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12/02/2015
Padres Casados
A busca da unidade dos cristãos é queria pela Igreja e por Jesus


PADRES CASADOS?

Corre pela internet um alarme anunciando que o papa aprovou o casamento dos padres e a ordenação de padres casados o que não é verdade. Quem acompanha com mais acuidade a vida da Igreja sabe que desde o Papa João Paulo II e continuando com Sua Santidade o Papa Bento XVI, vinha se estreitando sempre mais o diálogo inter-religioso entre a Igreja Católica e os protestantes Anglicanos, porque muitos deles, até mesmo em comunidades em peso vinham pedindo a inclusão na Igreja Mãe, a Santa Igreja Católica, em total obediência e sem exigências especiais.

Ora, a busca da unidade não somente é querida pela Igreja como também, e principalmente é querida por Jesus: Ut unus sint! Que sejam um só, como o Pai e Eu somo Um. Mas como acertar as coisas de tal modo a que se mantenha uma unidade em torno da Única Verdade, quando certas situações na parte dos protestantes são incompatíveis com as normas, a Doutrina e os ensinamentos da Igreja Católica?

Antes de seguir, devo explicar bem a diferença que existe entre os ensinamentos dos dois papas anteriores a este Bispo de Roma, para que fique bem claro. O que os Papas anteriores buscavam é o diálogo entre as religiões, visando que aceitem a Verdade única, Eterna, imutável e Inegociável de Jesus Cristo, da qual a Santa Igreja Católica é a única guardiã em plenitude, efeitos e graças. Isso quer dizer que, nestes casos, nossa Santa Igreja não precisará ceder um só milímetro na essência de sua Doutrina, enquanto os que querem a ela se integrar aceitam na total plenitude a Doutrina, expressa no Catecismo de João Paulo II e Bento XVI.

O que este atual deseja chama-se falso ecumenismo, ele não deseja que os de outros credos retornem para a verdade e se convertam, mas que vivam bem onde estão. Ele visa integrar todas as igrejas, seitas, credos e religiões do planeta, numa só e sacripanta denominação, onde todas se nivelam por baixo e onde – eis a grande sacada do diabo – seja a nossa Igreja Católica quem deve ceder, mudar, alterar sua Sã Doutrina, negar os seus dogmas, quebrar as imagens dos santos, destruir os confessionários, extirpar o Rosário, acabar com os sacramentais, alterar as fórmulas dos Sacramentos, e, como não poderia deixar de ser: Destruir para sempre a Eucaristia, no que se cumpriria a profecia de Daniel, confirmada por Jesus em Mateus 24: a abominação da desolação! O que, aliás, está muito próximo de acontecer.

Assim, uma coisa é aceitar os que acreditam em Cristo, para que vivam uma unidade em torno da Verdade Eterna e Imutável da Santa Igreja Católica, outra muito diferente, e muito diabólica é querer nivelar por baixo a Igreja e juntar no mesmo pacote até mesmo a aqueles que acreditam no diabo. Este Bergóglio deseja isso: unir maometanos, budistas, animistas, espíritas, satanistas, todos num mesmo credo – porque ele alega que deus é o mesmo – do qual seria ele certamente o grande papa universal. Isso se chama falso ecumenismo, o mesmo que satanismo, porque apenas o demônio é que deseja uma coisa destas.

Assim, no caso dos Anglicanos, tanto dos Estados Unidos como da Inglaterra e de outros países, também no caso de ortodoxos, certamente a mais espinhosa de todas as questões a ser aceita, tanto por ambos os lados, como por Jesus, se dá no caso dos pastores destas denominações, especialmente quanto estão casados, quanto têm esposa e filhos. Não se pode simplesmente ignorar estas situações, rigidamente, querendo que eles de desfaçam de suas famílias, abandonem seus filhos, para virem a ser sacerdotes agora da Igreja Católica. Isso seria pedir demais. Embora que os apóstolos, como São Pedro, eles fizeram isso: largaram tudo para seguir Jesus!

Então a Santa Igreja, através de Sua Santidade o Papa Bento XVI, expediu um documento chamado “Constituição Apostólica Anglicanorum Coeptibus”, assinado pelo Papa, e através das “Normas Complementares” anexas a este documento – que é querido por Jesus certamente – e vem assinado pelo Cardeal William Levada define bem as coisas. Neles são estabelecidas todas as regras que devem reger a admissão, não somente das pessoas, como também os pastores e bispos, para que eles possam assistir seu rebanho, em fidelidade e comunhão plena com a Santa Igreja.

Os que desejam se aprofundar neste tema podem buscar no site do Vaticano ambos os documentos aquilo que nós chamamos de Paróquias serão chamadas de Ordinariatos, tendo a sua frente um Ordinário, ou seja: um ex-pastor que se submete integralmente às mesmas normas que são próprias dos nossos Padres ou Sacerdotes. E isso, no caso daqueles casados, numa regra que passará a ter uma exceção, eles poderão continuar com suas esposas e filhos, com suas famílias, sendo que nestes casos o Ordinariato deverá promover o sustento dele e da família, bem como prover para que eles recebam os benefícios sociais, aposentadoria ao final dos dias.

Mas, obviamente, que ele deverão passar antes por cursos de formação e de informação, para que não somente sejam respeitados todos os ritos católicos em relação ao Sacramentos, como o Santo Sacrifício da Santa Missa deve receber da parte deles a mesma adoração, respeito e louvor, conforme acontece nos católicos. Esta situação deles, entretanto, valerá APENAS para os pastores que vivem esta situação, enquanto eles estiverem vivos, não sendo, obviamente, aceito que os novos candidatos, ou os alunos das escolas de teologia anglicana atualmente se formando para serem pastores, possam vir a se casar e a se tornarem Sacerdotes Católicos.

Tais postulantes, devem doravante frequentar seminários católicos, participar da mesma formação que recebem os nossos sacerdotes, sem qualquer vantagem especial. Quem já é pastor – ou também Bispo – e casado, deve fazer cursos de formação conforme as regras estabelecidas nas Normas anexas ao Documento que postula a união, mas depois que falecerem, não haverá mais “padres” casados. Fica bem claro, então, que isso tudo corre dentro das Normas da Igreja, e pessoalmente sempre vi com bons olhos esta aproximação. Seria salutar que também outras denominações protestantes, tivessem a mesma iniciativa e me parece que luteranos também já buscam seguir a mesma senda de retorno à Verdade Plena.

Porém, há sempre uns óbices, algo de que o inimigo pode se aproveitar para criar confusão. A primeira pergunta que fazem muitos dos nossos sacerdotes é esta: se pode haver ex-pastores agora padres casados, porque nós não podemos casar? Outra pergunta é a que farão os Sacerdotes que largaram seu Sagrado Ministério em troca do Casamento e dos filhos farão é esta: se os pastores podem, porque nós que vivemos situação análoga não podemos também ser reintegrados às nossas funções? Outros ainda alegarão a não discriminação, injustiça, e coisas mais.

 Naturalmente que, em quaisquer circunstâncias, não serão aceitas na Igreja, da mesma forma que os pastores, aquelas do sexo feminino, nem as bispas, disso nem se cogita. Obviamente que nem todas as comunidades anglicanas tomarão o mesmo curso, há as mais rebeldes e mais carregados de ódio contra os católicos que nunca voltarão à unidade, sem que levem algum grande chocalhão da parte de Deus. Tampouco serão aceitos pastores homossexuais assumidos, com seus parceiros, porque isso é o óbvio ululante: tais pessoas jamais podem viver à imitação de Cristo, como deve viver um sacerdote católico.

Outra preocupação que surge disse é a pretensão de alguns bispos, notadamente do Norte do Brasil, que estão defendendo a ordenação de homens casados, o que eles chamam de “viri probati”, ou seja: pessoas de fé, que seguem a doutrina da Igreja, que vivem em comunidades isoladas da floresta e que muitas vezes não têm acesso à Missa nem uma vez por ano, que receberiam assim o Sacramento da Ordem, de forma não regular e mesmo sem estudos, para a administração dos Sacramentos.

Ora, nós sabemos que adiante, nos tempos finais e de exceção, devido a tremenda escassez de sacerdotes para preparar o povo a fim do Juízo Final por ocasião do segundo advento, certos bispos ordenarão sim homens casados, em especial para o Sacramento da Confissão e a Eucaristia. Mas neste tempo, haverá no mundo inteiro uma tremenda revolução, Roma deverá estar sem um Papa que estará no exílio, e então o próprio Céu – sim o Próprio Jesus – deverá ordenar estes homens provados na fé, para esta missão especialíssima.

O risco dos tais “viri probati”, é ordenar pessoas ligadas a falsas teologias, ao comunismo de certos bispos rebeldes, que ao invés de pregarem a Sã Doutrina acabarão por pregar a doutrina da perdição. Embora que, deste que se diz papa, não se pode duvidar nada, porque ele ama tudo aquilo que distorce as Escrituras, eis que cria agora a igreja dele, separada totalmente de Jesus, ainda que abuse usando do Seu Santo Nome.

Assim, a bem da verdade, não se pode imputar a Bergóglio o “casamento de padres” como se propala, embora que se deva estar atento para que com ele se cumpram com fidelidade as disposições e as normas que seguem a Constituição Apostólica Anglicanorum Coeptibus. No mais devemos estar felizes que estes irmãos retornam, ainda em tempo, antes que chegue a tempestade e assim poderão agora adentrar no grande Navio da Igreja Católica, porque a tempestade chega, o mar se agita, e há milhares de barcaças e canoas que afundarão na última travessia.

De fato, somente quem estiver com Maria e a Eucaristia, chegará ao Porto Feliz da Nova terra, onde nunca mais haverá diferentes religiões, nem seitas que divergem, nem adoradores de outros deuses. Repito: somente chegará ao porto em segurança, aqueles que estiverem dentro desta barca. Ela está batida, tem furos no casco – e tem muitos eclesiásticos fazendo ainda mais furos nela – parece ser um barco a deriva, mas isso é ilusão: No Comissariado está Maria, e no leme está Jesus! Eles estarão apenas neste barco, não dirigem nem governam outros.

Rezemos para que mais comunidades protestantes voltem em paz! (Aarão)


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