AVISOS SOBRE A PORTA
Como todos já devem saber na próxima terça, dia 08, será aberta oficialmente pelo Vaticano a tal da Porta da Misericórdia, para quem desejar obter a indulgência plenária concedida no Ano da Misericórdia. Não iremos aqui colocar todo o texto emitido pelo Vaticano, apenas alertar para alguns aspectos muito importantes, para os quais todos devem ter a máxima atenção, e através deles poderem alertar a todos os amigos, para que ninguém seja enganado, porque se trata de algo muito grave.
Ontem eu perguntei ao Cláudio, se Nossa Mãezinha havia lhe dito alguma coisa sobre a validade ou não da tal indulgência e ela explicou assim: A indulgência terá validade, desde que os fiéis cumpram com fidelidade aquilo que a Verdadeira Igreja preconiza, para toda indulgência plenária. MAS, a validade não ocorrerá pelo fato da Porta da Misericórdia em si, e sim apenas pelo DESEJO e a fé de cada um de obtê-la. Penso que cada um terá o discernimento para saber o motivo. Em si a porta é inválida, mas o desejo dos fiéis cumpre o requisito.
A segunda recomendação, quanto à tal Porta, já foi definida pela Mamãe numa das últimas mensagens, onde ela avisou claramente que A PORTA NÃO APAGA PECADOS. Isso nós já havíamos colocado antes em outros textos, pois tínhamos a certeza de que iria acontecer o que de fato irá acontecer e vou demonstrar a seguir: os maus padres modernistas, que odeiam confessar e fogem do confessionário como o diabo foge da Cruz, ou não alertarão para este fato, ou deixarão que cada um siga a sua consciência, ou abertamente dirão que “a porta apaga pecados”. O que é uma blasfêmia contra o Espírito Santo.
Vejamos antes o que é uma Indulgência Plenária?
Uma Indulgência Plenária é uma concessão da Igreja de Cristo, para todos os fiéis que cumprirem determinados requisitos, através dos quais, uma vez cumpridos todos eles, a pessoa recebe a graça da quitação de todas as penas do Purgatório devidas por ela, até aquele dia. Suponhamos que alguém, se morresse naquele dia, mas não tivesse quitado plenamente a Justiça Divina aqui na terra, e para poder ganhar o Céu precisasse passar ainda 30 anos no Purgatório, ele quitaria esta dívida com a Indulgência, e iria direto ao Céu, sem passar por lá. Numa escala civil e de efeito menor, seria como se um governante indultasse determinados prisioneiros, por bom comportamento, e os libertasse antes do prazo. No caso o bom comportamento seria a base!
Quais são os requisitos para que o fiel católico receba a graça de uma indulgência plenária?
1 – O real e sincero desejo de obter esta graça e a disposição livre e decidida de cumprir fielmente tudo;
2 – Ter se confessado a um sacerdote, pelo menos nos últimos 15 dias, melhor no dia;
3 – Assistir a Santa Missa, naquele dia, e receber a Eucaristia em estado de graça santificante;
4 – Cumprir a “tarefa chave” para a indulgência. Digamos ENTRAR ATRAVÉS DA PORTA.
5 – Após cumpridas estas etapas, rezar pela Igreja e o Papa, o Credo, Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Ou seja: são cinco “tarefas”, que exigem pleno cumprimento, sem isolar nenhuma, menos ainda cumprindo apenas uma: apenas passar pela porta! Isso significa que, qualquer uma delas, se não for cumprida, simplesmente não permite o benefício integral. Pode até resultar em alguma indulgência parcial, mas não a plenária. Por exemplo: a pessoa pode até ter cumprido as tarefas 2 – 3 – 4, mas se não teve o real desejo de receber a indulgência, nem teve a consciência dela, a graça não acontece. O mesmo acontece se ela deixar de cumprir a tarefa 5, de rezar pelo verdadeiro Papa, ao final.
Entretanto as chaves principais estão nos itens 2 – 3 – 4 que estão na essência da graça. Se a pessoa não está em dia com a Confissão Sacramental – não serve a confissão comunitária – naturalmente ela não poderá participar dignamente da Eucaristia, mesmo que assista a Santa Missa. Nenhuma pessoa estando em pecado grave pode lucrar indulgência sem a Confissão Sacramental – aqui está a Verdadeira chave da MISERICÓRDIA – porque o pecado ocupa o lugar da graça e impede que ela produza os seus efeitos benéficos, sempre de salvação.
Ou seja: É preciso fazer antes uma boa Confissão a um Sacerdote, e nela se devem cumprir também todos os quesitos exigidos pela Igreja e que são: contrição profunda e arrependimento sincero – firme promessa de lutar contra aqueles pecados e de não pecar mais – enumerar todos os pecados ao Sacerdote, relatando todos eles, sem esconder algum “pecado de estimação” do qual se envergonhe – rezar depois ou cumprir a penitência que for imposta pelo confessor. Ou seja: a confissão tem que ser verdadeira, de “lavar a alma”, senão ela pode até se tornar sacrílega, se for feita sem o verdadeiro arrependimento, ou apenas para cumprir um preceito social ou da Igreja.
Assim, e somente depois disso o penitente pode participar da Santa Missa, e comungar em estado de graça, abrindo a alma para que ela produza todos os seus benéficos e maravilhosos efeitos. A Santa Missa em si, a Palavra de Deus pode apagar pecados leves, mas jamais há de quitar falhas graves, cometidas com livre consciência. Em tudo isso ha que ter uma grande medida de amor, porque somente assim se move o Coração de Deus.
Falo agora do GRANDE PERIGO, o que seguramente irá acontecer em milhares de Paróquias, e que pode vir a lesar gravemente milhões de católicos, seja entre os incautos, seja entre aqueles mal preparados, e até mesmo daqueles cínicos que se apresentarão pomposos para cumprir a passagem pela porta, mas seu coração está repleto de mal e de falsidades. E é aqui que entra a ação OBRIGATÓRIA e meticulosa dos sacerdotes, em cada Paróquia ou Capela, em especial naqueles locais onde a Porta for implantada, no sentido de EXPLICAR BEM, tudo aquilo que coloquei acima. Se eles não fizerem isso, colocarão em risco as próprias almas.
E vou dar dois exemplos...
Sábado passado, assistindo a Santa Missa num Santuário onde amanhã, dia 7, será erguida a Porta, tivemos a oportunidade de constatar aquilo que irá acontecer em muitos lugares. Embora na homilia o celebrante tivesse lembrado sobre a necessidade da Confissão – ele falava em preparação para o Natal – e embora no Santuário haja belos Confessionários instalados, ao final da Missa ele explicou tudo sobre a porta que será instalada, e pronunciou aquelas fatídicas palavras que estávamos esperando ao dizer: todo aquele que passar por aquela porta terá apagados todos os seus pecados. O pessoal do nosso Movimento inteiro, gelou naquele trágico momento.
Perceberam o que se dará? Milhares de pessoas absolutamente inconscientes da gravidade desta proposta, e em especial milhares de outras que desde muitos anos não se confessam, que estão, portanto, carregadas de faltas e de sacrilégios, estão absolutamente eufóricas já por antecipação por cruzarem a PORTA, achando erradamente que do outro lado estarão livres de todos os seus pecados, por graves que sejam, e por elevado que seja o seu número. Podem ter plena certeza de que milhares de sacerdotes deixarão de esclarecer bem, induzindo as pessoas a um erro gravíssimo, que poderá trazer para os féis – mais ainda para os sacerdotes – o grave risco da perda eterna das almas.
Este, caro leitor, ao nosso mísero entendimento é o exato alvo da besta vaticana: induzir as pessoas a que se achem livres de culpas, perdoadas de suas faltas sem precisarem se confessar a um sacerdote e ainda por cima, livres das penas do Purgatório, isso quando elas estarão acumulando ainda mais culpas e agravando suas penas. De fato, o fiel em si é obrigado a saber disso, nem precisaria que o sacerdote o alertasse. Ninguém pode alegar diante de Deus o desconhecimento da Lei de Deus, nem da Igreja. Isso mais uma vez corrobora o quão criminosa é esta “misericórdia” que vem hoje do Vaticano, porque da forma como está proposta, provoca o exato efeito contrário: ao invés de salvar, condena o penitente! E isso não é amor nem caridade, mas cinismo e a maior crueldade!
O outro exemplo, tiro da homilia do nosso Pároco, na Santa Missa de hoje pela manhã. Também ele falou sobre o Ano da Misericórdia e sobre a porta que será aberta na próxima terça feira – por sinal dia Santo de Guarda – e da cerimônia de abertura que será feita. E embora ele não tenha falado sobre a Indulgência, ele tomou bons minutos falando sobre a Confissão Sacramental, descartando a confissão comunitária, e dizendo claramente que a única forma de conseguir a absolvição dos pecados é a Confissão Sacramental a um sacerdote. Menos mal, isso no mínimo descaracteriza a farsa de que a mera passagem pela Porta apaga os pecados e produz a Indulgência. E para um bom entendedor é suficiente. Falou bem, e assim que deve ser!
Então é preciso que estejamos todos bem atentos para os meandros cínicos das disposições que brotam do Vaticano neste antipontificado, e as disposições dos últimos meses realmente preocupam, porque apontam para a desgraça, não para a graça. O primeiro sinal foi dado com o verdadeiro “divórcio católico”, que entrou em vigor neste mês de dezembro, estabelecendo um rito fulminante e quase sumário para a obtenção da Declaração de Nulidade Matrimonial, abrindo a possibilidade para que os casais em segunda união que tenham cônjuge ainda vivo possam se Confessar, casar e poderem assim participar da Eucaristia. No fundinho da questão, embora esta coisa de rapidez, por experiência, digo que a Igreja teve grande parte – se não a maior – da culpa por ter concedido o Sacramento do Matrimônio, para pessoas absolutamente mal preparadas, mal catequizadas. Digamos então, deixa passar esta!
Óbvio que este divórcio católico caminha também no mesmo sentido da cínica misericórdia que eles estão defendendo, este arremedo que exclui a Justiça divina, pela concessão do perdão protestante e automático concedido pelos homens, sem considerar que este perdão começa pelos homens – vai primeiro acertar as contas com o teu irmão –,mas depois vai acertar tuas contas com Deus. Sem Ele nada feito! E este mesmo Deus não concedeu a Igreja um poder de passar por cima da Lei Dele, antes estabeleceu os princípios do perdão, que levam à verdadeira misericórdia. Ela brota de corações contritos e humilhados, de almas limpas e de joelhos no chão! Senão é JUSTIÇA!
Tome a sua Bíblia Católica e faça uma pesquisa: a Palavra Misericórdia está escrita em 263 passagens. Entretanto a Palavra Justiça consta 451 vezes. Como é que alguém pode ignorar que Deus é também Justo? Esta estatística anula qualquer pretensão do Vaticano de estabelecer um ano inteiro com “facilidades” para o perdão e a reconciliação, porque tudo é conduzido como se fosse para formar um fraterno clube de irmãos, apenas aqui na terra, pondo de lado o próprio Legislador Eterno, que é tratado no fundo como um carrasco, pois chega a falar em inferno. É como se eles dissessem: vamos resolver as coisas entre nós mesmos, e Deus que fique lá com sua velha Bíblia.
Será assim? Então vamos nos perdoar, maometanos e católicos, protestantes e budistas, ateus e comunistas, todos nós vivendo cada um na sua crença, sua vida, sua heresia, seus ódios, e nos perdoemos mutuamente, criando assim uma nova religião, para uma Nova Era, onde reinará um novo Avatar, o injustiçado Lúcifer, príncipe das trevas. Vamos agora deixar Jesus de lado e a Sua Lei, porque ele já teve 2000 mil anos de tempo para acertar o mundo, e veja o desastre em que Ele nos meteu. O mundo mudou, evoluiu, e não é mais possível nos atermos ao que Jesus disse naquele tempo, porque a Palavra Dele é ultrapassada e precisa de umas revisões. Que já estamos fazendo!
Em tudo o que vem de lá ultimamente, parece haver uma pressa, até angustiosa, de por em prática aquilo que está destacado no parágrafo acima, e isso certamente tem a ver com aquela passagem do Apocalipse, que diz assim: mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta (Ap 12, 12). Certamente tem a ver então também com aquele raio que se abateu sobre a Cúpula de São Pedro, no dia da eleição do atual líder do Vaticano. Não, aquilo não foi um “raio em céu sereno” como tentou escamotear certo cardeal, mas exatamente o cumprimento desta passagem do Apocalipse.
Tudo está vindo de atropelo, e sabemos já que muitas outras coisas estão sendo planejadas e já existem as comissões que discutem mudanças ainda mais drásticas. Para o ateu Sacalfari, Bergóglio deu a entender que “mais dia menos dia todos os que quiserem serão atendidos”, ele está dizendo, poderão receber a Eucaristia, e isso não somente os casais em segunda união, como também os pares homossexuais, e na mesma corrente todo tipo de pecador, porque ele alega que a Eucaristia não é um Sacramento para os sadios, mas para os doentes. Vejam que Bergoglio ainda não decidiu o que vai fazer, quando ao Sínodo, mas como preconizamos muitos padres já captaram a vontade dele, e já estão dando a comunhão aos casais em adultério, porque interpretam o desejo do seu papa, como lei acima da Divina.
Ora, como já explicamos tantas vezes, Eucaristia recebida em estado de pecado grave é Sacrilégio e, portanto é um veneno para a alma, não um viático que cura. E adultério é sim pecado grave, por 37 vezes condenado na Bíblia. Ademais, nós sabemos que a maior de todas as obras de caridade que alguém pode fazer é salvar uma alma! É levar uma pessoa para o caminho do Bem e da Verdade. Pelo efeito contrário, o mais nefando de todos os atos, o mais tenebroso de todos os pecados é exatamente levar alguém para a condenação eterna. É induzir alguém para o caminho do erro, o que pode custar também a alma de quem comete este pecado. E isso não é um ato de amor, mas de ódio! É exemplo das mães más, que não educam seus filhos! Se eles se perdem, elas vão junto!
Neste ato odioso se encaixa decididamente todo este abuso da misericórdia, que vem como uma imposição do homem a Deus, numa decisão unilateral e criminosa, que está levando milhões de católicos à apostasia, à perda da noção do pecado e até mesmo e a desconsiderar que ele existe, interferindo gravemente na salvação das almas. Então é nome da verdadeira caridade, que todos aqueles a quem Deus concedeu a imensa graça de compreender o pavoroso Mistério deste tempo final, são obrigados a alertar os seus irmãos, a sua família, seus filhos e parentes, também seus amigos, para que não caiam nesta cilada. Tudo deve cumprir o que está disposto em nosso Catecismo, aquele que foi editado por João Paulo II e o que foi disposto pela Igreja, até o fim do mandato de Sua Santidade o Papa Bento XVI.
Para que o leitor tenha uma certeza ainda maior do quanto isso é criminoso – visa o mal e não bem das almas – eu acabei de receber dos EUA um artigo, contendo o trabalho de um estudioso, que se ateve a explorar os detalhes do logotipo ou marca que representa o Ano da Misericórdia. Eu mesmo, a simples vista daquele desenho absurdo, me senti mal e percebi que há coisas erradas ali, mas o autor do estudo, Darwim Valenzuela, descobre nele muitos detalhes que o autor do desenho – o padre jesuíta Marko I. Rupnik – escondeu em sua obra, coisa que somente os olhos dos experts conseguem perceber e decifrar.
O artigo está em https://radiocristiandad.wordpress.com/2015/05/14/un-logo-sincretista-masonico-y-anticristiano/ - para aqueles que conseguem ler em espanhol. É estarrecedor. O desenho é uma verdadeira obra satânica, que contém tanto a marca do protestantismo, como do maometismo, do hinduísmo, do comunismo, e notadamente da maçonaria. Basta que o autor aponte para os detalhes e imediatamente “cai a ficha”. Coloquei no site, da mesma forma como recebi, e pode ser visto em <diversos>, logo abaixo neste site.
Penso que, uma vez que o amigo leitor entendeu o que está impresso naquela figura diabólica, não precisará de mais explicações sobre qual é o verdadeiro objetivo do “ano da misericórdia” e da “porta da misericórdia”. Mas mesmo assim devemos agradecer a Deus porque, para os que entendem tudo, e para aqueles que cumprirão com toda fidelidade as disposições especiais e essenciais para se obter a indulgência, será uma oportunidade de adquirir esta graça, no que, no meu simples entender, será um desagravo e uma cuspida na fuça de satanás, porque ao invés de causar um mal, produz um enorme bem. Mas somente para quem cumpre tudo certinho!
Se muitos conseguirem lucrar perfeitamente a indulgência, e as deixarem nas mãos de Deus para que Ele as aplique para as Almas do Purgatório, nós com absoluta certeza conseguiremos anular em grande parte os estragos que a besta pretende fazer com isso, nas hostes de Cristo. Deus pode aplicar tais graças para aqueles incautos que acharão ter conseguido a graça, mas terão sido enganados.
E assim, os que se confessam amiúde, que podem ir a Missa todos os dias, especialmente aqueles que residem próximos aos locais onde a “porta” for instalada pelos Bispos, podem adquirir todos os dias uma indulgência, - mas uma só por dia - no sentido acima, originando assim um dilúvio de graças que salvam e que redimem. De fato, Deus sempre tira um bem, de qualquer obra maligna que o diabo intente. Isso se chama: MISERICÓRDIA! (Aarão)