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06/01/2018
Francisco: fonte de divisão!
Foi uma gravíssima falsa compaixão que pagou a Igreja argentina e paga agora a Igreja universal.


QUANDO FRANCISCO FOI PENALIZADO

03/01/2018 por > Como Vara de Almendro (Árvore de Amêndoa)

Já não se fala nada sobre a época em que Bergóglio, hoje pontífice Francisco, foi penalizado pelos dois setores com jurisdição sobre os jesuítas nos anos 80. No entanto, essas convicções tiveram uma causa que é exatamente a mesma coisa que hoje se manifesta em toda a Igreja e com muito mais gravidade, Francisco como fonte de divisão. Ou com ele ou contra ele. Algo que só pode dizer o Senhor Jesus.

Os jesuítas liberacionistas da província argentina o baniram, assim como fez o delegado imposto à Ordem jesuíta por João Paulo II para tentar reconduzir a Ordem precisamente por seu modernismo. Embora não sejam comparáveis em legitimidade, tanto os líderes jesuítas argentinos quanto o delegado papal concordaram com o motivo do julgamento negativo: Bergóglio gerava de maneira muito espontânea um personalismo, e ao seu redor se produzia a divisão, não por este ou aquele ponto, mas sim com base em estar com ele ou contra ele. Como disse um jesuíta que viveu a época na primeira linha sobre o castigo à que ele foi confinado, da qual Bergóglio escapou por conta própria, violando a obediência:

“A “culpa” de Bergóglio foi a de continuar exercendo uma liderança forte sobre uma parte da Companhia mesmo depois de lhe haverem sido retirados todos os cargos. Eles o fizeram primeiro reitor do Colégio Máximo de São Miguel, logo o enviaram a obter um doutorado na Alemanha, em Frankfurt, de onde, no entanto voltou muito rapidamente à Argentina, e logo o transferiram ao Colégio do Salvador para ensinar Teologia. Porém, em todas as partes – disse o Padre Swinnen - se comportava “como um superior paralelo” influenciando muitos jesuítas, sobretudo os jovens” (Sétimo céu, Sandro magister).

O Arcebispo de Buenos Aires “recuperou” Bergóglio como Bispo auxiliar, com alívio de toda sua Ordem. Foi uma gravíssima falsa compaixão que pagou a Igreja argentina e agora a Igreja universal.

Hoje se vem os efeitos, milhões de católicos, igual ao que ocorria com os noviços argentinos, se converteram em bergoglianos, ainda que sejam católicos devocionais. Um deles me acabou paradigmático, rechaçava todas e cada uma das objeções, tanto canônicas, como doutrinais, como históricas, e se agarrou fideísticamente a esta figura, estava encantado com este pontífice do qual todo mundo fala tantas maravilhas. Dizia também que o Espírito Santo não poderia ter se equivocado, Porém, alguém pode pensar que o Espírito Santo poderia por seu selo de legitimidade nesta pessoa? Certamente se o Espírito Santo não se equivoca, não pode ser responsável por esta eleição. E se haver nova renúncia, haveria novo conclave, podendo haver vários papas resignados tecnicamente, O Espírito Santo está à mercê dos tempos humanos? Não, é tudo decisão humana, embora Deus então vá escrever com essas linhas tortuosas e até mesmo isso serve a sua providência amorosa.

Os liberacionistas levaram os radicais fora da Santa Madre Igreja, que viveram com o cisma interno todo este tempo, e agora Bergóglio veio para levar os tíbios. Quem são estes? São quantos não se dão por iludidos à respeito da oposição entre João Paulo II e Francisco/Bergóglio. Quantos viveram com entusiasmo o domingo de Ramos de São João Paulo e desapareceram de cena, novamente deixando o Senhor sozinho nesta nova Paixão. Indisponível toda evidência de contradição.

Para todos os tempos são estas palavras de São Paulo, em sua carta aos Gálatas: “Me surpreende que tão rapidamente haveis abandonado ao que os chamou à graça de Cristo, e os haveis passado à outro evangelho. Não é que haja outro evangelho, o que acontece é que alguns os confundem para inverter o Evangelho de Cristo. Pois bem, se alguém os prega um evangelho diferente do que os temos pregado – sejamos nós mesmos um Anjo do céu –, seja amaldiçoado! Eu digo e repito: Se alguém os anuncia um evangelho diferente do que recebestes, seja amaldiçoado!” e também disse São Paulo em sua carta aos Coríntios:

“Agora vêm pregar-lhes um outro Jesus, não como o pregamos, e lhes propõem um espírito diferente do que receberam, e um evangelho diferente do que abraçaram. E o aceitam sem dificuldades!”.

A Igreja é incapaz de pôr em seu meio os nicolaítas*, agora deve sofrer seu domínio efetivo. Mas isto também é um passo de Deus, ensinando para as gerações a peneira dos mornos.

Mas também se vêm afetados os inimigos de Francisco que viviam antes na repulsa personalista, são grupos pequenos, muito marcados por um espírito de repulsa, que por isto mesmo não têm nenhum ascendente espiritual fora de suas linhas. Verdade na caridade. Mornos e radicais de um ou outro signo estão sendo afetados pelo furacão Bergóglio. Só nos pode salvar manter a serenidade da Senhora, mas para isto faz falta estar abertos à suas manifestações desde um coração limpo e haver-se deixado maternizar por Ela. Ela vem preparando-nos para estes tempos e muitos por falsa prudência de que já temos os pastores, à tem ignorado; ao fazer isto eles ficam sem a sabedoria e o escudo da mãe.

Marc Vincent

*Nicolaítas: o nome se menciona duas vezes no livro do Apocalipse. ​ Os nicolaítas eram conhecidos nas cidades de Éfeso e Bérgamo. Vários padres da Igreja, incluindo Irineu, Hipólito, ​ Epifânio, e Teodoreto, também mencionam este grupo, apontando a Nicolás o diácono como autor da heresia e chefe da seita.

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OBS > Quem sabe o leitor pergunta: como é que um homem assim conseguiu ser alçado ao cargo máximo da igreja? Mistério de Deus, mas sem dúvida fruto de uma insana capacidade de afrontar tudo aquilo que é divino e sagrado, agindo exatamente como se fosse um "deus", tal como está escrito sobre ele, em Ezequiel 28, 01-10. Esta passagem da Escritura diz respeito exatamente a ele, e o que lhe acontecerá. Foi este cérebro reverso, que a chamada "máfia de Saint Gallen" alçou ao papado para fazer cumprir a mesma Escritura, nos tempos do fim... 

De fato, os tempos são finais, porque tudo se cumpre. Basta ter atenção e só não percebe quem não quer. (Aarão)

(coração dos mares = entre o Tirreno e o Adriático)


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