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02/08/2010
Dom Bosco


Visões - Dom Bosco
2/8/2010 15:39:39

Visões - Dom Bosco


VISÃO DE DOM BOSCO
(Retirado de diversos sites)

  Os dois pilares que sustentam a Igreja:
João Bosco, filho de Francisco Bosco e de Margarida Occhiena, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, em Becchi, minúsculo grupo de casas da pequena localidade de Murialdo, pertencente a Vila de Castelnuovo d'Asti (atualmente chamado Castelnuovo Dom Bosco), na região de Alto Monferrato, na Itália Setentrional. Desde criança manifestou o desejo de tornar-se padre. Em 25 de outubro de 1835, João recebe o hábito talal no Seminário de Chieri, e em 5 de junho de 1841, a ordenação sacerdotal. Veio a falecer em 31 de janeiro de 1888, aos 72 anos. A pedido do Papa Pio IX, São João Bosco registrou sua vida, suas obras, e as revelações recebidas, em seis cadernos, com o título de Memórias do Oratório de 1835 a 1885.
  Revelações sobrenaturais
Desde os nove anos, o santo teve contatos maravilhosos com o mundo sobrenatural.
Ele via o que é oculto para o resto dos homens, o mistério dos corações, os segredos das consciências, os pensamentos mais íntimos, e até o futuro das crianças e o fim de suas vidas.
Além disso, páginas inteiras de história, o caminho dos acontecimentos futuros, tudo isso ele lia com uma lucidez maravilhosa, com uma clarividência rara.
  O Sonho das duas colunas e o navio
Dom Bosco teve o sonho descrito abaixo em 1862, portanto antes da realização do Concílio Vaticano I, em 1870.
Damos aqui a versão do sonho tal qual se acha na famosa obra de Lemoyne: Memórias Autobiográficas de Dom Bosco, vol VII, pp.169 a 171.
Dom Bosco, no dia 26 de maio, havia prometido aos jovens que lhes contaria alguma coisa bonita no último ou no penúltimo dia do mês.
No dia 30 de maio, pois, contou, à noite, uma parábola ou semelhança, como ele quis chamá-la.
'Quero contar-lhes um sonho. É verdade que quem sonha não raciocina, todavia, eu, que lhes contaria até mesmo os meus pecados, se não tivesse medo de fazer que vocês todos fugissem e fazer cair a casa, lhes conto isso para utilidade espiritual de vocês.
O sonho, eu o tive há alguns dias.
Imaginem vocês estarem comigo numa praia do mar, ou antes, sobre um escolho isolado, e de não ver outro espaço de terra a não ser aquele que lhes está sob os pés.
Em toda aquela vasta superfície das águas se via uma multidão inumerável de navios em ordem de batalha, cujas proas eram terminadas por um agudo esporão de ferro em forma de lança, que, onde era dirigido, feria e traspassava qualquer coisa.
Estes navios estavam armados com canhões, carregados com fuzis e armas de todo gênero, com matérias incendiárias, e também com livros, e avançavam contra um navio muito maior e mais alto que todos eles.
Por meio do esporão, tentam chocar-se com ele, incendiá-lo, ou ao menos causar-lhe todo o dano possível.
Aquela nave majestosa, ricamente adornada, era escoltada por muitas navezinhas que recebiam dela os sinais de comando e executavam manobras para se defender das frotas adversárias.
O vento lhes era desfavorável e o mar agitado parecia favorecer os inimigos.
No meio da imensa extensão do mar elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, em cujos pés pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum (Auxílio dos Cristãos).
Sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e debaixo um outro cartaz com as palavras: Salus Cre
dentium (Salvação dos que crêem).

O Pontífice Romano, comandante supremo da grande nau, vendo o furor dos inimigos e a má situação em que se achavam as suas fiéis navezinha, decide reunir junto de si os pilotos dos navios auxiliares, para acordarem sobre o que se deveria fazer.
Todos os pilotos sobem e se reúnem em torno do Papa. Mantêm uma reunião, mas, enfurecendo-se cada vez mais o vento e a tempestade, eles são mandados de volta para dirigir seus próprios navios.
Ocorrendo um pouco de calmaria, o Papa reúne pela segunda vez em torno de si todos os pilotos, enquanto a nau capitania segue o seu curso. Mas a borrasca volta espantosa.
O Papa permanece no timão, e todos os seus esforços são dirigidos a levar a nau para o meio daquelas duas colunas, de cujo cimo pendem, em toda a volta delas, muitas âncoras e grossos ganchos presos a correntes.
Os navios inimigos manobram para assaltá-la, e empregam todos os meios possíveis para detê-la e fazê-la afundar, algumas com livros e escritos; outras procurando lançar a bordo as matérias incendiárias de que estão cheias; outras com os canhões, com os fuzis, e com os esporões.
O combate se torna cada vez mais encarniçado.
As proas inimigas se chocam violentamente com o navio do Pontífice, mas seus esforços e seu ímpeto se revelam inúteis.
Em vão repetem o ataque e esgotam seu poder e munições.
A grande nau prossegue segura e ilesa seu caminho. Ocorre por vezes que os golpes formidáveis descarregados em seus flancos abrem largas e profundas brechas, mas em seguida sopra um vento e as brechas se fecham e os furos se obstruem.
E explodem os canhões dos assaltantes, despedaçam-se os fuzis, e todas as outras armas e os esporões; são destruídos muitos navios que se afundam no mar.
Então, os inimigos, furibundos, começam a combater com armas brancas; e com as mãos, com os punhos, com blasfêmias e com maldições.
Eis que o Papa, ferido gravemente, cai.
Os que estão junto a ele correm a ajudá-lo e o levantam, mas o Papa é ferido pela segunda vez, cai de novo e morre.
Um grito de alegria e de vitória ressoa entre os inimigos; sobre os seus navios se dá um louco frenesi.
Mas tão logo morto o Pontífice, um outro Papa o substitui em seu posto.
Os pilotos reunidos o elegeram tão subitamente que a notícia da morte do Papa chegou com a notícia da eleição do sucessor.
Os adversários começam a perder o ânimo.
O novo Papa dispersa e supera todos os obstáculos e guia o navio até as duas colunas.
Chegando junto a elas, o ata com uma corrente que pendia da proa a uma âncora da coluna sobre a qual estava a Hóstia; e com uma outra corrente que pendia da popa o ata a uma outra âncora, que pendia da coluna sobre a qual estava colocada a Virgem Imaculada.
Então, aconteceu uma grande reviravolta.
Todos os navios, que até aquele momento tinham combatido a nau do Papa, fogem, se dispersam, se chocam entre si e se despedaçam. Uns naufragam e arrastam a outros.
Muitas navezinhas que tinham combatido valorosamente com o Papa se aproximam das duas colunas atando-se a elas com correntes. Muitas outras naus que por temor tinham se afastado e se encontravam a grande distância ficam prudentemente observando, até que, desaparecidos nos abismos do mar os restos de todos os navios destroçados, com grande vigor vogam em direção daquelas duas colunas, onde, chegando, se prendem aos ganchos pendentes das mesmas colunas, e aí ficam tranqüilas e seguras, junto com a nau principal, sobre a qual está o Papa. No mar se produz uma grande calma.
Dom Bosco, neste ponto, interrogou Dom Rua: 'Que pensa você deste relato?'

Dom Rua respondeu: 'Parece-me que a nau do Papa seja a Igreja, da qual ele é o chefe: os navios, os homens, o mar são este mundo.
Aqueles que defendem o grande navio são os bons afeiçoados à Santa Sé, os outros são os seus inimigos que com toda sorte de armas tentam aniquilá-la. As duas colunas de salvação me parece que sejam a devoção a Maria Santíssima e ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
Dom Rua não disse nada sobre o Papa caído e morto, e Dom Bosco calou-se também sobre isso.
Somente acrescentou: 'Disseste bem. É preciso somente corrigir uma expressão: as naus dos inimigos são as perseguições [à Igreja].
Preparam-se gravíssimos sofrimentos para a Igreja.
O que até agora aconteceu é quase nada comparado com aquilo que deve acontecer.
Os seus inimigos são figurados pelos navios, que tentam afundar, se pudessem, a nau capitania.
Só restam dois meios para salvar-se entre tanta confusão: a devoção a Maria Santíssima e a freqüência à Comunhão.
Todos devemos nos empenhar em os empregarmos e fazer com que sejam empregados em toda parte, e por todos.



OBS. Esta visão tem a ver certamente com os últimos quatro papas conforme a profecia de São Malaquias. O Papa João Paulo 1 que foi assassinado, o Papa João Paulo II que foi ferido, e o Papa Bento XVI, que foi eleito as pressas, não dando tempo de o inimigo reagir. Depois dele o último Pedro, que aportará a nau da Igreja católica, a ÚNICA IGREJA no ÚNICO PORTO seguro.



Nada precisamos temer, as outras todas, seitas ou religiões, desaparecerão da face da terra. Quando tudo terminar, a única entidade do mundo que estará de pé e a Igreja de Jesus, a que está firmada na rocha de Pedro, e tem Pedro no leme. Esta nau é a única que tem Jesus como Comandante. As outras todas, tem comandantes humanos e o Santo viu bem o que acontecerá com todas elas, sem excessão.  
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        Vários foram os sonhos proféticos de Dom Bosco, que por diversas vezes previu a morte de personalidades. Em um destes sonhos proféticos, ainda bem jovem, Dom Bosco se via fazendo um dever de latim; ao acordar escreveu o mesmo e pediu a ajuda de um padre para traduzi-lo. Na aula seguinte este texto foi ditado, e Dom Bosco obteve ótimo desempenho. Sobre este dom, afirmava o próprio santo: - “Embora a bondade de Deus tenha sido generosa para comigo, jamais pretendi conhecer ou realizar coisas sobrenaturais”.
        Uma de suas profecias é a dos plenilúnios. Diz a profecia:
        “Quatrocentos dias após o mês das flores que terá duas luas cheias, a revolução será proclamada na Itália. Duzentos dias depois, o Papa será obrigado a deixar Roma e andará errante durante cem dias, depois do que regressará à sua capital e cantará em São Pedro o Te Deum de Salvação”.
        Dom Bosco escreve que em 1870 se encontrou como que numa ‘realidade sobrenatural’, e ouviu uma voz que lhe informou fatos futuros. Eis algumas partes do que ouviu:
        “.... Agora a voz do céu é para o Pastor dos Pastores: ‘Tu estás na grande conferência com os teus assessores, mas o inimigo do bem não fica quieto um instante. Ele estuda e pratica todas as artes contra ti. Semeará a discórdia entre os teus assessores, criará inimigos entre os meus filhos.
        As potências do século vomitarão fogo e gostariam que as palavras fossem sufocadas na garganta dos guardiões da minha lei. Isso não acontecerá. ...
        ... Que farei? Baterei nos pastores, dispensarei o rebanho para que os sentados na cadeira de Moisés procurem bons pastos e o rebanho, docilmente, ouça e se alimente.
        Mas sobre o rebanho e sobre os pastores pesará minha mão. A carestia e a peste farão com que as mães chorem o sangue dos filhos e dos maridos mortos em terra inimiga.
        E de ti, Roma, que será? Roma ingrata, Roma efeminada, Roma soberba. Tu chegaste a tal ponto que não procuras outra coisa, nem nada mais admiras em teu soberano senão o luxo, esquecendo que sua glória verdadeira está sobre o monte Gólgota. ...
        Roma! ... Eu irei a ti quatro vezes. Na primeira golpearei as tuas terras e os seus habitantes. Na segunda, levarei a destruição e o extermínio até os teus muros. Não abres ainda os olhos?
        Virei a terceira vez e derrubarei as defesas e os defensores e ao comando do Pai seguirá o reino do terror, do medo e da desolação. Mas os meus sábios fogem. A minha lei continua sendo pisada. Por isso farei a quarta visita.
        A guerra, a peste e a fome são flagelos com os quais serão castigadas a soberba e a malícia dos homens.  ...’ ”

        Outro sonho profético de Dom Bosco:
        “ ... Naquele momento, viu-se uma multidão de homens, mulheres, velhos, crianças, monges, monjas e sacerdotes, tendo à frente o Santo Padre, sair do Vaticano ordenando-se como se fosse uma procissão. ...
    &n
bsp;   Nesse meio tempo, chegou-se a uma pequena praça coberta de mortos e feridos, vários dos quais pediam conforto insistentemente.
        Depois de ter caminhado por um espaço correspondente a duzentos nasceres do sol, cada um percebeu que não estava mais em Roma. ... Depois, quando pôs os pés na cidade santa, começou a chorar ante a aflição demonstrada pelos cidadãos, muitos dos quais haviam morrido. De volta a São Pedro, cantou o Te Deum ... As cidades, as vilas, os campos tinham sua população bastante diminuída. A terra estava pisada como se tivesse passado um furacão, um temporal, o granizo, e as pessoas iam umas ao encontro das outras dizendo com a alma comovida: Est Deus in Israel.
        Do início do exílio até o Te Deum, o sol levantou-se duzentas vezes. Todo o tempo que passou durante a realização desses fatos corresponde a quatrocentos surgires do sol”.

        Outra profecia :
        “Guerras entre os príncipes e súditos, entre o dogma e o erro, a luz e as trevas, o pobre e o rico. - Um grandioso acontecimento se está preparando no céu, para fazer pasmar a gente. - Far-se-á uma grande reforma entre todas as nações, e o mundo irá misturar-se como um oceano ... Russos, alemães, prussianos, cossacos, persas, polacos, franceses e italianos farão uma mistura, e lá na China e na Índia findará a rebeldia. ... Nunca o grande marulho se afervorou tão forte, nunca se viu um lobo desta espécie. ... A Rússia e a Inglaterra tornar-se-ão católicas. A Itália será pacificada, e o Turco cairá por terra. Conquistarão os lugares da Santa Palestina, e no alto das cúpulas erguer-se-á a Cruz Latina. - Depois, paz universal”.




        Em 1883 Dom Bosco teve outro sonho profético, devidamente registrado em suas anotações. Neste, ele viajava por toda a América do Sul. Mas o principal desta profecia é o que seria referente ao planalto central brasileiro:
        “... Eu enxergava nas vísceras das montanhas e nas profundas da planície. Tinha, sob os olhos, as riquezas incomparáveis dessas regiões, as quais, um dia, serão descobertas. Eu via numerosos minérios de metais preciosos, jazidas inesgotáveis de carvão de pedra, de depósitos de petróleo tão abundantes, como jamais se acharam noutros lugares.
        Mas não era tudo. Entre os graus 15 e 20, existia um seio de terra bastante largo e longo, que partia de um ponto onde se formava um lago. E então uma voz me disse, repetidamente: ‘Quando vierem escavar os minerais ocultos no meio destes montes, surgirá aqui a Terra da Promissão, fluente de leite e mel. Será uma riqueza inconcebível’.”

  Observa-se que entre os graus 15 e 20, na América do Sul, há pequenos trechos de terra do Peru e do Chile, algo da Bolívia e grande extensão de terra brasileira, onde se encontra Brasília. A tradução acima desta profecia foi de Monteiro Lobato.
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Os corvos e os meninos; quedas nos pecados —1864
Conta a Crônica de Dom Ruffino:
"Nos dia 14 de abril, (São) João Dom Bosco falou de noite com os estudantes e, ao dia seguinte, aos artesãos também, depois das orações.
Relatou em tal ocasião os dois sonhos seguintes que teve, um antes e o outro depois dos Exercícios Espirituais. Assegurava o (Santo) que aqueles sonhos produziram-lhe um profundo terror.
Era a noite precedente à Dominica in Albis, e pareceu encontrar-me no balcão de minha habitação vendo como os jovens se divertiam. Quando eis aqui que vejo aparecer um enorme tecido branco que cobria todo o pátio, debaixo do qual os jovens continuavam seus jogos. Enquanto contemplava aquela cena, vejo uma grande quantidade de corvos que começaram a voar sobre o tecido, a girar por uma parte e por outra até que introduzindo-se pela extremidade do mesmo, jogaram-se sobre os moços para picar-lhes.
O espetáculo que se ofereceu a minha vista foi desolador: a uns tiravam os olhos; a outros picavam a língua, fazendo-lhe mil pedaços; a este davam bicadas na frente e a aquele outro feriam o coração. Mas, o que mais admiração causava, era como eu me dizia mesmo, que nenhum dos jovens gritava ou se lamentava, mas sim todos permaneciam indiferentes, como insensíveis, sem tentar sequer defender-se.
— Estou sonhando — me dizia a mim mesmo — ou estou acordado? É possível que estes se deixem ferir sem lançar um grito de dor?
Mas ao momento senti um clamor geral e depois vejo os feridos que começam a agitar-se, que gritam, que fazendo grande ruído se separam os uns dos outros. Maravilhado ante aquele espetáculo, comecei a pensar no significado de quanto via.
—Talvez, — pensava em mim — como é na sábado in Albis, o Senhor me quer dar a entender seu desejo de nos cobrir a todos com sua graça. Esses corvos serão os demônios que assaltam aos jovens.
Mas, qual não seria minha surpresa, ao comprovar que na segunda-feira diminuíam as Comunhões, na terça-feira muito mais e na quarta-feira de uma maneira alarmante; até o ponto de que, mediada a Missa, já tinha terminado de confessar.
Nada quis dizer, pois estando próximos os Exercícios Espirituais esperava que tudo ficaria solucionado.
Ontem, 13 de abril, tive outro sonho. Com o passar do dia tinha estado confessando; portanto, minha imaginação estava ocupada com o pensamento das almas
dos jovens, como o está quase sempre. De noite fui descansar, mas não podia fazê-lo; estava meio dormido, meio acordado, até que ao fim fiquei adormecido.

Então, pareceu-me encontrar-me outra vez no balcão seguindo com a vista o recreio dos jovens.
Vi todos aqueles que tinham sido feridos pelos corvos e os observei atentamente. Mais, de repente, apareceu um personagem com um vaso cheio de um bálsamo numa mão. Ia acompanhado de outro que levava um pano. Ambos dedicaram-se a curar as feridas dos jovens, as quais, ao contato com o bálsamo, ficavam imediatamente cicatrizadas. Houve, entretanto, alguns que ao ver aqueles dois personagens aproximar-se, separaram-se deles e não quiseram ser curados. E, o que mais me desagradou, foi que os tais formavam um número bastante respeitável. Preocupei-me de escrever seu nome em uma parte de papel, pois os conhecia todos, mas enquanto o fazia despertei e encontrei-me sem o papel.
Contudo, fiz um esforço para retê-los na memória, e guarda a lembrança de quase todos. Talvez poder-me-ia esquecer de algum, mas acredito que seriam contados. Agora irei falando, pouco a pouco, com os interessados e procurarei induzir-lhes a sanar de suas feridas.
Dêem a importância que queiram a este sonho; o que lhes posso assegurar é que se lhe emprestarem plena fé não causarão prejuízo algum a suas almas.
Recomendo-lhes encarecidamente que estas coisas não saiam do Oratório. Eu o conto todo, mas desejo que tudo permaneça em casa.
O Cronista não faz comentário algum sobre este sonho, nem oferece nenhuma outra explicação, talvez considerando que as palavras do relato exposto por (São) João Dom Bosco oferecem já em si uma interpretação.
(M. B. Volume VII, págs. 649-650)
 




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