários, frutos amargos da rejeição de Deus em seus santos desígnios de amor para conosco”.
      Em Nota Pastoral, o cardeal Dom José Orani Tempesta (foto ao lado), faz um histórico da origem marxista, feminista, freudista e relativista da Ideologia de Gênero, especialmente difundida pela escola de Frankfurt, pelo construtivismo e pelo existencialismo de Simone de Beauvoir que afirma que “não se nasce mulher, mas você se torna uma mulher; não se nasce um homem, mas você se torna um homem”. Dom Orani comenta que, na perspectiva de Simone de Beauvoir, “o gênero seria uma construção sociocultural sustentada pela experiência. Ora, se a experiência da mulher foi a de ser dominada pelo homem ao longo da história, na visão de Beauvoir, toda hierarquia deveria ser eliminada da vida pública e privada para dar lugar a relações de igualitarismo marxista.”
      Dom Orani conclui dizendo que “a ideologia do gênero tornou-se um instrumento utilizado para atacar a dignidade da pessoa e também a família, pois esta representa para eles um tipo de ‘dominação’. Ao contrário, nós dizemos que é pela família que conseguiremos restaurar tal dignidade; pois é por ela que somos educados e formamos verdadeiros valores e ideais”. E pergunta se “uma sociedade com indivíduos que cultivam ódio a Deus e tentam destruir valores intrinsecamente sagrados como a vida e a família poderão ter um futuro promissor?”
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      O Comentário que segue estará no nosso próximo livro; O QUE OS CATÓLICOS PRECISAM SABER PARA SE SALVAR... Tem a ver com esta matéria acima.
      Se é pecado contra o Espírito Santo negar o Poder de Deus, pecado igual é negar a natureza do seu próprio ser, é tentar anular a essência de si mesmo. O homossexual não nasceu sexualmente neutro, nem livre para escolher ser mulher. Deus não o criou imperfeito, mas definido. Além disso, no ato criador Deus colocou no corpo dele a alma de um homem. Do sexo masculino! Com o organismo de um homem. Ou seja: ele não é somente um corpo físico, tem também uma alma e um espírito de filiação que o liga ao Criador. Significa que ele não tem direito sobre si mesmo, nem poder de alterar a sua genética masculina, para viver uma natureza feminina. E isso anula qualquer teoria de “gênero”, como querem impor os artífices do mal.
      O ser um homem está inscrito de forma indelével em sua natureza humana, na sua alma, no seu espírito, nos fluidos que regem o seu corpo, que deve ser Templo do Espírito Santo e morada de Deus. Mesmo que ele se travista de mulher, que tome hormônios femininos, sua alma negará sempre este modo de ser, porque ele foi criado um homem e isso para sempre. Uma alma masculina exige um corpo de homem, uma alma feminina exige um corpo de mulher. Lutar contra isso é gerar dentro de si um conflito brutal, que jamais será resolvido plenamente, ainda que ele se assuma. Pois quando ele despe a fantasia exterior que escolheu, o que ele vê é apenas horror de si mesmo.
      Mas o homossexual é livre para escolher a rebelião e optar pelo PECADO da homossexualidade, com o qual leva uma vida que não é própria da natureza humana, e tal conduta a Escritura Sagrada julga ser uma aberração, uma abominação. Isso porque este não é o modo de vida que Deus lhe determinou para sua existência humana perfeita. Quando opta livremente por este pecado ele anula a própria natureza, nega a essência de si mesmo, não apenas física, mas também espiritualmente. No aspecto físico ele tenta desesperadamente adquirir a essência feminina no que se faz tantas vezes ridículo. Vive então um contrassenso, um absurdo, que o faz correr o risco de não salvar sua alma nem redimir o seu corpo. E isso se configura uma blasfêmia contra o Espírito Santo. 
      Exemplificando, o anjo negro, Lúcifer, também se revoltou contra Deus que o criou apenas um Querubim Ungido: mas ele queria ser igual a Deus! Ele negou sua natureza apenas angélica, buscando a natureza divina e como castigo transformou-se na aberração, num demônio, o mesmo que se dá com o homem, a mulher, que não se arrependem de haverem escolhido a revolta contra Deus. Ademais, embora o meio em que vivem seja a causa principal destes desvios, Deus jamais permite que alguém seja tentado a ser o que não é acima de suas próprias forças. De fato, depois do aborto este é o pecado que mais ofende a Deus, e tanto é que os demônios o incitam, mas são incapazes de presenciar tal ato. E vejam que o castigo pode atingir a ambos, tanto o homossexual passivo, quanto o ativo.
     Assim, tal ofensa é diretamente oposta à natureza e instintos naturais do homem, e, portanto, contra a ordem deste mundo, conforme Deus teve o supremo cuidado em estabelecer. Trata-se de um ato solene de revolta contra o Criador das infinitas perfeições. Mas atenção: se ele é livre para pecar, nenhum direito lhe assiste de proibir alguém de mencionar que, dentro da sua religião, isso é considerado um pecado que ofende o Espírito Santo, e desafia a Deus. Sodoma fez o mesmo, e todos sabem no que esta rebeldia resultou.
      E nós aqui apenas lutamos para preservar estas almas da perda eterna. Não somos nós que julgamos, mas Deus e isso não nos podemos furtar de dizer. Longe de nós a pretenção de proibir, mas longe de nós antes ainda a passividade de não alertar sobre os riscos da alma. Porque o padecimento eterno é exatamente o da alma!  (Aarão)


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