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15/08/2016
Um "papa" protestante
Francisco e os seguidores de Lutero: O alarme de cardeais e bispos contra a “protestantização” da Igreja Católica.


Um papa como nunca se viu antes . Um pouco “protestante”.

O romance entre Francisco e os seguidores de Lutero. O alarme de cardeais e bispos contra a “protestantização” da Igreja Católica. Mas também a desconfiança dos teólogos luteranos influentes.

ROMA, 22 de julho de 2016 – Na carta preocupada que treze cardeais dos cinco continentes prepararam para entregar ao Papa Francisco no início do último Sínodo, eles o alertavam para o perigo de levar a Igreja Católica ao mesmo “colapso das igrejas protestantes liberais” da era moderna, acelerado pelo seu abandono dos elementos fundamentais da fé e prática cristã, em nome adaptação pastoral”.
 
Treze cardeais escreveram ao papa. Aqui está a carta (2015/12/10)
 
Depois, “in extremis”, os treze eliminaram estas duas linhas da carta, que foi efetivamente colocada nas mãos do papa. Mas, hoje, rescreveriam-na literalmente, peça por peça, diante do idílio cada vez mais acentuado que está se desenvolvendo entre Francisco e os seguidores de Lutero.
 
No dia 31 de outubro, Jorge Mario Bergoglio vai voar para a Suécia, em Lund, onde será acolhido pela “bispa” local e juntos celebrarão, com a Federação Luterana Mundial, os quinhentos anos da Reforma Protestante. E, quanto mais se aproxima a data, mais o Papa expressa sua simpatia pelo grande herege.
 
Na última de suas palestras no avião, ao retornar da Armênia, voltou a tecer elogios a Lutero. Ele disse que Lutero estava animado pela melhor das intenções e que sua reforma foi “um medicamento para a Igreja”, passando por cima das diferenças dogmáticas essenciais que durante cinco séculos opõem protestantes e católicos, porque – essas são sempre suas palavras, desta vez ditas no templo luterano em Roma – “a vida é maior do que as explicações e interpretações”:
 
> Conferência de Imprensa…
 
O ecumenismo de Francisco é feito assim. O primado é dado aos gestos, abraços, e qualquer ação de caridade feita em conjunto. Os contrastes de doutrina, ainda que sejam abismais, deixa-se para as discussões dos teólogos, que voluntariamente confinaria em uma “ilha deserta”, como ele gosta de dizer, nem mesmo usando tom de brincadeira.
 
A evidência até agora insuperável desta sua abordagem foi dada, em 15 de novembro passado, durante uma visita à igreja luterana de Roma: a resposta que ele deu para uma protestante que lhe perguntou se ela poderia receber a comunhão na missa, juntamente com o marido Católico.
 
A resposta de Francisco foi um redemoinho fantasmagórico de sim, não, eu não sei, você que sabe. Mas não porque o papa não sabia o que dizer. A “liquidez” de expressão foi desejada. Era a sua maneira de colocar tudo em discussão, tornando tudo uma questão de opinião e, portanto, praticável:
 
> As respostas do Santo Padre…
 
Com certeza, até “La Civiltà Cattolica”, a revista dos jesuítas de Roma, que agora é a porta-voz da Casa Santa Marta, chegou a confirmar que sim. Francisco queria dar a entender precisamente isto: que até mesmo os protestantes podem receber a comunhão na missa católica :
 
> Comunhão para todos, mesmo para os protestantes (2016/07/01)
 
Há uma frase do Cardeal Gerhard L. Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, segundo a qual “nós católicos não temos motivo algum para comemorar 31 de outubro de 1517, ou seja, o início da Reforma que levou ao fracasso do cristianismo ocidental”.
 
Mas Papa Francisco nem lhe dá ouvidos e faz a festa, sem se importar que Müller – que era apenas um dos treze cardeais da carta memorável – a veja como um outro passo rumo à “protestantização” da Igreja Católica:
 
> Como o Cardeal Müller relê o Papa (2016/03/29)
 
Um papa como Bergoglio, de fato, não desagradaria a um Lutero moderno. Nada mais de indulgências, nem purgatório, que há cinco séculos foram a faísca da ruptura. Ao invés, a exaltação superlativa da misericórdia divina, que lava gratuitamente os pecados de todos.
 
> As indulgências e o purgatório? Francisco os meteu no sótão (2016/12/19)
 
Não é dito, no entanto, que o idílio é correspondido por todos os protestantes. Na Itália, a sua linhagem histórica consiste na pequena, mas animada Igreja Valdense. E os dois teólogos mais destacados, Giorgio Tourn e Paolo Ricca – ambos da mesma geração de Bergoglio e ambos formados na escola do maior teólogo protestante do século XX, Karl Barth – são muito críticos sobre a deriva secularizante, tanto da sua igreja como da Igreja de Papa Francisco.
 
“A doença – disse Ricca em um recente debate sobre a Reforma – é que todos nós estamos voltados para o social como algo sacrossanto, mas no social esgotamos o discurso cristão e fora dali nos tornamos mudos.”
 
E Tourn: “A política do Papa Bergoglio é fazer caridade. Mas, é claro que só o testemunho do amor fraterno não conduz automaticamente a conhecer a Cristo. Não existe hoje um silêncio de Deus, mas o silêncio sobre o nosso Deus.”.
 
> A Igreja em torpor
 
Francisco, no entanto, segue avante inabalável e pouco dias atrás chegou a nomear um teólogo protestante amigo seu, Marcelo Figueroa, como diretor da nova edição argentina do “L’Osservatore Romano”:

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OBS > Como se pode perceber, cada vez mais vozes influentes se levantam contra este antipontificado, cujo "mantra" inverso se chama "misericórdia", uma falsa misericórdia que é ampla, plena, geral e irrestrita para os pagãos, os maometanos, os budistas e também os protestantes, enquanto é cajado justiceiro contra tudo aquilo que é Tradição, que é divino, santo, sagrado e eterno em nossa Sã Doutrina. E quando um "papa" nomeia um protestante para editar um jornal que deveria ser católico, então já não temos mais dúvidas quanto as suas reais intenções. E quando ele se propõe a COMEMORAR a revolta protestante de Lutero, podemos então afirmar com certeza de que ele deixou de ser católico, se é que nalgum dia ele o foi.

Facilimo é observar como ele vai demolindo tudo o que é santo e sagrado, prendendo-se a uma falsa caridade, a um falso amor entre irmãos, confundindo assim a cabaça já tonta de tantos milhares de católicos tontos, que fascinados pelos eflúvios das "doces palavras deste santo homem", caminham como carneiros idiotas rumo ao covil dos lobos. Verdade, é como quando o caçador arma uma arapuca para pegar pássaros, e ele faz um trilho limpinho - a porta larga - onde semeia compassadamente alguns grãos chamariz, que vão atraindo os incautos para a armadilha fatal, e aqui falo dos católicos que não rezam. Se rezassem de fato, entenderiam o que acontece hoje no Vaticano, um verdadeiro "vatiliks" doutrinal. Ai de quem o seguir até o fim" (aarão)


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