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16/09/2016
Ódio sinistro contra Deus
Desprezaram Deus! Depois veio o terremoto, morreram quase trezentos membros da família e amigos!


Quinta-feira,01 de setembro de 2016

O ódio sinistro contra Deus que se sente em Amatrice (A cidade italiana que foi arrasada por um terremoto)

Fonte: Mauricio Blondet: Quella sinistra rabbia che si senti ad Amatrice

Tradução: Gercione Lima

"Não, não é o momento de se falar com eles sobre Deus ..." Assim mais ou menos (cito de memória) eu ouvi na rádio, padres, frades e um bispo que "davam conforto" às vítimas do terremoto, ou seja, aqueles que em Amatrice  perderam membros da família, ou apenas a casa, os pertences e o carro. O tom, entre temeroso e deprimido, deixava claro o porquê: os sobreviventes haviam se voltado contra eles. Os bravos religiosos haviam estendido a mão e aqueles filhos reagiram mordendo-as irritados; cheios de raiva contra Deus, obviamente.

Infelizmente, é compreensível. Durante cinquenta anos, a Igreja não fez outra coisa senão proclamar um Deus otimista que é todo bondade; um Deus que não castiga jamais, de forma que até mesmo o inferno se existir está vazio, e ai daquele que ousar dizer que doenças, guerras, desastres podem ser "punições e advertências"! Um Deus progressista e benéfico; a Missa não é mais "o sacrifício da cruz", mas "um banquete pascal ", não evoca a morte judicial no suplício da Cruz, mas a Ressurreição. No Concílio Vaticano II, a Igreja assegurou que não é o homem que nasceu para servir a Deus, mas o contrário: Deus está a serviço do homem: "A única criatura que Deus amou por si mesma", canta a Gaudium et Spes " todos os bens da terra devem ser ordenados em função do homem, o centro e ápice de todos esses ", que foi constituído senhor de toda a criação visível para governá-lo e usá-la, glorificando a Deus”. 

Depois veio o terremoto, morreram quase trezentos membros da família e amigos, crianças e avós, e você descobre, pobre monge ou padre, que os sobreviventes não querem "o consolo da fé" ( mas que fé, afinal?), e sim uma coisa bem precisa: saber por que Deus que é todo misericórdia e onipotência, não salvou seus amigos e parentes, ou o Fiat Punto esmagado pelos escombros, ou as pessoas que morreram sob as lajes de concreto utilizadas como telhados. Caso contrário, vá para o inferno vocês e seu "deus", pois isso não lhe perdoamos! Não queremos saber de tais orações!

Espero que vocês tenham se dado por conta, caros frades e freiras ou qualquer bispo que teve a mão mordida por seus chamados fiéis, dessa triste realidade: que aquilo que vocês experimentaram pregar depois do Concílio em diante, aquele Deus a serviço do homem que é o topo e centro governador da criação é um falso deus que pode até funcionar mais ou menos nas Jornadas Mundiais da Juventude, nos eventos festivos e nos domingos na Praça de São Pedro, mas que não tem nada a dizer para aqueles que perderam filhos sob os escombros; não tem uma palavra certa para "explicar" o que aconteceu e acontece com o homem há milhares de anos, o mistério do sofrimento infligido pela natureza àquele que seria "a coroação" e o senhor da natureza. O Senhor é bem outro, e se vê aqui.

"Por que sofrer se é inútil?"

errível a condição de uma igreja sem palavras, mordida pelos 'fiéis'. Terrível a condição dos fiéis, dos homens de hoje perante a tragédia: sofrer um sofrimento irreparável sem motivo, dos quais não sabemos a razão, que ao invés rejeita a aceitá-la, que não produz nenhuma expiação, tudo isso já é uma condição muito semelhante ao inferno. Se somarmos aí as blasfêmias, a raiva e as maldições proferidas, a semelhança com a condenação eterna torna-se quase identidade. Digo isto depois de ler o blog de Constanza Miriano, uma grande fiel Católica. Ela havia lançado uma campanha de oração entre irmãos orantes, para que recomendassem ao Pai Celeste as almas de todos aqueles que, tendo morrido em seu sono e sem o tempo necessário para recomendar suas almas a Deus, certamente precisavam dessa ajuda.

No entanto, contra o seu blog se investiram milhares de "blasfêmias" e "insultos surreais"; pessoas que "espumando de raiva e vomitando insultos" lançavam ao invés, acusações irracionais, verdadeiros delírios esquizofrênicos. Tudo isso no tom do politicamente correto: rezar pelos mortos "violava a privacidade" de tais mortos; ofendia a sua autonomia e liberdade ( "Como você se atreve, e se eles não acreditavam?"), sem refletirem por um momento que um cadáver já não tem qualquer autonomia ou liberdade. Alguns ameaçaram denunciá-la, assumindo (não completamente sem razão) que algum procurador poderia abrir um processo contra essa prática de injustiça intolerável que é recomendar a Jesus as almas dos estranhos, aproveitando-se do fato de que  eles "não podem recusar ou se defender (de que? da salvação eterna?). Constanza  disse que "entre os mais espumantes e raivosos estavam vários que se diziam Católicos." Suponho que são aqueles que "acolheram plenamente a novidade do Concílio"; ou seja, que o homem não deve esperar de Deus outra coisa senão alegria; porque afinal pra que sofrer, se é inútil? É a pergunta que ressoa no inferno.

Mas essa raiva é bem conhecida por mim: eu não posso abordar a questão da religião e da sua necessidade, sem despertar (não no meu site, mas em outros que me reproduzem) a mesma matilha de raivosos, irritados e cheios de escárnio e ódio - tudo em medida excessiva, patentemente sem motivo. São intervenções que lamento não tê-las arquivado para mostrar a loucura espumante; são exorcismos de pobres almas perdidas que com insulto e escárnio exorcizam um medo que têm na alma: e se tudo for verdade? E se eu tivesse que mudar de vida? Almas que não querem ser salvas, que não querem que se orem por eles – o que já é outro ingrediente do inferno.

O ponto é que esse fervor de raiva, ódio e terror, este pandemônio que os monges e padres têm experimentado ao lidar com "pessoas comuns" atingidas por catástrofes, tem pouco pra se traduzir em ação. Digo, ação coletiva, de praça pública ou legislativa. Entre esses meus leitores espumando de ódio há aqueles que se perguntam: como é que na minha cidade a igreja é maior do que a prefeitura (porque essa existe há séculos antes da prefeitura ...

Mas ele, o ignorante como um sapato surrado, sente isso como uma injustiça - uma injustiça contra o laicismo secular, a modernidade na qual  vive como um inseto no queijo).  Já outro, a propósito dos recentes ataques terroristas islâmicos aproveita pra gritar: "precisamos banir todas as religiões! Eles são a causa da intolerância e das guerras! Milhões de vítimas da Inquisição".

 

Mais cedo ou mais tarde, creio que mais cedo do que mais tarde, este uivo e latido se tornará um ato legislativo; o parlamento vai aprová-lo; talvez sob a pressão "popular" que pedirá a matança de freiras e padres e a destruição de igrejas. Eu não quero evocar aqui o terceiro segredo de Fátima, ou as visões de Cornacchiola. Mas me parece que aqueles padres em Amatrice e arredores começaram a sentir um perigo desconhecido, extremo.

" Vós sois o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, com o que se há de temperar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens". Eu sempre me perguntei por que será que não bastava que o sal insípido fosse apenas jogado fora, mas tinha que ser ainda "pisado pelos homens." Receio que a resposta não poderia ser mais clara.

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OBS > Naturalmente que pessoas atingidas por catástrofes, que nelas perdem seus entes queridos, até muitos deles de uma só vez, muitas vezes sentem-se tentadas a blasfemar contra Deus, e isso tão injustamente, achando que Ele deve ser exatamente um “evitador de desastres”, e um seguro contra catástrofes. E quando blasfemam, como se aponta no texto acima, elas realmente acreditam que Deus existe, entretanto vivem como se não existisse, longe e cada vez mais dos seus mandamentos, e também de Sua Santa Igreja.

Ora, deve ter algo de errado para tais pessoas procederem desta forma, blasfemas e cheias de ódio contra Deus! E o motivo está exatamente na má formação, na deformação dos católicos que aconteceu depois do Vaticano, um falso deus só bondade, só misericórdia, só alegria, sem castigos, sem inferno, sem purgatório, sem sacramentos e sem obedecer à Igreja, um verdadeiro “panaca” que é obrigado a servir o homem, deixando que ele cometa todo tipo de desvario, porque pecado não existe mais, o que existe são apenas formas imperfeitas de bem.

Veja, um povo realmente bem formado, feito católico de fato, num momento deste, ao invés de lançar impropérios e blasfemar contra Deus, primeiramente analisaria se não estava merecendo aquele castigo, e sendo assim trataria de penitencia-se, mudar de vida, aceitando o fato de ter sido a causa daquele desastre. Não se zangaria contra Deus, mas choraria suas culpas, não apenas a perda dos seus parentes, amigos e bens. Mas onde está este povo, preparado desta forma, para enfrentar os terrores da Grande Tribulação que chega?

O que aconteceu em Amatrice, acontecerá em breve em todo mundo. Estaria a humanidade preparada para enfrentar tamanho caos? Esta cidade foi atendida, houve recursos e socorristas vindos de toda parte, embora os mortos, verdade é que houve pessoas ajudando. Mas que acontecerá quando de nenhum lado vier socorro. Quantos estavam soterrados e foram encontrados vivos? Naquele dia não virá ninguém, e os gritos serão ouvidos apenas pelos atingidos, ainda vivos, e morrerão ali à míngua. Já pensaram neste horror!

Vamos ao ponto certo? Quantas seitas satânicas existem na Itália: Consta que já são milhares, depois dos EUA segue a Itália com maior número. Itália de Roma, Itália do Vaticano, Itália do Papa, Itália de uma longuíssima Tradição católica... O que estaria acontecendo? Está acontecendo exatamente ali, uma perigosa apostasia, um abandono sem precedentes da fé Católica, como milhares de belas igrejas vazias, enquanto os templos do inimigo cada vez mais se enchem. Ora, acidentes, catástrofes neste planeta, todos eles podem ser atribuídos ao pecado, e o autor do pecado é Satanás... Que ali tanto se cultua! E ele não pode fazer o bem, apenas o mal.

Ou seja: catástrofes terríveis e dolorosas como a de Amatrice, são apenas o prelúdio, a preparação do homem, são sinais para que se converta, abandonando o pecado, suas práticas abomináveis, seu culto ao inimigo, retornando para o Deus da vida, aquele que tem poder infinito, entretanto, se permite tais acidentes é sempre em atenção a um bem maior. Quantos milhares, no mundo inteiro, sentiram que aquilo foi um sinal de Deus e mudarão de vida? São muitos, certamente, é o que esperamos! Entretanto, são bilhões os completamente despreparados, longe de Deus, e que devido ao seu estado de alma lastimável não são pontos brancos, e negros!

Sabe, até o cachorrinho que sobreviveu 16 dias soterrado e foi resgatado emociona. Entretanto, dado o ambiente blasfemo que se seguiu ao desastre, conforme explica o autor acima, como não ficar preocupado com este mundo, com ele, inteiro, uma vez que nem um só centímetro quadrado de terra, e nenhuma placa oceânica ficará sem ser chocalhado e revirado, em busca de todo e qualquer forma, artifício ou semente de mal. Deus irá fulminar esta civilização em sua maior parte, porque está cansado de ouvir blasfêmias daqueles que não fazem nada para receber Dele a proteção.

Infelizmente o mau clero, mal formado e mesmo deformado surgido depois do Concílio é o principal responsável, por haver pessoas, que se dizem católicas, blasfemando, daquela forma. Porque não alertam o povo quanto ao pecado e o quanto ele ofende a Deus, isso quando muitos negam até que pecado existe, e já caíram tanto que até mesmo o Espírito Santo os abandonou. Não alertam o povo que Deus pode intervir, permitindo que satanás aflija esta geração, ou alguém ainda imagina que os demônios não têm poder de causar terremotos? Se Deus permite eles fazem. O mal vem deles, não d parte de Deus! Porém se Ele permite isso é visando sempre um bem maior, ainda que muitos morram, como neste caso. Deus sempre tira algo de bom destes acidentes.

Terminando: o mundo, muito em breve, será visitado pelo Supremo Juiz. E a humanidade está em falta para com Ele. Quem puder avise os seus sacerdotes: ou eles comecem a alertar o povo sobre os sinais que atualmente Deus está nos mandando, ou pagarão a conta daqueles que se perderem por não terem sido bem catequisados e alertados. Amatrice foi apenas um aperitivo para Satanás. Basta ler o que os profetas falaram sobre o Dia do Senhor, e não precisa ser adivinho para saber o que nos acontecerá, em grande parte, pelo relaxamento da Igreja! (Aarão)


Artigo Visto: 2022

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