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28/09/2005
Escutai bem!


Sinais - 06 Escutai bem!
Sinais - 06 Escutai bem!

2050927 ESCUTAI BEM
 
     Anunciai isto à casa de Jacó, proclama o que segue à terra de Judá: Escutai bem, povo insensato e sem inteligência: vós que tendes olhos para não ver e ouvidos para não ouvir: Não temeis a Minha face? – Oráculo do Senhor. Não tremeis diante de Mim? Eu que fixei a areia como limite do mar, barreira eterna que não será ultrapassada? Por mais que se lhe agitem as ondas, são impotentes, murmuram, mas não vão além; enquanto tiver este povo um coração indócil e rebelde, recuará e ir-se-á embora. E seu coração não dirá: Tememos ao Senhor nosso Deus (Jr 5, 20-24).
 
     A palavra é então: ESCUTAI BEM! Como se fosse fácil fazer escutar a quem não quer ouvir, a quem tapa ouvidos e olhos para os sinais, cada vez mais tonitruantes vindos da parte do nosso Bom Deus. Penso que uma centena de vezes eu já escrevi sobre este assunto, e junto com tantos outros que tentam alertar, acho que cumprimos aquela frase das Escrituras que diz: “uma voz que clama no deserto”. Mesmo assim me obrigo a sempre e sempre continuar alertando, porque certamente é da insistência do clamor do sino, que se apressam os fiéis a demandar à casa de Deus. Quem sabe, a gente repetindo a mesma coisa, de forma diferente, acabe fazendo o sino do fim, ecoar em alguns ouvidos surdos?
 
     E sempre somos obrigados a retornar aos sinais, nunca tão claros e audíveis, e com certeza insistentes e continuados. E sempre com maior freqüência, e sempre com mais nitidez. Há um som de tempestade, ainda distante, ainda uivante como o vento que prenuncia a chegada das monções diluviais. Nova Orleães, nos Estados Unidos, segundo a sua Defesa Civil, estava preparada para resistir às tempestades – com seus diques – por ainda mais uns 300 anos sem problemas, entretanto não dava ouvidos aos ventos que assomavam constantemente o Golfo do México, quem sabe deles fazia pouco caso. Mas em menos de um mês, já por duas vezes foi invadida pelas águas turvas da catástrofe.
 
     Reporto-me aos sinais da natureza, para liga-los ao sentido que eles têm hoje. Os homens de hoje estão de tal forma preocupados apenas em ganhar dinheiro, em buscar fama e poder, em estudar e se divertir, que não despertam mais seus ouvidos, nem seus olhos, para as mais variadas formas de avisos que Deus lhes faz chegar. A resposta de todos, imediata como um tiro de fuzil, é aquela mesma que o diabo lhes ensinou há muito tempo: sempre teve estas coisas! Mas jamais para a fim de pensar melhor, então perceberiam que sim, sempre teve estas coisas – e até continuará tendo – mas jamais com tal fúria, nem com tanta freqüência.
 
     Mais ainda, também não param a fim de analisar que, não somente tais sinais se têm intensificado em número e em poder destruidor, como nos últimos anos não têm dado qualquer indicativo de que isso é passageiro. É que as pessoas costumam perceber que a natureza se comporta em ciclos, em eras, e pensam que agora também estamos num ciclo que vai passar, o que não é verdade. É ilusório imaginar que cessarão os sinais de Deus, pelo menos até que o povo se converta e volte para Ele. Porque, se não voltar em breve, também em breve os sons da natureza em fúria acabarão por chocalhar também em baixo de nossos pés – falo do Brasil (ontem a terra tremeu no Amazonas e no Acre) – também desabarão os dilúvios sobre nossas cabeças. E um aviso: a ciência nada mais explica!
 
     Citei acima Nova Orleães, porque aqui surge o motivo pelo qual esta cidade foi por sua vez avisada. Na verdade ali impera o centro nacional da religião africana do Vodu, que é a adoração do demônio, e é também a sede americana do homossexualismo depravado, degradado aos extremos. Igualmente ali acontecem os bares da podridão, escuros antros onde o próprio diabo se oculta, onde mulheres nuas dançam em meio aos bebedores, numa perversão sem limites. Que acontece
u agora? Depois da vinda do Katrina, foram exatamente estes bares podres e diabólicos, os primeiros que abriram! Quer dizer, não aproveitaram nem ouviram os uivos daquele terrível furacão, como um sinal de Deus.
 
     Então, logo se lhe seguiu outro, o Rita, embora este diminuído em efeitos, mas sempre um sinal para os incorrigíveis, os desregrados, os depravados. Sinal que diz: convertei-vos! Sinal que avisa: Sodoma terá um fim terrível! Sim, aviso e sinal para estes que, tão logo uma catástrofe assim ocorra – e quando alguém os alerte sobre isto – satirizam logo estes alertas dizendo: decerto estes carolas vão dizer agora que é Deus nos castigando! Ou: Deus tem mais o que fazer na vida! Ou: Ele que fique lá onde está e nos deixe aqui viver como queremos e podemos, até porque aqui éproibido proibir”, nós decidimos. Não adiantam então estes alertas de Deus, mas certamente, adiante, Ele Se obrigará a agir mais forte e duro, porque senão o demônio seduzirá a todos. E nos reduzirá a zero!
 
     Na verdade o homem é incorrigível, e desde o Gênesis tem dado provas de que nunca vai mudar, sem que algo de excepcional grandeza lhe abale até as últimas estruturas. Falo em algo que lhe triture até o extremo e último, todo o seu execrável orgulho, que lhe dissipe até o mais alto grau toda a cegueira, que lhe destampe os ouvidos até o máximo grau, enfim, que lhe abata a obstinada teimosia, a renegada decisão em dar razão apenas a si próprio, achando que ele é a verdade, e desprezando a tudo aquilo que não vem de si mesmo. Esta é uma forma de soberba, que somente se compara a de Lúcifer e seus asseclas, mas que no homem de hoje, também está chegando ao grau máximo e extremo.
 
     Quando Deus avisa, através dos sinais do tempo, da natureza, também pelos profetas, tem o sentido de fazer o homem voltar-se para Ele, para o real motivo de sua criação. O homem foi criado para habitar no Céu, não aqui nesta pobre terra! Nos tempos do êxodo, quando o povo judeu caminhava pelo deserto, e assim que chegava às portas de um daqueles mais de trinta reinos por onde eles passaram, Deus antes tentava, de todas as formas fazer entender a aqueles povos, que seus deuses eram demônios, que não valiam para nada, que não poderiam ajuda-los da dificuldade, e que somente o Deus de Israel tinha o Poder e a Força. Mas acreditem, nenhum deles entendeu os recados de Deus.
 
     Sinais fantásticos! A nuvem que acompanhava o povo judeu, do lado deles era sombra, do lado dos malvados era fogo. Este fogo não queimava os animais que passavam por ele, mas queimava os rebeldes que tentavam fura-la. Tudo isso está retratado no livro da Sabedoria. Na verdade, para os judeus os animais eram dóceis, para os povos rebeldes eram ferozes e assassinos, além do que, para ataca-los as feras pareciam se multiplicar como das areias do deserto. Mais: Para os judeus havia a água das rochas, para os maus a seca. Para os judeus o maná, para os outros a fome. Ora, qualquer espírito sensato e não rebelde logo entenderia: Abandonemos nossos deuses de pau, de ferro, de ouro, e sigamos e adoremos ao Deus de Israel. Resultado, Deus teve que determinar o extermínio de todos os povos, com exceção de apenas um, que em parte se aliou a Israel.
 
     Vou então voltar a lembrar os sinais dos tempos, mostrando aquilo que os profetas disseram e que está nas escrituras. O que eles disseram? A mesma coisa que Jesus anunciou pessoalmente mais ou menos assim: quando vocês virem todas estas coisas acontecendo – falo das coisas que vou enumerar abaixo – então vocês irão perceber que estará próxima a Minha Vinda como Juiz, para julgar as nações, os povos e as pessoas, cada um de acordo com seus atos. O que vamos apontar, são os sinais que indicam a proximidade deste evento assombroso e único, aterrador para os maus, alegria para os poucos justos que ainda restarão, aqueles que guardarão ainda a centelha da fé.
 
     O próprio Jesus apontou uma série de sin
ais:
01 – Surgimento de muitos falsos profetas e falsos doutores (Mt 24, 4, 11 e 24);
02 – Surgimento e rumor incessante de inumeráveis guerras (Mt 24, 5);
03 – Perseguição religiosa em toda ferocidade, e em toda a terra (Mt 24, 9);
04 – Esfriamento e negação da fé, apostasia generalizada (Mt 24, 12);
05 – A pregação do Evangelho alcançará a todas as nações da terra (Mt 24, 14);
06 – Surgimento da abominação desoladora, de que falou Daniel (Mt, 24 15)
07 – Haverá muitos sinais no sol, na lua e nas estrelas (Lc 21, 25);
08 – O medo e a angustia se apoderará dos homens devido a catástrofes (Lc 21, 26)
09 – Haverá muitos terremotos em vários lugares (Lc 21, 11);
10 – Haverá muita fome, muitas pestes e fenômenos espantosos (Lc 21, 11);
 
     Bem, o leitor atento – não só atento, mas aquele que ainda reza – certamente que não mais precisa de explicações. E aquele que quer se converter, aquele que não se obstina em seu racionalismo execrável, certamente que poderá – apenas vendo apontados os sinais que Jesus anunciou – também chegar à conclusão de que realmente a 2ª Vinda de Jesus está próxima. E destes, os que rezam, já estão se preparando para o que vem a seguir. Quanto aos segundos – os que querem se converter – podem ainda se preparar em tempo, porque ainda há tempo, ainda é tempo de conversão. Quanto aos racionalistas – aqueles que vivem dizendo pela boca de satanás, “sempre teve isso” – a estes resta o fogo, para que, ou lhes esmague a empáfia, ou lhes triture o cadáver. Não há outra escolha.
 
     Porque na verdade, ao apontar estes 10 sinais, Jesus lembrou aos apóstolos que eles eram “apenas o princípio das dores”. Ou seja, estes sinais da natureza – o comportamento abominável dos povos, das nações e das pessoas, chegando a este nível – seriam apenas indicativo de coisas maiores ainda, que poderiam vir depois, caso os primeiros avisos não fossem levados a sério, como não estão sendo. E vemos que não o serão até o fim, porque o homem cada vez mais se obstina no pecado, no mal, e principalmente em fazer pouco caso destes sinais e avisos de Deus, fato que está exasperando o Criador. E como no Apocalipse vemos que inúmeras catástrofes abalarão todo o planeta, entendemos perfeitamente que a loucura humana chegará ao ápice, para ter tal resposta de Deus.
 
     E Jesus novamente diz que, logo após a tribulação daqueles dias:
01 – O sol escurecerá, a lua não dará mais claridade (Mt 24, 29);
02 – Cairão estrelas do Céu e suas potências serão abaladas (Mt 24, 29);
03 – Aparecerá no Céu o sinal do filho do homem (uma cruz?) Mt 24, 30);
04 – Os anjos percorrerão os céus anunciando o Fim (Mt 24, 31);
05 – Haverá o arrebatamento dos escolhidos, em toda a terra (Mt 24, 31);
06 – A geração que verá estes sinais, não passará sem tudo terminar (Mt 24, 34);
07 – Virá o Filho do homem sobre as nuvens do Céu (Lc 21, 27).
 
     Ou seja, estes sete sinais ainda não aconteceram, mas têm como prenuncio os 10 avisos anteriores. Se os homens não tomarem conhecimento dos primeiros, os segundos serão tanto mais intensos quanto maior for o desprezo por eles. Está então, nas mãos dos homens, o evitar que estes últimos se processem entre dores extremas e sofrimentos sem conta. E este evitar exige – mas cada um é livre – a conversão imediata e profunda. Exige a volta a Deus sem exigências, na humildade extrema. Exige o perdão incondicional tanto da parte dos homens, quando de Deus, fora isso nada feito, tudo virá pelo extremo horror.
 
     Vejam que – nas suas cartas – também Pedro, Paulo e Judas, mostraram sinais deste tempo, e eles são novos avisos poderosos aos incautos, também aos obstinados no mal. Ninguém deles poderá alegar ignorância de uma Escritura que já está posta diante de seus olhos por dois milênios seguidos. Será blasfêmia alguém, ou algum povo, ou algum país alegar desconhecimento da lei, até porque o Evangelho já chegou ao conhecimento de todas as nações da terra, até às mais distantes como a Mongólia, ou a
s tribos indígenas do Pacífico e do Brasil. A Igreja Católica está seguramente implantada em todos eles, como arauto e testemunha do Evangelho de Cristo, a Boa Nova do Reino de Deus.
 
     Assim, nas suas Cartas aos Tessalonicenses, São Paulo dá alguns sinais que indicariam a proximidade do 2º Advento, com o julgamento das nações e pessoas:
 
01 – Quando os homens falarem em “paz” e em “segurança” virá à destruição (I 5, 3);
02 – O Dia do Senhor virá como um ladrão, sem ninguém esperar (I 5, 4);
03 – Haverá uma grande apostasia da fé (II 2, 3);
04 – Deve manifestar-se o anticristo, como se fosse um Deus (II 2, 3-4);
05 – O anticristo seduzirá e enganará a muitos, levando-os ao mal (II 2, 11)
06 – Serão retirados os objetos de culto e veneração, como imagens e crucifixos;
07 – Haverá um julgamento daqueles que se deixaram seduzir pelo anticristo (II 2, 12).
 
     Também nas cartas a Timóteo, São Paulo anuncia sinais do fim, quando profetizou que nos últimos dias os homens se tornariam irreconhecíveis:
 
01 – Muitos apostatarão, dando ouvidos e embusteiros e doutrinas diabólicas(I 4, 1);
02 – Nos últimos dias os homens se tornarão...(II Tim 3, 1-13)...
- Egoístas > todos querem tudo, apenas para si, sem pensar nos outros;
- Avarentos > armazenam a guardam com usura para a exploração e o lucro;
- Fanfarrões > não têm pejo algum de falar de si próprios e se enaltecerem;
- Soberbos > acham-se pessoalmente mais perfeitos e maiores que os outros;
- Rebeldes aos pais > os jovens não obedecem mais aos pais como antigamente;
- Ingratos > não reconhecem os benefícios que recebem, nem mesmo de Deus;
- Malvados > praticam atos cruéis sem qualquer temor ou tremor;
- Desalmados> ultrapassam aos próprios demônios em maldade;
- Desleais > traem seus amigos com a maior desfaçatez e facilidade;
- Caluniadores > inventam mentiras, fofocas e calúnias no maior descaramento;
- Devassos > cometem as maiores libertinagens e licenciosidades sem temor;
- Cruéis > cometem os crimes mais hediondos, sem qualquer remorso;
- Inimigos dos bons > criticam, gozam e fazem pouco caso dos que querem ser bons;
- Traidores > traem suas amizades sem qualquer sentimento de culpa;
- Insolentes > são atrevidos, desaforados e ousados em atos e palavras;
- Cegos de orgulho > chegam ao abismo que quererem ser mais do que Deus;
- Amigos dos prazeres > pensam que gozar a vida é o fim último de seus dias;
- Inimigos de Deus > cinicamente atacam a Deus, e blasfemam contra Ele;
- Terão piedade aparente > são os mornos que infestam a Igreja dizendo-se católicos;
- Desdenharão a realidade > negam tudo obstinadamente, em nome da sua verdade;
- Pervertidos de coração > do fundo de suas almas se fazem maus e perversos;
- Reprovados na fé > acreditam somente na razão, desdenhando os mistérios da fé;
- Resistirão à verdade > negam a verdade, mesmo sabendo que estão errados;
- Serão devassos > praticam atos torpes em seus corpos, como o homossexualismo;
- Serão carregados de paixões > têm o sexo como finalidade única de suas vidas;
- Serão perversos > terão maldade natural e consciência desejosa de prejudicar;
- Serão impostores > enganarão os outros descaradamente, embora “éticos”;
- Serão insensatos > não perceberão seus erros, pelo desejo de serem cegos e surdos.
- Serão adúlteros > os casais se traem mutuamente, outros vivem amasiados.
 
     Ora, uma simples e singela passada de olhos sobre o comportamento “ético” dos homens e mulheres de hoje, não deixa dúvida de que São Paulo acertou na mosca, sobre como seriam os homens no final dos tempos; hoje é este tempo final. Milhões deles hoje são retrato fiel de uma loucura quase coletiva, que entretanto, caminha sempre mais para um fim mau, um fim terrível. Porque não se poderá tratar com doces e palmadinhas nas costas, a uma série tão alucinada de desatinos. O homem moderno – e modernista – o homem da Nova Era que se faz “deus” – e relativista – o homem naturalista, humanista
, antropocentrista, ecologista, e comunista, e socialista, falso ecumenista, ou adorador do demônio, e que trabalha para o inferno, este homem nunca parou para pensar o quanto ultrapassou já, o limite da sanidade. Se pensasse, certamente voltaria logo para Deus.
    
     Como disse, também São Pedro nos alertou para estes tempos finais dizendo que:
01 – Haverá falsos doutores, que introduzirão falsas teologias ( II 2, 1);
02 – Haverá criadores de seitas perniciosas que levarão muitos à ruína (II 2, 1)
03 – Haverá pessoas que astuciosamente farão comércio da fé (II 2, 3)
04 – Os homens serão como brutos irracionais, adúlteros e perjuros (II 2, 12)
05 – Os homens tentarão obstinadamente levar os outros ao pecado (II 2, 18)
06 – Os homens serão escravos de suas paixões e desejos pecaminosos (II 2, 19)
07 – Os homens se tornarão escarnecedores, zombadores e concupiscentes (II 3, 3)
 
     E diz mais São Pedro, que devido a esta malignidade dos homens...
01 – A terra será totalmente queimada pelo fogo do Juízo de Deus (II 3, 7);
02 – Os elementos se abrasarão e a terra será consumida com suas obras (II 3, 10);
03 – Os elementos se irão desagregar, não obedecendo mais as leis naturais(II 3, 11);
04 – Os Céus se dissolverão com estrondo e se fundirão os elementos (II 3, 12);
05 – Haverá um Novo Céu e uma Nova Terra, depois disso tudo (II 3, 13).
 
     Esta desagregação de todos os elementos – terra, água, ar e fogo – que a um certo momento haverão de descumprir e perder suas propriedades, desobedecendo à lei natural para a qual deveriam cumprir seus fins, já a descrevemos no artigo “O caos”. Mas não só isso, pois também o tecido social, a estrutura da sociedade como hoje a determinamos, nisso se inclui todos os governos da terra, com suas leis malignas e divorciadas do plano de Deus, com sua falsa justiça, com sua deliberada ousadia de quererem ditar regras sobre conduta moral, para favorecerem a devassidão e o pecado, haverão de entrar em parafuso a um só tempo, em todos os países, fato que culminará no caos generalizado. É disso que o anticristo se aproveitará para apresentar seu plano de maldade. E homens, de tal forma estarão mergulhados no mal, que o aceitarão em sua imensa maioria. Ai, ai!
 
     Por fim, também São Judas em sua carta alerta sobre estes tempos dizendo que:
01 – Os homens ímpios e dissolutos são destinados ao julgamento de Deus;
02 – Também serão condenados os que negam a Cristo e ao Santo Evangelho;
03 – Serão condenados ao inferno os mentirosos, os devassos e os sodomitas;
04 – Serão condenados os que se perdem nos prazeres da carne e do adultério;
05 – Serão julgados todos os que se dedicam apenas ao lucro e ao dinheiro;
06 – Serão condenados os que desprezam a Deus, com soberba e insolência.
 
     Ora, os indicativos são seguros e claros. Temos isso tudo nas Escrituras como sinais, entretanto os homens de hoje se obstinam em negar-lhes as evidências. Mas e quanto a aqueles que desconhecem as Escrituras, que não conhecem a Lei? Bem, quanto a estes, com certeza lhes foi dado o tempo necessário para a conversão e também para eles se destinam os sinais dos tempos, hoje tão claros e evidentes.
 
     Desta forma, Buda não poderá alegar ignorância da Lei, tampouco Confúcio, até porque filosofias de vida – e do diabo – não são religião, e Deus é bem mais que isto. Pelas obras eles O poderiam identificar e conhecer, e daí O buscar. Mas astutamente ignoram, porque é bem mais fácil colocar uma colherinha de chá na boca de um gordo boneco de barro – e mesmo de ouro – achando que com tal disparate se louva a uma divindade, quando isso significa desprezar e vilipendiar ao Criador e Eterno, cujas obras são visíveis.
 
     De fato, é bem mais fácil gritar “mantras & sutras” ao vento, que pagar a Cruz de cada dia e subir com Cristo rumo ao próprio Calvário. Foi isso que Jesus ensinou e nos deixou como caminho de salvação. E amar ao próximo não significa este tratamento “ligth & love” que muitos orientais adota
m, mas dar a vida pela salvação das almas. E esta gente, mesmo vendo a terra tremer debaixo de seus pés a cada cinco minutos – como acontece hoje no Japão – ainda assim não se acorda. Porquê Buda não os defende? Mas por eles tiramos a prova de que, mesmo a terra tremendo a cada cinco minutos debaixo de nós – falo aqui do Brasil – ainda assim as pessoas continuarão dizendo: sempre teve isto!
 
     O apelo de Deus é assim, exclusivamente para a conversão das gentes. Para que os povos e as pessoas entendam que existe apenas um só Deus, para o Qual devem caminhar, pois só ele é o Senhor do Universo. Mas as pessoas preferem seus ídolos de pau, seus bonecos sem vida e sem sopro de espírito, seus animais irracionais, ratos, elefantes e cobras. Já apontamos as situações acontecidas no Tsunami da Ásia. Ali, as Igrejas Católicas, que estavam ao mesmo nível de destruição ficaram ilesas, enquanto os edifícios pagãos ao seu redor foram completamente arrasados. Como não entendem?
 
     Eles viram, por exemplo, que num templo pagão, diante de uma estátua de Buda, milhares de pessoas morreram afogadas, enquanto bem próximo dali, e ao mesmo nível de água, o templo católico, em plena Santa Missa, mais de duas mil pessoas ficaram ilesas, onde, a água, apenas lambeu a fímbria da calçada. E até os pagãos que correram a buscar refúgio junto às igrejas católicas foram preservados, enquanto os que buscaram os palácios dos marajás – construídos ambos ao mesmo nível – todos morreram.
 
     Eles viram, por exemplo, que os animais que eles adoravam, vacas e elefantes, fugiram antes que as ondas viessem, porque estão mais ligados no Criador deles, que os próprios homens feitos à Sua imagem e semelhança. Sinal de que tais criaturas inferiores são imprestáveis como deuses, pois fogem assustados sem avisar seus súditos e adoradores. Eles então deveriam ter a inteligência de perceberem que estes seus imprestáveis deuses, devem ser abominados, porque certamente o Deus dos católicos é o verdadeiro, pois Ele sim preservou da morte à maioria dos batizados, seus filhos portanto!
 
     Acaso, porém, alguém deles se converteu? Buscou o batismo junto a um sacerdote? Não, o máximo que alguns fizeram foi dizer: nunca mais perseguiremos aos católicos! Ora, isso é não só cuspir, mas também escarrar na face do Deus de Amor, que tanto gostaria de preservar a todos estes rebeldes e salva-los das futuras catástrofes. E tal como faziam já os antigos povos do deserto, nos tempos do êxodo, ainda hoje, passados quatro mil anos de escola constante, ainda assim obstinadamente os povos se negam a aceitar a evidência de um Deus Único, a acatar Sua Doutrina, e a seguir Sua Igreja.
 
     Vejam que, neste texto, não mencionei sequer os efeitos anunciados pelos antigos profetas, quanto ao “Dia do Senhor”, aquele mesmo que São Pedro e São Paulo avisam que virá como um ladrão, à noite, às escondidas, sem que ninguém o espera. Se o leitor pensa, que foram catastróficas as previsões feitas por Jesus e pelos seus apóstolos, nem deve ir ler o que 14, dos 15 profetas (menos Jonas) bíblicos anunciaram sobre este dia. Na verdade não um dia, nem um mês, nem um ano apenas, mas todo um ciclo de mil devastações, que, depois de iniciado – e já iniciou – não terá mais descanso, até que se cumpram todas as letras da Escritura Sagrada. Aliás, já em outros textos apontei grande parte dos versículos proféticos que falavam neste dia. Isso sempre esteve diante de nós!
 
     E tudo o que está predito nas Escrituras sobre este temível Dia do Senhor, faz parte de um tempo de tribulação única na terra, onde no embate final, as forças do Bem e do mal, travarão a última disputa pelas almas dos homens. Está em curso uma luta feroz e sem tréguas, entre os homens do bem e os do mal, entre os anjos de Deus e os demônios, cujo fim e cuja intensidade somente dependem da adesão dos homens ao projeto de Deus. Se eles resolverem se converter em massa, os demônios causarão pouco estrago, mas se os homens se obstinarem no mal até o f
im, haverá muitas perdas de almas, e para sempre.
 
     Por isso a Palavra de Deus insiste: ESCUTAI BEM! Sim, para que depois ninguém venha acusar a Deus de não ter avisado. De fato Ele não virá pessoalmente soprar nos ouvidos, ou Se apresentar diante dos olhos de ninguém para suplicar sua conversão. Para isso Ele manda os bons profetas. Para isso faz agir a natureza. Para isso tem a Escritura!
Que Deus nos abençoe, e proteja! (Arnaldo)
   
 
 
 
    



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