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18/10/2005
Hipócritas (2)


Moral - 05 Hipócritas (2)
Moral - 05 Hipócritas (2)

2051002 HIPÓCRITAS (2) > Segue a segunda parte de nossa polêmica...
Oi Arnaldo! Obrigado pela resposta; concordo em muitas de suas colocações principalmente qdo falou sobre "genética" e eu acredito q a homossexualidade seja sim genético e + um dos mistérios de Deus (isto qdo vivido de forma não promíscua, pq tudo o q é promíscuo agride e ridiculariza a própria pessoa). Tbm quero esclarecer que jamais fui "desmunhecado", tbm jamais fui de "promiscuidade em ruas e avenidas", tbm não "virei bolsinha" ou seja, sempre fui eu mesmo. Acredito q ninguém me vendo saiba da minha tendência, sou discreto como qualquer outro homem, tenho muito pelo (sempre tive), então veja; acredito q estes traços não deixam um homem + ou - homem, a homessexualidade vem de dentro, diria do coração mesmo. Calro q a homossexualidade se apresenta de várias formas (assim como outros casos tbm, pr exemplo a proistituição tbm se apresenta de várias formas, a corrupção tbm se apresenta de várias maneiras, etc etc etc). O q difere no meu ver é "com qual intenção se faz as coisas" e isto aos olhos de Deus parece-me ser o q realmente importa, não fosse assim Jesus não garantiria ao "ladrão na cruz" o paraíso naquele mesmo dia, concorda? Tbm não absolviria os pecados de Maria Madalena.
 
OBS: Discordo em parte, porque nem toda homossexualidade é genética. Na verdade a imensa maioria é induzida, e apenas uma ínfima parcela realmente provém de distúrbios hormonais e físicos graves. Abaixo você dirá que aos seis anos seus pais se separaram, havia e você presenciou brigas ferozes entre eles, e que depois foi morar com a mãe. Pois está justo ali a causa de seu distúrbio. Você, na sua sensibilidade, não conseguiu assimilar esta ruptura terrível e dolorosa de sua família, não conseguiu como criar os anticorpos necessários à sua defesa, e tendeu a acompanhar sua mãe, naquilo que ela era. Uma mulher! No momento em que mais você necessitava, faltou-lhe o referencial do pai. Isso provocou em você uma imensa e insanável ruptura.
 
Acredite, a imensa maioria dos casos idênticos ao seu, acontecem devido a isto: de certa forma sim, os pais são culpados sim, devido ao meio familiar, as amizades... E tanto são culpados, que posso lhe afirmar - sem conhecer, nem a seu pai, nem a sua mãe, e sem recriminar a qualquer um dos dois - eles não rezavam juntos. Se rezassem, de verdade, você teria acertado seu caminho. Deus o teria conduzido! Se eles tivessem percebido sua inclinação desvirtuada a tempo, e tivessem se apegado em Deus - como no exemplo que lhe citei antes - você teria sofrido muito menos. Culpa dos pais, ou culpa de um mundo cheio de separações? De tantos lares desfeitos?
 
Olha Arnaldo vc pode discordar qdo quiser, apenas estou dando o meu ponto de vista lógico sobre algo q vivi na pele. Não digo q minha tendência evaporou depois q perdi o amigo, digo apenas q ao passo q vivi esta experiência com o amigo não vivi apenas "uma tendencia homossexual", vivi o amor na plenitude, eu me importava com ele, cuidava dele, ajudávamos um ao outro, compartilhamos 15 anos de luta, compramos nossa casa juntos, nossos carros, pagamos nossas contas em dia, batalhamos mesmo. Ele sempre trabalhou (era segurança de uma grande empresa e trabalhou muito è noite), eu tbm tabalhei sempre, então veja você que não foi + do que uma vida "normal" nestes aspectos q lhe descrevi. Agora qto a ser moral ou imoral a luz de Igreja são outros 500. Sabíamos q não o era, afinal tenho o catecismo da Igreja q aborda este assunto, mas tbm vivíamos na carne este espinho. Enfim acho q da pra vc ter uma idéia geral (explico nos detalhes para q vc tenha uma idéia correta das coisas q nos envolveram e não faça mau juizo de nossas pessoas pelo amor de Deus). Dignidade, honestidade e honra para mim e pro Sérgio eram coisas q dávamos muito valor (e eu particularmente continuo a dar valor).
 
OBS> Entendo sim sua po
sição, mas veja, ela é a mesma de quem defende a possibilidade da aceitação desta quebra da ordem natural - e divina - das coisas. Vocês podem ter sim, ter adquirido juntos este patrimônio e em si - no aspecto material - não há problema algum, até porque também sócios homens adquirem patrimônio em empresas e negócios. O problema está em justificar este patrimônio, através da aceitação como estável, de uma união marital entre parceiros do mesmo sexo. Quero dizer, se antes fere a Lei divina, e moral - no que você mesmo concorda - então jamais se poderá aceitar ou justificar o aspecto físico da questão, porque tudo aquilo que parte de uma união imoral – em Deus – sempre gerará um fruto ilegal. Concorda? Eis porque a Igreja nunca aceitará o casamento entre parceiros do mesmo sexo! E sei que você também concorda com isto!
 
Olha Arnaldo, me permita discordar de vc qdo atribuiu culpa a meus pais em parte. No meu caso meus pais se separaram qdo eu tinha 6 anos. Fui morar com meu pai naquela época. Aos 11 anos vim com minha mãe. Assisti muita briga dos dois em advogados e tribunais. Fui muito marcado por esta separação, mas não atribuo de forma alguma minhas tendências pessoais aos meus pais. No entanto meus pais jamais me disseram q ser homessexual era a vontade deles, muito pelo contrário. Escolhi por livre vontade e necessidade própria, por isso não acho q eles tenha culpa alguma. Conheço tanta gente q nasceu em berço de ouro, tiveram pais sem se separar, nasceram na fé, tiveram vida farta e ou "normal" e no entanto são homossexuais ou sofrem de outras tendências terríveis.
 
OBS> Sei também que existem estes casos aberrantes. Sei de homossexuais desbragalados, que se tornaram assim por livre vontade, até porque explodiram seus corpos antes, no exacerbamento do sexo normal e heterossexual. E quando não mais achavam prazer no sexo normal, partiram para outras experiências. São estes, meu caro, os que mais ofendem a Deus. Permita-me discordar, então, pelo que acima lhe apresentei: aos seis aninhos de idade, quando o seu problema surgiu, você sequer havia atingido a idade da razão, para bem discernir o que lhe acontecia intimamente. Você estava numa fase de transição, onde o apoio sistemático de seus pais, o equilíbrio do casamento deles - a presença firme e correta de um pai e uma mãe - era-lhe extremamente necessária para acertar sua escolha.  Então, a centelha que fez desenvolver este aspecto de seu posterior comportamento, se acendeu justamente ali, naquela tenra, ingênua e pequena idade. Você foi apenas mais um sofredor, um pequeno mártir, de um mundo cão e desatinado.
 
 Ter a tendência homossexual no meu ver não é ser um monstro como pintam alguns, simplesmente é uma opção frente a necessidade própria da pessoa (contanto q não descambe para o ridículo, para os excessos e para a prostituição). Então na verdade acho q o homem no decorrer da vida forma sua própria identidade escolhendo o que mais lhe convém e tudo é ciclo na vida humana. Hoje somos "isto", pensamos "assim", amanhã o ciclo muda, já não pensamos como pensávamos ontem, não somos + o q éramos em parte, sofremos mudanças perante as novas situações da vida. Não quero dizer q somos "inconstantes" mas de uma maneira geral evoluímos em idéias, conceitos e modo de ser (haja vista a própria evolução da humanidade). Neste caso especificamente tocado pela sexualidade são tantos os mistérios... Nem a medicina tem respostas a tanta diversidade. Por isso prefiro achar q ainda são mistérios de Deus dentre tantos outros.
 
OBS> Perdão, mas aqui tenho que discordar gravemente de seu ponto de vista, e você o permitiu. Posso? Na realidade, a tendência homossexual é sim, um monstro horripilante. Não porque transforma a pessoa humana em um monstro, mas porque impinge nela uma monstruosa marca de exceção, um estigma terrível. Na verdade, os homens não têm o direito a escolher o que mais lhe convém - e nisso certamente você incluiria o livre desejo de ser homossexual - porque existe antes de tudo, uma Lei eterna, uma regra imutável do Criador, que nos fez: <
STRONG>homem e mulher! Um Criador que disse: um homem não se deitará com outro homem, isso é abominação! Não há meio termo!
 
Ou seja: neste campo não nos é dado evoluir, porque este evoluir significaria pregar um pretenso direito humano, de mudar até a ordem divina e eterna, das próprias leis que regem as criaturas. Este pensamento é exatamente a heresia relativista, tão combatida pelo atual Papa Bento XVI, heresia que prega o direito de os homens decidirem sobre moral. Não, a medicina não tem respostas para a diversidade, porque se divorcia de Deus. Mas com Ele as achará! E a homossexualidade - desculpe a dureza - não é uma diversidade, mas uma perversidade! É, com certeza, a suprema manifestação do ódio de Lúcifer a Deus. Ódio dele, que vos faz tanto sofrer! 
 
*Qto a me relacionar novamente, hoje penso q "nem com outro homem nem com outra mulher" quero e venho me relacionando com a FÉ, com minhas orações, pedindo a Deus q me liberte das vontades da carne por completo. Acho q Deus tem me experimentado mesmo para q eu possa de fato chegar a conclusão d q todas as obras nesta terra e abaixo do sol são más. Todos os homens são maus depois do pecado, por isso não importa a tendencia de um ou de outro homem, são todos maus, todos "pó" com ou sem tendencias específicas. Sabendo disso peço a Deus nos meus dias atuais a minha conversão plena e constante e tbm a transformação desta terra e do novo céu q creio estar por vir breve. Creio numa transformação onde não haverá pessoas se dando em sexo pq não terão mais órgãos genitais ou não se darão em casamentos pq seremos todos transfigurados e novo corpo nos será dado. Q maravilha! Só assim poderemos nos livrar dos espinhos da carne, concorda? Oxalá eu possa viver assim no céu! Onde só exista "amor incondicional entre almas e louvor a Deus"!
 OBS> Mais uma vez eu discordo de seu ponto de vista, embora ache que você apenas se expressou mal. Nem todas as obras debaixo do sol são más, até porque todas as obras de Deus, que são iluminadas pelo sol que Ele criou, são boas. Porque Ele é bom! Deus não pode gerar a maldade! Se isso fosse verdade, a terra teria sido gerada pelo mal e nela somente caberia o mal. Sim, os homens são tendentes ao mal, porque a prática do mal lhes é mais fácil, até porque significa uma fuga, um abandono da cruz. O homem se deixa levar pelos sentidos, e nos sentidos ele é enganado pelo tentador, que lhe apresenta sempre a face boa das coisas, a mais fácil, mas justo aquilo que conduz à perdição, esta a porta larga mencionada por Jesus.
 
Neste caso, para você foi bem mais fácil se assumir e viver sua homossexualidade, que lutar tenazmente contra ela, porque você mesmo sabia ser algo contra a natureza. Não, de forma alguma eu o recrimino - quem sou eu - apenas terço verbos com você. O que lhe falou então? Faltou Deus em sua vida, porque seus pais não lhe deram Deus de verdade. E sem Ele, meu caro, não existe cura para algo tão fortemente impingido e desejado por satanás, como o homossexualismo. Por favor, não se sinta mal, não me leve a mal, quero-o como irmão em Cristo e como meu mais novo amigo. Sim, na Nova Terra não haverá mais estas distorções, e será muito lindo, pode crer. Porque será plenamente com Deus. Satanás não mais terá poder de intrometer-se no plano divino. 
 
*Achei muito bonito seu conselho em dar as coisas dele a instituições de caridade mas veja, uso muitas das roupas dele, tenho respeito pelas coisas dele e isso agora não consigo fazer mesmo, quem sabe num futuro talvez. Ele era uma pessoa q guardava até moedinhas da nona dele (pra vc ter uma idéia), só pra vc ter uma noção de quem era o Sérgio. Ele não desfazia de presente algum que lhe dessem, mesmo uma agulha ele guardava. Então respeito muito isso sabe Arnaldo, quem sabe Deus me mude neste sentido.  Bem Arnaldo, me dispus a lhe ajudar no projeto SALVAI ALMAS mas parece q vc não me respondeu se deseja e como posso fazer isso tbm; aguardo sua convocação num próximo e mail, conte comigo! Agradeço imensamente as orações q me envio
u via email, vou fazer o que me pediu sim, grato demais!
 
OBS> Sim, você é livre para ficar com as roupas dele, mas acredite, as lembranças constantes que elas lhe trazem, não significam de forma alguma, uma compensação feliz pela presença dele, antes uma amarga lembrança do que nunca deveria ter acontecido. Apegar-se a aquilo que na aparência foi bom - mas que na sua essência é mau - significa continuar a sofrer por uma causa que foi perdida, um tempo que não deve voltar, mas que insiste em se fazer presente.
 
Quero dizer: ao agir assim, você estará constantemente lembrando de seu tempo de pecado, justo aquilo que você quer – e deve – combater e está fazendo com sua galharda atitude de agora. Estará então como que desejando que aquele passado volte, o que dificultará ao extremo sua libertação total. E sei que você quer ser livre! Não quer? Quer ser realmente feliz, não? Não é este o seu maior desejo? Aliás, não seria extraordinário se você - com Deus - conseguisse a libertação plena, para viver em plenitude um homem, para cujo ser você foi criado? Afinal, você não tem nem 30 anos e eu casei com 29, e tenho cinco bons filhos!
 
*Outra coisa, já fiz muitas confissões sobre este assunto, aliás me confesso sempre e sempre tento ser melhor em minhas atitudes na vida. Todo dia é uma nova batalha contra o pecado, seja ele qual for. Acho q por hj é só, agradeço mesmo de coração suas escritas e me perdoe se me expressei mau nestes emails. A paz de Jesus e o amor de Maria. Deus lhe abençoe tbm e aos seus.
 
OBS> Quem sabe sim, você colocou mal algumas coisas, porque na essência sei já de seu coração. O simples e ardente desejo de voltar à realidade para a qual você foi criado, acima e antes de tudo de voltar para Deus, já expressa a humildade de seu coração. E deves, por isso, agradecer ao Bom Deus que te deu esta chance de voltar para Ele em plenitude, como homem, criado para ser pai, e gerar filhos e filhas para Ele. Porque muitos são os que não têm, nem tiveram esta chance. Mas poderão ter se fizermos chegar estas coisas a mais pessoas que se encontram nesta dilemática situação, que tanto, mas tanto vos faz sofrer, assim o imagino.
 
Acredite ...., tudo o que move meu coração, no sentido de ajudar pessoas como você, provém de um profundo sentimento de dor, porque Deus me deu condições, e o dom, de me imaginar, de me sentir, na mesma pele sua, e na de outros tantos mais. E tive a graça de sentir e ver isso, até mesmo no inferno, vendo em sonhos o inferno, castigo dos que morrem na loucura deste desejo homossexual, desta atração anormal e mortal. Acredite, eu consigo sim entender a angustia de seu coração! Por fim, só preciso de sua autorização, e prometo lhe enviar cópia antes de colocar no ar como ficou. Pode ser? Que Deus te abençoe! Que Nossa Senhora o ajude a libertar-se. Você ainda será realmente feliz. Abraços, Arnaldo! Que Deus te abençoe!
 
     Na carta seguinte, começou a minha tribulação. O leitor já deve estar acostumado aos solavancos e aos trancos que levamos do chifrudo, porque ele não quer saber de qualquer conversão, odeia que ajudemos as pessoas, e faz de tudo para atrapalhar a vida dos filhos e filhas de Deus. Em verdade, eu havia respondido completa e estudada a carta que segue, e no momento em que dei último clic simplesmente o Outlook desandou e começou a transmitir, sem que eu tivesse autorizado. Pensei, tudo bem, faço apenas uma desculpa e volto a reenviar depois, corrigido e completo, até porque verifiquei na pasta de enviados e lá estava, tanto o texto da carta quanto o pequeno pedido de desculpas. Acreditem, na mesma hora o computador pifou e quando reiniciei haviam sumido as duas últimas cartas. E, incrível, também ele não havia recebido lá, embora o computador a tivesse “enviado”. Nunca vi nada igual, inexplicável. Então o jeito foi refazer tudo de novo. E comecei respondendo assim!
 
Paz! Fico feliz que estejamos nos entendendo e que você não tenha ficado chateado quando me obrigo a ser mais direto em algumas situações. Infelizmente pe
rdi a resposta que lhe havia dado anteriormente, mas com certeza esta ficará melhor ainda, com a graça do bom Deus. Como você me fez perguntas, vamos responder a cada um dentro do seu texto, até para facilitar nossa comunicação. Pode ser? Eis a carta dele.
 
A paz Arnaldo!
 
1 -  Lhe expliquei o q passou em partes (gde parte alias). Claro q via e mail a gente resume muito. Pode me dizer q tipo de trabalho você faz na Igreja Arnaldo? (Se padre, bispo, diácono, etc?).
 
R > Sou apenas um rábula qualquer, que a pedido de Nossa Senhora tem se dedicado a escrever coisas que tentam ajudar pessoas. Não sou nem padre, nem bispo, nem mesmo um simples diácono, apenas exerço na Igreja o cargo de Ministro da Comunhão. O que ponho à disposição das pessoas que sofrem, é apenas uma larga e feliz experiência de vida, atenta a tudo o que me rodeia, e todos os dons que recebi para isso o foram por imensa graça de Deus, não por mérito. Aliás, se eu fosse um padre estaria apenas preocupado com as almas, não com cestas básicas.
 
2  -  Amigo eu não sinto angústia como vc descreveu não. Sinto saudade do companheirismo do meu amigo isso sim.
 
R > Uma relação desta intensidade, de companheirismo e união física, certamente que deixa marcas profundas, que não se apagam de uma hora para outra, fato que acontece também com um casal heterossexual. Não se podem apagar com facilidade as cicatrizes de uma separação, mas aqui, há que se atentar para um componente fundamental. Quando um marido perde sua esposa, ou vice e versa, onde eles conviviam dentro das Leis da Igreja e de Deus – com filhos inclusive – havia entre eles um componente santo a ser relembrado, enquanto – infelizmente – a lembrança que insiste em permanecer do fim de um relacionamento homossexual, sempre deixa um componente pecaminoso, e pecado deve ser confessado, e esquecido. Porque se você tem consciência de que aquilo era errado, não pode continuar desejando a volta deste mesmo erro. Porque o pecado então continua, pois significa o desejo de que, se ele voltasse, você continuaria no erro, e poderia até vir a morrer nele, com grave risco sim, de perda eterna de sua alma.
 
3 - Arnaldo, vc entendeu errado; não fui morar com minha mãe depois da separação, fui morar na verdade com meu pai. Só aos 11 anos é q fui morar com minha mãe, entendeu?
 
R > Sim, eu compreendi isto. Sei que você foi morar com seu pai, e justo nisso quero me apegar. Você, de certa forma quer justificar sua opção, não boa, da sexualidade, alegando problema de gênese, achando que ela não dependeu de fatores externos. Acima, na outra carta, eu já lhe coloquei que isso não é verdade. O imenso número de homossexuais, que existe hoje, na maioria é fruto de erros de condução de vida, de erros educacionais e de perversão diabólica dos instintos – já apontei os casos iguais – e todos estes desvios são causados pelo pecado. A culpa não é da gênese, mas dos homens, exclusiva dos homens – Deus não fez nada errado – até mesmo naqueles raríssimos casos em que desde o nascimento apontam em alguns esta tendência. Eles resultam de uniões sexuais entre drogados, bêbados ou de orgias, como fruto de maldições que corpos pagam na dor.
 
4 - Autorizo sim a publicação desde q eu saiba antes onde vais publicar e de q não apareça meu nome nem meus dados (pq isso seria tamanha invasão de privacidade, pricipalmente nos dias de hj onde existe um culto à desgraças, culto a morte alheia, culto ao sofrimento e ao mau do ser humano de uma maneira geral). Idem relacionado ao nome do meu amigo.
 
R > Sim, como prometi, vou fazer de tudo para evitar qualquer indicativo que leve a conhecer sua identidade ou de seu antigo companheiro.
 
5 - Desculpe a minha sinceridade, você “afirma”: nem toda homossexualidade é genética. Na verdade a imensa maioria é induzida, e apenas uma ínfima parcela realmente provém de disturbios hormonais e físicos graves. Lhe pergunto, você é especialista neste assunto? Estuda ou estudou este caso; defende alguma tese ou te
m alguém em sua família com esta tendência? *Pergunto pq achei seu comentário muito íntimo ao assunto para afirmar com tanta ênfase, me desculpe se minha impressão seja falsa.
 
R > Não, meu caro, não sou especialista em coisa alguma, apenas tento me especializar nos caminhos e diretrizes de Deus. De fato, se fôssemos aplicar nestes casos a razão humana, o entender humano, o entender dos psicólogos, a tendência geral deles seria apenas mandar seguir adiante, assumir publicamente a sexualidade anormal, sem ligar para a sociedade, para o mundo e para Deus. A pouca intimidade que tenho com tais situações, fala do que aprendi em casos semelhantes, e fala daquilo que deve ser feito realmente não para assumir, mas para mudar, para libertar as almas atribuladas, de todos os que vivem a mesma situação sua. Porque hoje eu sei, pela graça do bom Deus, que realmente é possível mudar, até mesmo os casos mais graves. Basta ter vontade de caminhar para Deus. Difícil, sim, mas não impossível. Acaso Jesus não curava todo tipo de doença. Acaso não nos deu este mesmo poder? Vai por aí!
 
6 - Outra coisa, nunca presenciei “brigas ferozes entre meus pais não como vc afirmou ou supos”. Se separaram do dia para a noite, como num piscar de olhos.
 
R > Recorda que você antes afirmou que assistiu as brigas de seus pais? Mesmo na hora da separação judicial, e da partilha, raríssimos são os casos que as coisas acontecem num clima de cumplicidade, até porque satanás odeia tanto aos homens, que nem na hora em que uma família é desfeita, deixa ficar por bem. A ruptura, a separação – ir um para um lado, outro para direção diversa – já é um tremendo estigma. Conheço um casal, que ao se parar, depois de três anos juntos, tinham já um casal de filhos. O menino com quase três, a menina com um e meio. Acredite, a mãe odiava sua menina, porque não se parecia com ela, e a deixava abandonada, suja, imunda, cheia de feridas. No menino ela batia muito. Sabe, o pequeno ficou feliz quando a mãe foi embora – ele que entendia já um pouquinho – mas a menina, passados mais de vinte anos, ainda hoje sofre os efeitos daquele desastre. Ela nunca se recuperou, mesmo sabendo a mãe que ela tinha. Como é que se pode dizer que uma separação não influi decisivamente na opção dos filhos? 
 Segue-se a terceira parte, que vai até o item 20, com respostas a dúvidas e debate sobre esta questão tão deletéria para as almas. Serve para muitos, podem crer. Se possível, não percam a última parte. (Arnaldo)



Artigo Visto: 1914

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