04/12/2011
Padre Tarcisio
Evangelho - Padre Tarcisio
4/12/2011 10:09:20
Evangelho - Padre Tarcisio
1º Domingo do Advento
Início do Novo Ano Eclesiástico (Ano Litúrgico)
Ciclo do Natal
Rm 13, 11-14
Sl 24, 3-4
Lc 21, 25-33
Domingo, 27 de Novembro de 2011.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para Sempre seja louvado e nossa Mãe Maria Santíssima. Salve!
Meus amados! Hoje temos a graça de iniciarmos o Novo Ano Eclesiástico, conhecido como Ano Litúrgico da Santa Igreja. Este se inicia com o Santo Advento, quando rezamos e nos preparamos para a primeira vinda do Senhor. Advento, palavra grega que significa retorno, vinda, espera... O Advento nos ajuda a preparar os nossos corações, pela penitência, sacrifício e pela oração, para a vinda do Senhor. Obviamente que Jesus já nasceu, em Belém, portanto, Sua primeira vinda já aconteceu, com a Encarnação do Verbo de Deus, no Seu Santo Natal (nascimento). Mas, sabiamente a Igreja celebra, na Sua Santa Liturgia, o Seu Natal, realizando a promessa da Sua segunda vinda, vinda espiritual em cada coração, que se prepara neste tempo propício, para receber o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, onde Ele deseja repousar e fazer morada, como fez na Manjedoura, em Belém. Ao proclamarmos esse Mistério, nos preparamos para a Sua terceira vinda, na “parusia” (Seu retorno definitivo), quando Ele virá com todos os anjos e santos, na Sua glória, para julgar todos os povos e Nações, e instaurar definitivamente o Seu Reino de paz. Ele destruirá com o sopro da Sua boca e o poder da Sua vinda, cf. (1 Tess 2, 4), o poder de Satanás (o pecado), sepultando o pecado e a morte para todo o sempre. Portanto, a Santa Igreja celebra as três vindas, como cumprimento da promessa do Senhor.
Meus filhos, nós vivemos tempos difíceis, dolorosos – e virão dias piores – no entanto não devemos desanimar, mas como nos fala o Santo Evangelho de hoje, devemos ter confiança e esp
erança no Senhor. “Quando começarem, pois, a cumprir-se estas coisas, olhai e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa redenção” (Lc 21, 28 ). Levantar nossas cabeças significa estarmos preparados, com os corações purificados para o encontro com o Senhor. Pois Ele nos dá a graça de revermos nossas vidas, examinarmos nossas consciências e voltarmos para Deus, arrependidos dos nossos numerosos pecados. Para isso a Santa Igreja nos oferece esse tempo de graça – o Santo Advento – uma vez que ele nos prepara para Santo Natal do Senhor. Levantarmos nossas cabeças significa que somos fracos, miseráveis, necessitados da graça de Deus... Como nos diz São João, no Santo Evangelho: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Por isso nos preparamos, para nos Consagrarmos ao Coração Imaculado de Maria, Mãe de Deus e nossa, especialmente hoje, quando celebramos – no 1º Domingo do Advento – a festa de Nossa Senhora das Graças. O Molde perfeito – como nos diz Santo Agostinho – que forma Deus, em nossos corações, segundo as virtudes do Seu Imaculado Coração, de modo especial a Virtude da Santa Humildade. Foi Ela que trouxe, com o Seu “sim”, a Redenção ao gênero humano, quando o Verbo Eterno de Deus deixou o Seu Trono, a Sua Santa Morada, para assumir nossa fraqueza e habitar no meio de nós, para nos redimir e nos salvar.
Meus amados, ao reconhecermos nossa indigência e nos humilharmos diante do Senhor – como fez a humilde escrava – nos dispomos a quebrar o orgulho, a crosta que envolve os nossos corações, o grande muro que nos afasta de Deus e da ação da Sua graça em nós. Pois o satânico lema maçônico: eu posso, eu quero, eu faço, ressoa em muitos corações. O orgulho de satanás, mestre do inferno. Quando, na verdade devemos sempre dizer: Senhor, eu não quero mais querer, mas que o meu querer seja o Vosso querer em mim... Isso se chama abandono. Sim, meus amados, o inimigo das almas, o príncipe das trevas, orgulhoso e pai da mentira, com os seus encantos, deseja nos despojar dos Dons Sobrenaturais, que nos oferece a Santa Igreja, por meio dos Santos Sacramentos. De modo particular o Seu Santíssimo Corpo e Seu Preciossissimo Sangue, como, também, o tribunal da justiça e da Misericórdia - a Santa Confissão. “Deixemo-nos, pois, as obras das trevas, e revistamo-nos das armas da luz” (Rm 13, 12b). A obra das trevas é o pecado que nos afasta de Deus e do Paraíso que Ele nos prometeu. As obras das trevas é o orgulho, a soberba, a vaidade, a auto-suficiência..., todos os vícios que nos cega, e nos impedem de ver a Deus, e respondermos ao Seu chamado, nos convertendo totalmente para Ele. O mundo jaz sobre o jugo do pecado, de modo particular o pecado de impureza, que assola os corações, e arrasta para a lama as nossas crianças, adolescentes e jovens. Apontando um ilusório caminho, com a promessa de falsa felicidade, quando, na verdade, é apenas uma euforia passageira, própria da natureza corrompida pelo pecado de Adão - a concupiscência. Marca e ferida dolorosa, que somente o amor de Deus pode curar. Por isso o Senhor nos convida a irmos ao Seu encontro e repousarmos nossos corações no Seu Coração, pois lá é o lugar da graça. Lá é o lugar onde poderemos restabelecer nossas forças (com o Maná do Céu), para enfrentarmos as grandes provas que nos esperam. Sim, Ele nos chama a conversão sincera do coração. Não tenhamos medo, e corramos para os Seus Braços Misericordiosos.
Meus amados é preciso que estejamos vigilantes, em oração e corramos, para subir com “alegria”, ao Altar do Senhor. Lá, uniremos nossas fraquezas, pecados, esperanças, ao Santo Sacrifício de Cristo. Então, os frutos da Santa Missa nos sustentarão nessa longa travessia, e nos ajudarão a seguir Seus caminhos! Que Ele Se compadeça de nós, e nos Alimente com o Maná do Céu, o Remédio da Imortalidade. Que Ele nos ajude a abraçarmos, quotidianamente, seus Santos Mandamentos, tão ridicularizados nos dias de hoje, por esse mundo apóstata e idólatra, indiferente aos apelos do céu. Abracemos Sua Santa Verdade, proclamada em Seu Santo Evangelho, confiada ao Magistério da Santa Igreja e a Sagrada Tradição. Em um mundo onde a verdade é relativizada, precisamos pedir constantemente a graça de Deus, por meio do Santo Rosário da nossa Santíssima Mãe, que nos mantenha fiéis, no meio desse mar de pecado, de rebelião contra Deus e a Sua Verdade. Neste tempo que nos preparamos para o Seu Santo Natal, tantos cultuam o ídolo do inferno, chamado papai-noel (inclusive Cristão Católicos). Um velho barbudo que deseja tomar o lugar de Jesus, no coração das nossas crianças, com o engodo de oferecer-lhes presentes. Quando sabemos que estes (os presentes) são dados pelos seus pais, com o suor dos seus rostos, pela graça que vem de Deus. Quantos deseducam seus filhos, nossos pequenos inocentes, ensinando mentiras, e os privando da graça que Jesus Menino deseja oferecer-lhes, neste Santo Natal. Não nos iludamos, pois satanás é astuto e deseja com suas lisonjas nos arrastar para o inferno. Meus amados é preciso que façamos nossas escolhas... Abracemos nossa fé, com fidelidade, nossa vocação de cristãos Católicos, sem murmurações, ou reclamações, pois o Senhor está ao nosso lado para nos dar força. Sim, é Ele quem nos Alimenta com os Seus Santíssimos Corpo e Sangue, Alma e Divindade, Ele mesmo oferecido a nós, no Altar do Sacrifício.
Portanto, assim como acontece na Páscoa, quando a Quaresma precede e prepara nossos corações para vivermos os Mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor; assim, também, o Tempo do Advento quer preparar e purificar as nossas almas, para o encontro com o Senhor, no Seu Santo Natal! Que aos Pés da Virgem Santíssima – Nossa Senhora das Graças, que hoje, 27 de Novembro celebramos – sejam oferecidos, formados e educados os nossos corações. E assim como em Belém, na Manjedoura, nós possamos acolher o Seu Filho Jesus que virá. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para Sempre seja louvado e nossa Mãe Maria Santíssima. Salve!
Pela interseção da Bem-Aventurada e Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, do Seu Castíssimo Esposo, São José, e São Miguel Arc’Anjo nosso protetor...
Abençoe-vos, Deus, Todo Poderoso,
Pai, Filho † e Espírito Santo. Amém!
† Padre Tarciso Alves Maia Júnior
2º Domingo do Advento
Início do Novo Ano Eclesiástico
“Ciclo do Natal”
4/12/2011 10:09:20
Evangelho - Padre Tarcisio
1º Domingo do Advento
Início do Novo Ano Eclesiástico (Ano Litúrgico)
Ciclo do Natal
Rm 13, 11-14
Sl 24, 3-4
Lc 21, 25-33
Domingo, 27 de Novembro de 2011.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para Sempre seja louvado e nossa Mãe Maria Santíssima. Salve!
Meus amados! Hoje temos a graça de iniciarmos o Novo Ano Eclesiástico, conhecido como Ano Litúrgico da Santa Igreja. Este se inicia com o Santo Advento, quando rezamos e nos preparamos para a primeira vinda do Senhor. Advento, palavra grega que significa retorno, vinda, espera... O Advento nos ajuda a preparar os nossos corações, pela penitência, sacrifício e pela oração, para a vinda do Senhor. Obviamente que Jesus já nasceu, em Belém, portanto, Sua primeira vinda já aconteceu, com a Encarnação do Verbo de Deus, no Seu Santo Natal (nascimento). Mas, sabiamente a Igreja celebra, na Sua Santa Liturgia, o Seu Natal, realizando a promessa da Sua segunda vinda, vinda espiritual em cada coração, que se prepara neste tempo propício, para receber o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, onde Ele deseja repousar e fazer morada, como fez na Manjedoura, em Belém. Ao proclamarmos esse Mistério, nos preparamos para a Sua terceira vinda, na “parusia” (Seu retorno definitivo), quando Ele virá com todos os anjos e santos, na Sua glória, para julgar todos os povos e Nações, e instaurar definitivamente o Seu Reino de paz. Ele destruirá com o sopro da Sua boca e o poder da Sua vinda, cf. (1 Tess 2, 4), o poder de Satanás (o pecado), sepultando o pecado e a morte para todo o sempre. Portanto, a Santa Igreja celebra as três vindas, como cumprimento da promessa do Senhor.
Meus filhos, nós vivemos tempos difíceis, dolorosos – e virão dias piores – no entanto não devemos desanimar, mas como nos fala o Santo Evangelho de hoje, devemos ter confiança e esp
erança no Senhor. “Quando começarem, pois, a cumprir-se estas coisas, olhai e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa redenção” (Lc 21, 28 ). Levantar nossas cabeças significa estarmos preparados, com os corações purificados para o encontro com o Senhor. Pois Ele nos dá a graça de revermos nossas vidas, examinarmos nossas consciências e voltarmos para Deus, arrependidos dos nossos numerosos pecados. Para isso a Santa Igreja nos oferece esse tempo de graça – o Santo Advento – uma vez que ele nos prepara para Santo Natal do Senhor. Levantarmos nossas cabeças significa que somos fracos, miseráveis, necessitados da graça de Deus... Como nos diz São João, no Santo Evangelho: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Por isso nos preparamos, para nos Consagrarmos ao Coração Imaculado de Maria, Mãe de Deus e nossa, especialmente hoje, quando celebramos – no 1º Domingo do Advento – a festa de Nossa Senhora das Graças. O Molde perfeito – como nos diz Santo Agostinho – que forma Deus, em nossos corações, segundo as virtudes do Seu Imaculado Coração, de modo especial a Virtude da Santa Humildade. Foi Ela que trouxe, com o Seu “sim”, a Redenção ao gênero humano, quando o Verbo Eterno de Deus deixou o Seu Trono, a Sua Santa Morada, para assumir nossa fraqueza e habitar no meio de nós, para nos redimir e nos salvar.
Meus amados, ao reconhecermos nossa indigência e nos humilharmos diante do Senhor – como fez a humilde escrava – nos dispomos a quebrar o orgulho, a crosta que envolve os nossos corações, o grande muro que nos afasta de Deus e da ação da Sua graça em nós. Pois o satânico lema maçônico: eu posso, eu quero, eu faço, ressoa em muitos corações. O orgulho de satanás, mestre do inferno. Quando, na verdade devemos sempre dizer: Senhor, eu não quero mais querer, mas que o meu querer seja o Vosso querer em mim... Isso se chama abandono. Sim, meus amados, o inimigo das almas, o príncipe das trevas, orgulhoso e pai da mentira, com os seus encantos, deseja nos despojar dos Dons Sobrenaturais, que nos oferece a Santa Igreja, por meio dos Santos Sacramentos. De modo particular o Seu Santíssimo Corpo e Seu Preciossissimo Sangue, como, também, o tribunal da justiça e da Misericórdia - a Santa Confissão. “Deixemo-nos, pois, as obras das trevas, e revistamo-nos das armas da luz” (Rm 13, 12b). A obra das trevas é o pecado que nos afasta de Deus e do Paraíso que Ele nos prometeu. As obras das trevas é o orgulho, a soberba, a vaidade, a auto-suficiência..., todos os vícios que nos cega, e nos impedem de ver a Deus, e respondermos ao Seu chamado, nos convertendo totalmente para Ele. O mundo jaz sobre o jugo do pecado, de modo particular o pecado de impureza, que assola os corações, e arrasta para a lama as nossas crianças, adolescentes e jovens. Apontando um ilusório caminho, com a promessa de falsa felicidade, quando, na verdade, é apenas uma euforia passageira, própria da natureza corrompida pelo pecado de Adão - a concupiscência. Marca e ferida dolorosa, que somente o amor de Deus pode curar. Por isso o Senhor nos convida a irmos ao Seu encontro e repousarmos nossos corações no Seu Coração, pois lá é o lugar da graça. Lá é o lugar onde poderemos restabelecer nossas forças (com o Maná do Céu), para enfrentarmos as grandes provas que nos esperam. Sim, Ele nos chama a conversão sincera do coração. Não tenhamos medo, e corramos para os Seus Braços Misericordiosos.
Meus amados é preciso que estejamos vigilantes, em oração e corramos, para subir com “alegria”, ao Altar do Senhor. Lá, uniremos nossas fraquezas, pecados, esperanças, ao Santo Sacrifício de Cristo. Então, os frutos da Santa Missa nos sustentarão nessa longa travessia, e nos ajudarão a seguir Seus caminhos! Que Ele Se compadeça de nós, e nos Alimente com o Maná do Céu, o Remédio da Imortalidade. Que Ele nos ajude a abraçarmos, quotidianamente, seus Santos Mandamentos, tão ridicularizados nos dias de hoje, por esse mundo apóstata e idólatra, indiferente aos apelos do céu. Abracemos Sua Santa Verdade, proclamada em Seu Santo Evangelho, confiada ao Magistério da Santa Igreja e a Sagrada Tradição. Em um mundo onde a verdade é relativizada, precisamos pedir constantemente a graça de Deus, por meio do Santo Rosário da nossa Santíssima Mãe, que nos mantenha fiéis, no meio desse mar de pecado, de rebelião contra Deus e a Sua Verdade. Neste tempo que nos preparamos para o Seu Santo Natal, tantos cultuam o ídolo do inferno, chamado papai-noel (inclusive Cristão Católicos). Um velho barbudo que deseja tomar o lugar de Jesus, no coração das nossas crianças, com o engodo de oferecer-lhes presentes. Quando sabemos que estes (os presentes) são dados pelos seus pais, com o suor dos seus rostos, pela graça que vem de Deus. Quantos deseducam seus filhos, nossos pequenos inocentes, ensinando mentiras, e os privando da graça que Jesus Menino deseja oferecer-lhes, neste Santo Natal. Não nos iludamos, pois satanás é astuto e deseja com suas lisonjas nos arrastar para o inferno. Meus amados é preciso que façamos nossas escolhas... Abracemos nossa fé, com fidelidade, nossa vocação de cristãos Católicos, sem murmurações, ou reclamações, pois o Senhor está ao nosso lado para nos dar força. Sim, é Ele quem nos Alimenta com os Seus Santíssimos Corpo e Sangue, Alma e Divindade, Ele mesmo oferecido a nós, no Altar do Sacrifício.
Portanto, assim como acontece na Páscoa, quando a Quaresma precede e prepara nossos corações para vivermos os Mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor; assim, também, o Tempo do Advento quer preparar e purificar as nossas almas, para o encontro com o Senhor, no Seu Santo Natal! Que aos Pés da Virgem Santíssima – Nossa Senhora das Graças, que hoje, 27 de Novembro celebramos – sejam oferecidos, formados e educados os nossos corações. E assim como em Belém, na Manjedoura, nós possamos acolher o Seu Filho Jesus que virá. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para Sempre seja louvado e nossa Mãe Maria Santíssima. Salve!
Pela interseção da Bem-Aventurada e Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, do Seu Castíssimo Esposo, São José, e São Miguel Arc’Anjo nosso protetor...
Abençoe-vos, Deus, Todo Poderoso,
Pai, Filho † e Espírito Santo. Amém!
† Padre Tarciso Alves Maia Júnior
2º Domingo do Advento
Início do Novo Ano Eclesiástico
“Ciclo do Natal”